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Javier Milei não é o problema da Argentina
O socialismo peronista e kirchnerista é

Economia
Zona do Euro: um exemplo do fiasco do keynesianismo
As projeções não são nada boas para o continente
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Algo que eu observo. Até uns 12 anos atrás, a reforma monetária proposta pelos economistas ligados à Escola Austríaca seria a a adoção de um padrão ouro puro. Mas nos últimos anos (acho que de 2014 pra cá), mudaram o discurso. Ora propõem a livre ciruclação de moedas estrangeiras, ora propõem a dolarização (como no caso do candidato argentino, Javier Milei), ora propõem um Currency Board, ora propõem que a moeda nacional seja atrelada ao dólar (como ocorria nos primeiros anos do Plano Real). Ou seja, a cada momento, afrouxam mais a política monetária. Ninguém propõe publicamente um retorno ao padrão ouro, como ocorria antes. Nem sequer um Currency Board com o ouro. Eu queria saber por que? O que aconteceu? O que mudou? Por que mudaram o discurso? Será que é porque seria muito antiquado discutir o padrão ouro hoje?
Não demora e, depois de acordar, você terá que ir a um terminal dentro da sua casa para consultar qual vestimenta e alimentação está programada para você naquele dia. Com dados fornecidos pelo leviatã, claro. A mensagem de abertura na tela será: "bem vindo a este dispositivo, que pessoas preocupadas com você forneceram gratuitamente ".
Estatístico, eu tenho impressão que você está criando alguns espantalhos no meu comentário, nem parece que leu. Eu não nego que às prisões tenham influenciado na redução de crimes violentos, mas é questionável o nível da influência. À maior parte dos crimes já estavam caindo do período 1992 para frente, de 1996 começou à haver uma queda acentuada dos crimes violentos, e isso, como eu já expliquei anteriormente, se deve ao fato da tecnologia da polícia estadunidense ter aumentado e se modernizado, junto com diversos fatores socioeconômicos e demográficos, como redução do uso de drogas, envelhecimento da população, etc. O problema do sistema carcerário tanto nos EUA quanto no Brasil não solucionam o problema por um todo: é necessário um sistema jurídico e policial inteligente para que tudo ocorra de forma funcional, caso contrário às prisões estarão lotando cada vez mais, criando problemas sociais e políticos. À solução defenitiva? Não existe uma, mas endurecimento das regras contra criminosos, justiça aplicada de forma ética, e defesa privada são algumas das respostas, somadas com desenvolvimento econômico e demográfico. O que eu discordo de ti é no ponto de colocar tudo na mesma caixa sem fazer uma análise profunda do assunto. No Canadá não houve qualquer aumento do encarceramento, mas mesmo assim crimes em geral, assim como os violentos, reduziram mesmo sem haver muitos políciais na rua, será que foi por mágica?
"escola austriaca e teoria libertária são coisas diferentes. Portanto, não pense que todo signatário da escola austriaca vai usar seu tempo em destruir o Estado, pq convenhamos, isso não vai acontecer, mesmo que eu gostasse da ideia" Isso eu sei, já debati com muita gente. Quanto ao Estado ser destruído ou não, isso é um ideal, e ao meu ver, de acordo com às teorias libertarias e econômicas da escola Áustriaca, o mais correto à se fazer - Eu também acho um "ancapistão" improvável de acontecer, principalmente nesse século, mas qual é o sentido em ficar repetindo isso? -. E como eu disse anteriormente, eu não sou radical, estou simplesmente olhando para o lado mais ético das coisas: O estado é uma organização inerentemente criminosa, e quem se beneficia dele, seja por meio de títulos do tesouro ou de benefícios governamentais, não é tão diferente de seus membros, pois tais atos apenas o legitimizam, assim como emprestar dinheiro para criminosos realizarem suas ações também é algo antiético. Por mim você pode defender o que quiser, mas isso não me tira à liberdade de discordar dr qualquer opinião.
A imprensa associar Milei à desvalorização é natural e é uma prática comum da imprensa de associar notícias ruins a políticos não-esquerdistas. Vejamos a imprensa como um setor altamente ideológico de esquerda, infelizmente. Os anunciantes deveriam se preocupar com a imprensa que financiam, mas não o fazem. Entretanto, acredito que o maior problema da Argentina são os argentinos. Não vou culpar a democracia mas sim o eleitorado argentino que insiste em votar em políticos que prometem benesses. Essa cultura local, a meu ver, impede que qualquer cura seja definitiva para o problema monetário do país. Cabe a Milei, se eleito, ser objetivo e alcançar conquistas, entre as quais espero que esteja a remoção de barreiras para a iniciativa empresarial, pois, afinal o que põe comida na mesa é a produzir. Ademais, controle da inflação é uma tarefa interminável e, só será duradouro enquanto perdurar como cultura do país
Primeiro, toda nossa comunidade acadêmica é funcionalismo público, direta ou indiretamente. Isso basta para explicar a predominância da esquerda. As chances de Milei ganhar a eleição parecem maiores que as de concluir a dolarização. Não estou torcendo contra, pelo contrário, votaria nele se fosse argentino. Mas é ilusão achar que os problemas monetários serão resolvidos da noite pro dia, sem um processo de mudança de muitos anos. Mas torço para que ele ganhe e consiga alguns avanços.
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Não demora e, depois de acordar, você terá que ir a um terminal dentro da sua casa para consultar qual vestimenta e alimentação está programada para você naquele dia. Com dados fornecidos pelo leviatã, claro. A mensagem de abertura na tela será: "bem vindo a este dispositivo, que pessoas preocupadas com você forneceram gratuitamente ".
Estatístico, eu tenho impressão que você está criando alguns espantalhos no meu comentário, nem parece que leu. Eu não nego que às prisões tenham influenciado na redução de crimes violentos, mas é questionável o nível da influência. À maior parte dos crimes já estavam caindo do período 1992 para frente, de 1996 começou à haver uma queda acentuada dos crimes violentos, e isso, como eu já expliquei anteriormente, se deve ao fato da tecnologia da polícia estadunidense ter aumentado e se modernizado, junto com diversos fatores socioeconômicos e demográficos, como redução do uso de drogas, envelhecimento da população, etc. O problema do sistema carcerário tanto nos EUA quanto no Brasil não solucionam o problema por um todo: é necessário um sistema jurídico e policial inteligente para que tudo ocorra de forma funcional, caso contrário às prisões estarão lotando cada vez mais, criando problemas sociais e políticos. À solução defenitiva? Não existe uma, mas endurecimento das regras contra criminosos, justiça aplicada de forma ética, e defesa privada são algumas das respostas, somadas com desenvolvimento econômico e demográfico. O que eu discordo de ti é no ponto de colocar tudo na mesma caixa sem fazer uma análise profunda do assunto. No Canadá não houve qualquer aumento do encarceramento, mas mesmo assim crimes em geral, assim como os violentos, reduziram mesmo sem haver muitos políciais na rua, será que foi por mágica?
"escola austriaca e teoria libertária são coisas diferentes. Portanto, não pense que todo signatário da escola austriaca vai usar seu tempo em destruir o Estado, pq convenhamos, isso não vai acontecer, mesmo que eu gostasse da ideia" Isso eu sei, já debati com muita gente. Quanto ao Estado ser destruído ou não, isso é um ideal, e ao meu ver, de acordo com às teorias libertarias e econômicas da escola Áustriaca, o mais correto à se fazer - Eu também acho um "ancapistão" improvável de acontecer, principalmente nesse século, mas qual é o sentido em ficar repetindo isso? -. E como eu disse anteriormente, eu não sou radical, estou simplesmente olhando para o lado mais ético das coisas: O estado é uma organização inerentemente criminosa, e quem se beneficia dele, seja por meio de títulos do tesouro ou de benefícios governamentais, não é tão diferente de seus membros, pois tais atos apenas o legitimizam, assim como emprestar dinheiro para criminosos realizarem suas ações também é algo antiético. Por mim você pode defender o que quiser, mas isso não me tira à liberdade de discordar dr qualquer opinião.
A imprensa associar Milei à desvalorização é natural e é uma prática comum da imprensa de associar notícias ruins a políticos não-esquerdistas. Vejamos a imprensa como um setor altamente ideológico de esquerda, infelizmente. Os anunciantes deveriam se preocupar com a imprensa que financiam, mas não o fazem. Entretanto, acredito que o maior problema da Argentina são os argentinos. Não vou culpar a democracia mas sim o eleitorado argentino que insiste em votar em políticos que prometem benesses. Essa cultura local, a meu ver, impede que qualquer cura seja definitiva para o problema monetário do país. Cabe a Milei, se eleito, ser objetivo e alcançar conquistas, entre as quais espero que esteja a remoção de barreiras para a iniciativa empresarial, pois, afinal o que põe comida na mesa é a produzir. Ademais, controle da inflação é uma tarefa interminável e, só será duradouro enquanto perdurar como cultura do país
Primeiro, toda nossa comunidade acadêmica é funcionalismo público, direta ou indiretamente. Isso basta para explicar a predominância da esquerda. As chances de Milei ganhar a eleição parecem maiores que as de concluir a dolarização. Não estou torcendo contra, pelo contrário, votaria nele se fosse argentino. Mas é ilusão achar que os problemas monetários serão resolvidos da noite pro dia, sem um processo de mudança de muitos anos. Mas torço para que ele ganhe e consiga alguns avanços.