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<p>N&atilde;o h&aacute; como afirmar que o sistema n&atilde;o &eacute; capitalista, pois isso vai de frente ao conceito. Se os meios de produ&ccedil;&atilde;o (capital) est&atilde;o sob controle de pessoas f&iacute;sicas e a sua acumula&ccedil;&atilde;o (capital) resulta em acumula&ccedil;&atilde;o de poder, ent&atilde;o o sistema &eacute; "capital"ismo.</p> <p>Voc&ecirc; associa a palavra "poupar" denotativa de "negativo"?!!!! Curioso. Eu acho muito positivo poupar!! Inclusive, m&atilde;o de obra. O problema &eacute; o efeito colateral.<br />Acontece que, &agrave; medida que as tecnologias de produ&ccedil;&atilde;o se tornam mais intensivas em automa&ccedil;&atilde;o, elas v&atilde;o substituindo a m&atilde;o de obra. At&eacute; a 3&ordf; revolu&ccedil;&atilde;o industrial, o setor de servi&ccedil;os absorvia a m&atilde;o de obra desnecess&aacute;ria &agrave; ind&uacute;stria, nos pa&iacute;ses centrais. J&aacute; nos pa&iacute;ses perif&eacute;ricos, esse movimento era mais prec&aacute;rio devido ao baixo n&iacute;vel de instru&ccedil;&atilde;o da m&atilde;o de obra. Nesse &uacute;ltimo caso, a automa&ccedil;&atilde;o j&aacute; gerou seus problemas estruturais.</p> <p>Mas agora, na chamada 4&ordf; revolu&ccedil;&atilde;o (segue a automa&ccedil;&atilde;o mais intensa associada &agrave; intelig&ecirc;ncia artificial), o setor de servi&ccedil;os vai sendo invadido pela automa&ccedil;&atilde;o, o que tende a gerar desemprego em massa nesse setor. S&oacute; que dessa vez n&atilde;o h&aacute; um setor acima do de servi&ccedil;os com n&deg; de postos de trabalho suficiente para absorver a m&atilde;o de obra dispensada do setor de servi&ccedil;os. E agora, mesmo os pa&iacute;ses centrais se v&ecirc;m diante de um problema potencial.</p> <p>Novos postos de trabalho s&atilde;o originados pelo surgimento das novas tecnologias? Sim, mas devido &agrave; pr&oacute;pria natureza da atividade, associada &agrave; pr&oacute;pria tecnologia (IA) o n&deg; de vagas &eacute; menor. E esse movimento tende a se retroalimentar no tempo.</p> <p>Em momento algum fiz qualquer ju&iacute;zo de valor da concorr&ecirc;ncia. Apenas afirmei que a concorr&ecirc;ncia acelera a asfixia do sistema pela compress&atilde;o dos per&iacute;odos de amortiza&ccedil;&atilde;o do estoque de capital e que isso vem causando uma queda tendencial nas taxas internas de retorno agregadas do sistema.</p> <p>A tecnologia &eacute; muito bem vida, mas h&aacute; um efeito colateral no sistema. Esse movimento continuar&aacute;, e por isso:</p> <p>N&Atilde;O H&Aacute; SA&Iacute;DA PELA ORDEM CAPITALISTA!!!</p>
Lietzhel Vierner | Einstein foi o maior físico, mas era economicamente analfabeto
20/11/2024
<p><em>"... o Estado mant&eacute;m o sistema "respirando por aparelhos..."</em> - Vc acertou aqui, mas cometeu o erro de chamar isso de capitalismo. Se o estado injeta na economia dinheiro fabricado a partir do nada, isso &eacute; o oposto do capitalismo de livre mercado. Chame de "capitalismo de compadres", se quiser.</p> <p>O resto de seu coment&aacute;rio &eacute; o que se costuma chamar de fanfic: uma historinha onde as id&eacute;ias parecem fazer sentido, mas n&atilde;o t&ecirc;m nenhuma base na realidade e nenhuma sustenta&ccedil;&atilde;o por dados; s&atilde;o baseadas em dogmas.</p> <p>O primeiro se revela na express&atilde;o "tecnologias poupadoras de m&atilde;o-de-obra". Acreditar nisso implica acreditar que o mundo era melhor e mais pr&oacute;spero quando se usavam enxadas no lugar de tratores, bois no lugar de caminh&otilde;es, ou lenha e carv&atilde;o no lugar de eletricidade. A tecnologia substitui empregos penosos e insalubres por empregos menos penosos, menos insalubres e mais bem-pagos. Pergunte a um trabalhador do setor metal&uacute;rgico se ele prefere voltar a trabalhar usando martelo e bigorna no lugar de prensas e tornos.</p> <p>O segundo dogma &eacute; baseado na id&eacute;ia de que concorr&ecirc;ncia &eacute; algo ruim e causa "preju&iacute;zos". N&atilde;o, na verdade, a concorr&ecirc;ncia &eacute; o motor da inova&ccedil;&atilde;o e do progresso. Sim, novas tecnologias substituem as antigas, e m&aacute;quinas tornam-se obsoletas quando m&aacute;quinas mais modernas surgem, mas isso n&atilde;o &eacute; ruim: pelo contr&aacute;rio, trazem ganhos de produtividade que se traduzem em produtos mais abundantes e mais baratos. A sociedade como um todo ganha, o empres&aacute;rio que planejou mal ter&aacute; que "correr atr&aacute;s" ou ser&aacute; substitu&iacute;do por outro empres&aacute;rio - &eacute; assim que a economia evolui. Sem isso, ainda estar&iacute;amos usando as m&aacute;quinas a vapor do James Watt e os teares do Jacquard.</p>
Ex-microempresario | Einstein foi o maior físico, mas era economicamente analfabeto
19/11/2024