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<p>### Mudan&ccedil;as na Reforma Tribut&aacute;ria e Seu Impacto no Cen&aacute;rio Descrito</p> <p>&nbsp;</p> <p>A reforma tribut&aacute;ria brasileira, aprovada via Emenda Constitucional 132/2023 e em fase avan&ccedil;ada de regulamenta&ccedil;&atilde;o em setembro de 2025 (com vota&ccedil;&atilde;o prevista para 17 de setembro no Senado), concentra-se principalmente na simplifica&ccedil;&atilde;o e moderniza&ccedil;&atilde;o dos impostos sobre o consumo, que representam a maior fatia da carga tribut&aacute;ria criticada no texto (como ICMS, ISS, PIS, COFINS e IPI). Ela n&atilde;o altera diretamente os impostos sobre renda (IRPF, IRPJ), propriedade (IPTU, IPVA) ou contribui&ccedil;&otilde;es sociais (INSS, FGTS), nem resolve a inefici&ecirc;ncia na presta&ccedil;&atilde;o de servi&ccedil;os p&uacute;blicos &mdash; que depende de reformas no gasto p&uacute;blico. A implementa&ccedil;&atilde;o come&ccedil;a em janeiro de 2026, com per&iacute;odo de transi&ccedil;&atilde;o at&eacute; 2033, e visa manter a carga tribut&aacute;ria total em torno de 35% do PIB, mas distribu&iacute;da de forma mais equitativa e menos regressiva.</p> <p>&nbsp;</p> <p>No geral, o cen&aacute;rio de "60% da renda absorvidos pelo Estado" e mais de 90 modalidades de cobran&ccedil;a n&atilde;o muda radicalmente de imediato: a voracidade arrecadat&oacute;ria persiste, e os servi&ccedil;os prec&aacute;rios (sa&uacute;de, seguran&ccedil;a, infraestrutura) n&atilde;o s&atilde;o abordados. No entanto, h&aacute; avan&ccedil;os na simplifica&ccedil;&atilde;o, reduzindo distor&ccedil;&otilde;es como a "guerra fiscal" entre estados e o efeito cascata (tributos sobre tributos), o que pode aliviar o pequeno empres&aacute;rio e o cidad&atilde;o comum no dia a dia. Abaixo, destaco as principais mudan&ccedil;as e seus impactos no texto.</p> <p>&nbsp;</p> <p>#### 1. **Simplifica&ccedil;&atilde;o dos Impostos sobre Consumo: Menos Modalidades e Burocracia**</p> <p>&nbsp; &nbsp;- **O que muda:** Cinco tributos principais (PIS, COFINS, IPI, ICMS e ISS) s&atilde;o unificados em dois: a Contribui&ccedil;&atilde;o sobre Bens e Servi&ccedil;os (CBS, federal) e o Imposto sobre Bens e Servi&ccedil;os (IBS, estadual e municipal), formando um IVA dual n&atilde;o cumulativo. Isso elimina o "cipoal de normas" para consumo, com uma al&iacute;quota-padr&atilde;o &uacute;nica (estimada em 26,5% a 28%, ajust&aacute;vel pelo Senado) e emiss&atilde;o de uma &uacute;nica nota fiscal eletr&ocirc;nica. Surge tamb&eacute;m o Imposto Seletivo (IS), sobre produtos nocivos (cigarros, &aacute;lcool, bebidas a&ccedil;ucaradas, combust&iacute;veis), com al&iacute;quotas progressivas.</p> <p>&nbsp; &nbsp;- **Impacto no cen&aacute;rio:** Reduz a complexidade listada no texto (de 90+ modalidades para menos no consumo, que &eacute; o cerne da cr&iacute;tica). O pequeno neg&oacute;cio com 4 funcion&aacute;rios e R$ 25 mil de lucro bruto, por exemplo, deixa de lidar com m&uacute;ltiplas al&iacute;quotas de ICMS/ISS/PIS, simplificando contabilidade e reduzindo custos burocr&aacute;ticos. Para a fam&iacute;lia, menos "tributos embutidos em tudo que consome". No entanto, taxas como coleta de lixo, alvar&aacute; e fiscaliza&ccedil;&atilde;o permanecem inalteradas.</p> <p>&nbsp;</p> <p>#### 2. **Manuten&ccedil;&atilde;o da Carga Tribut&aacute;ria, mas com Medidas de Al&iacute;vio para Baixa Renda**</p> <p>&nbsp; &nbsp;- **O que muda:** A carga sobre consumo &eacute; preservada (n&atilde;o aumenta nem diminui drasticamente), mas ganha mecanismos redistributivos: cashback (devolu&ccedil;&atilde;o de 100% da CBS e pelo menos 20% do IBS em bens essenciais como &aacute;gua, energia e g&aacute;s para fam&iacute;lias no Cad&Uacute;nico); al&iacute;quota zero na cesta b&aacute;sica (arroz, feij&atilde;o, leite); redu&ccedil;&atilde;o de 60% em outros alimentos; e isen&ccedil;&otilde;es em medicamentos e itens de higiene. Para empresas, regimes especiais para setores como fuels e turismo, e cria&ccedil;&atilde;o do "nanoempreendedor" (faturamento at&eacute; R$ 40,5 mil/ano, optando por IVA sem contribui&ccedil;&atilde;o previdenci&aacute;ria).</p> <p>&nbsp; &nbsp;- **Impacto no cen&aacute;rio:** Na simula&ccedil;&atilde;o da fam&iacute;lia (renda R$ 5 mil + empresa R$ 25 mil, total R$ 30 mil, tributos R$ 17,8 mil ou ~60%), os R$ 1.400 em "impostos sobre consumo embutidos" e R$ 6 mil na tributa&ccedil;&atilde;o da empresa (Simples/Lucro Presumido) podem cair ligeiramente com o IVA n&atilde;o cumulativo e cashback &mdash; especialmente se a fam&iacute;lia se enquadrar no Cad&Uacute;nico, devolvendo parte dos R$ 350-550 em IRPF/INSS via benef&iacute;cios indiretos. Para o pequeno empres&aacute;rio, o Simples Nacional &eacute; parcialmente preservado, mas exige adapta&ccedil;&atilde;o (revis&atilde;o de pre&ccedil;os e sistemas eletr&ocirc;nicos), sem elevar a carga em 2025. A cr&iacute;tica de "trabalhar mais para o Estado que para a fam&iacute;lia" ameniza um pouco, mas os encargos trabalhistas (R$ 7 mil + R$ 2 mil INSS patronal) e IPTU/IPVA (R$ 550) seguem intocados, mantendo a press&atilde;o em ~50-60% efetiva.</p> <p>&nbsp;</p> <p>#### 3. **Regras Unificadas para Penalidades e Conflitos, com Foco em Conformidade**</p> <p>&nbsp; &nbsp;- **O que muda:** Infra&ccedil;&otilde;es e multas s&atilde;o padronizadas (ex.: 50% para n&atilde;o pagamento parcial com informa&ccedil;&atilde;o completa, vs. 75% atual; at&eacute; 150% por sonega&ccedil;&atilde;o reincidente). Cria Comit&ecirc; Gestor do IBS para gerir o sistema, com or&ccedil;amento inicial da Uni&atilde;o (R$ 3,8 bi at&eacute; 2028) e autossufici&ecirc;ncia futura. Isen&ccedil;&otilde;es para motoristas de t&aacute;xi/app (renda &lt; R$ 40,5 mil) e R$ 600/m&ecirc;s em alugu&eacute;is.</p> <p>&nbsp; &nbsp;- **Impacto no cen&aacute;rio:** Alivia o "suga a riqueza" ao incentivar conformidade via Programa Nacional de Conformidade Tribut&aacute;ria (negocia&ccedil;&otilde;es sem judicializa&ccedil;&atilde;o), beneficiando o empreendedor que hoje gasta tempo/financeiro com fiscaliza&ccedil;&otilde;es fragmentadas. A "propriedade relativa" (IPTU/IPVA) n&atilde;o muda &mdash; o Estado ainda toma bens por inadimpl&ecirc;ncia &mdash;, mas h&aacute; mais clareza em transfer&ecirc;ncias (ITCMD/ITBI unificados).</p> <p>&nbsp;</p> <p>#### O Que N&atilde;o Muda e Limita&ccedil;&otilde;es da Reforma</p> <p>- **Impostos e Contribui&ccedil;&otilde;es Inalterados:** IRPF, IRPJ, IOF, II, IE, CIDE (exceto combust&iacute;veis), IPVA, IPTU, ITBI, ITCMD, INSS, FGTS, CSLL, Sal&aacute;rio-Educa&ccedil;&atilde;o e Sistema S permanecem como est&atilde;o. Taxas como emiss&atilde;o de documentos e vistoria veicular tamb&eacute;m.</p> <p>- **Contradi&ccedil;&atilde;o com Servi&ccedil;os P&uacute;blicos:** A reforma n&atilde;o vincula arrecada&ccedil;&atilde;o a melhorias em sa&uacute;de, seguran&ccedil;a ou educa&ccedil;&atilde;o &mdash; o texto acerta ao chamar de "Estado que cobra como primeiro mundo e entrega como terceiro". Qualquer "devolu&ccedil;&atilde;o em qualidade" depende de reformas or&ccedil;ament&aacute;rias separadas.</p> <p>- **Riscos:** Setores como servi&ccedil;os financeiros veem al&iacute;quota subir para 12,5% at&eacute; 2034; pequenas empresas precisam investir em tecnologia para adapta&ccedil;&atilde;o, e pre&ccedil;os de consumo podem variar inicialmente.</p> <p>&nbsp;</p> <p>Em resumo, a reforma atende parcialmente &agrave; "solu&ccedil;&atilde;o" pedida no texto &mdash; simplifica e reduz distor&ccedil;&otilde;es, devolvendo indiretamente via cashback e isen&ccedil;&otilde;es &mdash;, mas n&atilde;o corta a carga nem garante servi&ccedil;os melhores. Para a fam&iacute;lia e o pequeno neg&oacute;cio da simula&ccedil;&atilde;o, o al&iacute;vio pode ser de 5-10% nos itens de consumo, baixando o efetivo para ~50-55%, mas o ciclo de "tributa&ccedil;&atilde;o alta e perspectivas baixas" persiste sem mudan&ccedil;as no gasto p&uacute;blico. Para detalhes personalizados, consulte um contador, pois a transi&ccedil;&atilde;o de 2026 exige planejamento.</p>
Bill | Estatismo, Protecionismo e a Demanda pelo Espaço Vital
12/09/2025
<p>https://demystifyingtruths.blogspot.com/2025/09/</p> <p>&nbsp;O Peso do Estado sobre o Cidad&atilde;o Brasileiro: De R$10 Produzidos, R$6 s&atilde;o Tomados</p> <p>O Brasil figura entre os pa&iacute;ses com uma das maiores e mais complexas cargas tribut&aacute;rias do mundo. Impostos, taxas e contribui&ccedil;&otilde;es recaem sobre a renda, o consumo, a propriedade e at&eacute; sobre a atividade produtiva. Impostos sobre renda, taxas sobre servi&ccedil;os, contribui&ccedil;&otilde;es obrigat&oacute;rias sobre o trabalho e tributos embutidos em praticamente tudo que consome. O resultado &eacute; que o cidad&atilde;o comum e o pequeno empres&aacute;rio veem quase 60% do que produzem ser absorvido pelo Estado, restando pouco espa&ccedil;o para prosperar. N&atilde;o bastasse tudo isso, a propriedade privada ainda &eacute; relativa: se o propriet&aacute;rio deixa de pagar IPTU ou IPVA, o Estado simplesmente toma. O resultado &eacute; um sistema que suga a riqueza produzida e pouco devolve em qualidade de vida.</p> <p>Esse cen&aacute;rio gera uma contradi&ccedil;&atilde;o gritante: mesmo com toda essa arrecada&ccedil;&atilde;o, a sociedade n&atilde;o recebe de volta servi&ccedil;os p&uacute;blicos &agrave; altura. A sa&uacute;de &eacute; marcada por filas e hospitais sucateados, a seguran&ccedil;a convive com altos &iacute;ndices de criminalidade, a infraestrutura sofre com estradas prec&aacute;rias e a educa&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica n&atilde;o prepara o cidad&atilde;o para competir globalmente. Em outras palavras, o Estado cobra como se fosse primeiro mundo, mas entrega como de terceiro.</p> <p>Na pr&aacute;tica, somando impostos, taxas, contribui&ccedil;&otilde;es e encargos, o brasileiro enfrenta mais de 90 modalidades distintas de cobran&ccedil;a. Eis os principais:</p> <p>1. Impostos (n&atilde;o vinculados a servi&ccedil;o espec&iacute;fico)</p> <p>Federais</p> <p>&nbsp; &nbsp; IRPF &ndash; Imposto de Renda da Pessoa F&iacute;sica<br />&nbsp; &nbsp; IRPJ &ndash; Imposto de Renda da Pessoa Jur&iacute;dica<br />&nbsp; &nbsp; IPI &ndash; Produtos Industrializados<br />&nbsp; &nbsp; IOF &ndash; Opera&ccedil;&otilde;es Financeiras<br />&nbsp; &nbsp; II &ndash; Importa&ccedil;&atilde;o<br />&nbsp; &nbsp; IE &ndash; Exporta&ccedil;&atilde;o<br />&nbsp; &nbsp; CIDE &ndash; Combust&iacute;veis</p> <p>Estaduais</p> <p>&nbsp; &nbsp; ICMS &ndash; Circula&ccedil;&atilde;o de Mercadorias e Servi&ccedil;os (combust&iacute;veis, energia, telecomunica&ccedil;&otilde;es etc.)<br />&nbsp; &nbsp; IPVA &ndash; Propriedade de Ve&iacute;culos Automotores<br />&nbsp; &nbsp; ITCMD &ndash; Transmiss&atilde;o Causa Mortis e Doa&ccedil;&atilde;o</p> <p>Municipais</p> <p>&nbsp; &nbsp; IPTU &ndash; Propriedade Predial e Territorial Urbana<br />&nbsp; &nbsp; ITBI &ndash; Transmiss&atilde;o de Bens Im&oacute;veis<br />&nbsp; &nbsp; ISS &ndash; Servi&ccedil;os</p> <p>2. Taxas (pagas pela utiliza&ccedil;&atilde;o de servi&ccedil;os do Estado)</p> <p>&nbsp; &nbsp; Taxa de coleta de lixo<br />&nbsp; &nbsp; Taxa de ilumina&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica<br />&nbsp; &nbsp; Taxa judici&aacute;ria (processos)<br />&nbsp; &nbsp; Taxa de fiscaliza&ccedil;&atilde;o de funcionamento (com&eacute;rcio e ind&uacute;strias)<br />&nbsp; &nbsp; Taxa de alvar&aacute;<br />&nbsp; &nbsp; Taxa de emiss&atilde;o de documentos (passaporte, RG, CPF, CNH etc.)<br />&nbsp; &nbsp; Taxa de vistoria veicular<br />&nbsp; &nbsp; Taxa de ocupa&ccedil;&atilde;o de solo<br />&nbsp; &nbsp; Taxa ambiental (licenciamento, fiscaliza&ccedil;&atilde;o)</p> <p>3. Contribui&ccedil;&otilde;es sociais e de interven&ccedil;&atilde;o</p> <p>&nbsp; &nbsp; INSS &ndash; Contribui&ccedil;&atilde;o Previdenci&aacute;ria<br />&nbsp; &nbsp; FGTS &ndash; Fundo de Garantia por Tempo de Servi&ccedil;o<br />&nbsp; &nbsp; PIS/Pasep<br />&nbsp; &nbsp; Cofins<br />&nbsp; &nbsp; CSLL &ndash; Contribui&ccedil;&atilde;o Social sobre o Lucro L&iacute;quido<br />&nbsp; &nbsp; Sal&aacute;rio-educa&ccedil;&atilde;o<br />&nbsp; &nbsp; Contribui&ccedil;&atilde;o sindical (facultativa desde 2017)<br />&nbsp; &nbsp; Contribui&ccedil;&atilde;o para o Sistema S (Sesc, Senai, Senac, Sebrae, Sest, Senar etc.)<br />&nbsp; &nbsp; CIDE (interven&ccedil;&atilde;o no dom&iacute;nio econ&ocirc;mico &ndash; combust&iacute;veis, remessas ao exterior, royalties)<br />&nbsp; &nbsp; Contribui&ccedil;&atilde;o sobre concursos de progn&oacute;sticos (loterias, apostas)</p> <p>Para ilustrar o impacto dessa m&aacute;quina arrecadat&oacute;ria, vejamos um exemplo pr&aacute;tico:</p> <p>&nbsp; &nbsp; Fam&iacute;lia com renda de R$ 5.000/m&ecirc;s, esposa e dois filhos.<br />&nbsp; &nbsp; Possui uma casa e um carro.<br />&nbsp; &nbsp; Pequeno neg&oacute;cio com 4 funcion&aacute;rios e lucro bruto de R$ 25.000/m&ecirc;s.</p> <p>Simula&ccedil;&atilde;o aproximada da carga tribut&aacute;ria mensal</p> <p>&nbsp; &nbsp; IRPF: R$ 350<br />&nbsp; &nbsp; INSS (pessoa f&iacute;sica): R$ 550<br />&nbsp; &nbsp; Impostos sobre consumo (embutidos nos pre&ccedil;os): R$ 1.400<br />&nbsp; &nbsp; IPTU: R$ 300<br />&nbsp; &nbsp; IPVA: R$ 250<br />&nbsp; &nbsp; Encargos trabalhistas (funcion&aacute;rios): R$ 7.000<br />&nbsp; &nbsp; INSS patronal: R$ 2.000<br />&nbsp; &nbsp; Tributa&ccedil;&atilde;o da empresa (Simples/Lucro Presumido): R$ 6.000</p> <p>Total mensal pago em tributos: R$ 17.850</p> <p>Renda total (fam&iacute;lia + empresa): R$ 30.000<br />Carga tribut&aacute;ria efetiva: ~60% da renda bruta</p> <p>Ou seja: de cada R$ 10 produzidos, R$ 6 ficam com o Estado.</p> <p>Esse panorama escancara uma realidade: o cidad&atilde;o e o empreendedor brasileiros trabalham mais para sustentar o Estado do que para sustentar suas pr&oacute;prias fam&iacute;lias. E, no entanto, em troca desse sacrif&iacute;cio, n&atilde;o encontram sa&uacute;de de qualidade, seguran&ccedil;a eficiente, infraestrutura decente ou educa&ccedil;&atilde;o decente. Um Estado que deveria proteger e promover o bem-estar de seu povo, tornou-se o principal respons&aacute;vel por sufoc&aacute;-lo, aprisionando a sociedade em um ciclo de tributa&ccedil;&atilde;o alta, servi&ccedil;os prec&aacute;rios e falta de perspectivas.</p> <p>Solu&ccedil;&atilde;o? Uma reforma tribut&aacute;ria efetiva e real &mdash; que simplifique, reduza e, sobretudo, devolva em servi&ccedil;os de qualidade aquilo que &eacute; tomado da popula&ccedil;&atilde;o &mdash; do contr&aacute;rio, o Brasil continuar&aacute; sendo o pa&iacute;s do contrassenso: rico em potencial, mas empobrecido pela voracidade de seu pr&oacute;prio Estado.</p>
Earl | Estatismo, Protecionismo e a Demanda pelo Espaço Vital
12/09/2025
<p>https://demystifyingtruths.blogspot.com/2025/09/</p> <p>&nbsp;Quem S&atilde;o os Entes Verdadeiramente Nocivos &agrave; Sociedade?</p> <p>A hist&oacute;ria recente nos fornece epis&oacute;dios que n&atilde;o podem ser ignorados. Jair Bolsonaro, Donald Trump e, mais recentemente, Charlie Kirk &mdash; nomes inegavelmente vinculados ao campo conservador &mdash; foram alvos de atentados contra suas vidas. O ponto em comum? Todos foram atacados por indiv&iacute;duos que partem de um espectro ideol&oacute;gico diametralmente oposto as v&iacute;timas.</p> <p>A pergunta inevit&aacute;vel &eacute;: quem, afinal, s&atilde;o os entes verdadeiramente nocivos &agrave; sociedade? Os que defendem suas ideias no campo do debate pol&iacute;tico ou aqueles que, na falta de argumentos e incapazes de conviver com a diferen&ccedil;a, recorrem &agrave; viol&ecirc;ncia f&iacute;sica para silenciar o advers&aacute;rio?</p> <p>&Eacute; not&oacute;rio que o progressismo e o esquerdismo veste-se de salvador da democracia. Seus l&iacute;deres e militantes proclamam ser guardi&otilde;es da justi&ccedil;a social, dos direitos humanos e da inclus&atilde;o. Mas, por tr&aacute;s desse verniz, as pr&aacute;ticas revelam outra face: relativiza&ccedil;&atilde;o da lei, leni&ecirc;ncia com o crime, banaliza&ccedil;&atilde;o da vida e censura disfar&ccedil;ada de &ldquo;combate ao discurso de &oacute;dio&rdquo;.</p> <p>N&atilde;o &eacute; &agrave; toa que vemos a esquerda aplaudindo a legaliza&ccedil;&atilde;o de drogas, minimizando delitos, tratando criminosos como v&iacute;timas e invertendo valores morais a ponto de chamar de virtude o que, na ess&ecirc;ncia, corr&oacute;i fam&iacute;lias, enfraquece comunidades e destr&oacute;i a coes&atilde;o social.</p> <p>O conservadorismo, ainda que alvo de cr&iacute;ticas, sustenta pilares milenares que garantem a civiliza&ccedil;&atilde;o: fam&iacute;lia, responsabilidade individual, m&eacute;rito, seguran&ccedil;a, moralidade, f&eacute; e liberdade econ&ocirc;mica. J&aacute; o progressismo, ao contr&aacute;rio, atua como corrosivo:</p> <p>&middot; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; Enfraquece a lei, transformando o criminoso em her&oacute;i social.</p> <p>&middot; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; Ataca a meritocracia, criando uma cultura de privil&eacute;gios e mediocridade.</p> <p>&middot; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; Relativiza valores, promovendo h&aacute;bitos e comportamentos que, em m&eacute;dio e longo prazo, degradam a sa&uacute;de moral de uma na&ccedil;&atilde;o.</p> <p>&middot; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; Imp&otilde;e censura e viol&ecirc;ncia, cancelando, silenciando ou at&eacute; eliminando quem ousa discordar.</p> <p>Se esses n&atilde;o s&atilde;o sintomas de um ente nocivo, o que seriam?</p> <p>A verdadeira face da nocividade aparece quando o debate de ideias &eacute; substitu&iacute;do pela elimina&ccedil;&atilde;o do advers&aacute;rio. Quando a diverg&ecirc;ncia pol&iacute;tica deixa o espa&ccedil;o da palavra e entra no campo da faca ou da bala, j&aacute; n&atilde;o estamos diante de cidad&atilde;os que disputam projetos de na&ccedil;&atilde;o, mas de b&aacute;rbaros que recusam o pacto m&iacute;nimo da vida em sociedade.</p> <p>Importa esclarecer, no entanto, que em se tratando de di&aacute;logo e debate, o contradit&oacute;rio deve permanecer no campo das ideias; mas isso n&atilde;o exclui o uso da for&ccedil;a em defesa da integridade f&iacute;sica e da vida quando o debate &eacute; rompido e a viol&ecirc;ncia parte de quem rejeita a palavra. Nesses casos, a leg&iacute;tima defesa n&atilde;o &eacute; agress&atilde;o, mas preserva&ccedil;&atilde;o da ordem. E ainda assim, os mesmos que provocam e atacam costumam se fazer de v&iacute;timas, distorcendo os fatos para encobrir o pr&oacute;prio papel de agressores.</p> <p>E aqui a hist&oacute;ria &eacute; clara: os conservadores citados foram alvos de viol&ecirc;ncia, n&atilde;o autores dela. O progressismo, que tanto se autoproclama defensor da democracia, tem protagonizado epis&oacute;dios que negam a pr&oacute;pria democracia que dizem proteger.</p> <p>A radicaliza&ccedil;&atilde;o pode, de fato, nascer em qualquer espectro pol&iacute;tico. Mas a realidade contempor&acirc;nea mostra que &eacute; no campo progressista, na esquerda, no comunismo que mais frequentemente surgem os ataques contra os fundamentos de uma sociedade civilizada. Sob o pretexto de liberdade, promovem libertinagem; sob a bandeira da justi&ccedil;a social, alimentam privil&eacute;gios; sob o r&oacute;tulo de defensores da democracia, praticam censura e viol&ecirc;ncia.</p> <p>Assim, quem s&atilde;o os entes verdadeiramente nocivos &agrave; sociedade? Quantos Charlie Kirk ainda ter&atilde;o de morrer para que o mundo compreenda que este caminho &mdash; esta ideologia travestida de virtude &mdash; n&atilde;o conduz &agrave; democracia, mas sim &agrave; aniquila&ccedil;&atilde;o do ser humano enquanto sociedade civilizada? At&eacute; quando se permitir&aacute; que, em nome de uma falsa liberdade e de uma justi&ccedil;a social distorcida, se pratique a viol&ecirc;ncia e se destrua tudo aquilo que historicamente sustenta a vida humana?</p> <p>Certamente os que defendem valores conservadores, ainda que de forma dura ou impopular, n&atilde;o s&atilde;o os respons&aacute;veis. Claramente se conclui que o antagonismo vem daqueles que, travestidos de defensores do povo, destroem os pilares da ordem, do m&eacute;rito e da moralidade &mdash; e que, incapazes de vencer no debate, recorrem ao ato mais vil: a elimina&ccedil;&atilde;o do advers&aacute;rio.</p> <p>Estes, sim, representam tudo o que deve ser evitado, denunciado e eliminado de uma sociedade que deseja permanecer livre, justa e civilizada.</p>
Earl | Do candidato à reeleição aos presos de 8 de Janeiro
12/09/2025