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Filosofia

Não é seu para dar

Há 200 anos, Davy Crockett explicou perfeitamente os limites dos gastos do governo

01/09/2025

Não é seu para dar

Há 200 anos, Davy Crockett explicou perfeitamente os limites dos gastos do governo

Nota da edição:

Davy Crockett foi um deputado, militar, caçador de ursos e herói nacional americano. A história a seguir sobre esse famoso ícone americano foi publicada na revista Harper's Magazine em 1867, escrita por James J. Bethune, pseudônimo usado pelo escritor Edward S. Ellis. Os eventos aqui relatados são verdadeiros, incluindo a oposição de Crockett ao projeto de lei em questão, embora a narrativa precisa e alguns detalhes sejam fictícios.

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Certo dia, na Câmara dos Representantes, foi analisado um projeto de lei destinando verba para o benefício de uma viúva de um distinto oficial naval. Diversos discursos belíssimos foram feitos em apoio ao projeto. O Presidente estava prestes a colocar a questão em votação quando Davy Crockett se levantou:

Senhor Presidente, tenho tanto respeito pela memória do falecido, e tanta compaixão pelos sofrimentos dos vivos, se é que há sofrimento, quanto qualquer homem nesta Casa. Mas não devemos permitir que nosso respeito pelos mortos ou nossa simpatia por parte dos vivos nos conduzam a um ato de injustiça contra o restante dos vivos. Não vou me alongar em argumentos para provar que o Congresso não tem poder para destinar esse dinheiro como ato de caridade. Todo membro aqui presente sabe disso. Temos o direito, como indivíduos, de doar em caridade tanto quanto quisermos do nosso próprio dinheiro; mas, como membros do Congresso, não temos o direito de apropriar sequer um dólar do dinheiro público para esse fim.

Alguns apelos eloquentes nos foram feitos com base na ideia de que se trata de uma dívida devida ao falecido. Senhor Presidente, o falecido viveu muito tempo após o término da guerra; permaneceu no cargo até o dia de sua morte, e nunca ouvi dizer que o governo estivesse em atraso com ele. Todo homem nesta Casa sabe que não é uma dívida. Não podemos, sem a mais grosseira corrupção, destinar esse dinheiro como se fosse o pagamento de uma dívida. Não temos sequer a aparência de autoridade para apropriar tal verba como caridade. Senhor Presidente, já disse que temos o direito de doar tanto de nosso próprio dinheiro quanto quisermos. Sou o homem mais pobre desta Casa. Não posso votar a favor deste projeto, mas darei o salário de uma semana para esse fim; e, se cada membro do Congresso fizer o mesmo, o valor arrecadado será maior do que o que o projeto solicita.

Ele se sentou. Ninguém respondeu. O projeto foi colocado em votação e, em vez de ser aprovado por unanimidade, como geralmente se supunha, e como, sem dúvida, teria sido, não fosse aquele discurso, recebeu apenas alguns votos e, naturalmente, foi rejeitado.

Mais tarde, quando um amigo lhe perguntou por que havia se oposto à dotação, Crockett deu a seguinte explicação:

Alguns anos atrás, certa noite, eu estava nos degraus do Capitólio com alguns outros membros do Congresso, quando nossa atenção foi atraída por uma grande luz em Georgetown. Era claramente um incêndio de grandes proporções. Entramos rapidamente numa carruagem e fomos até lá o mais rápido que pudemos. Apesar de todos os esforços possíveis, muitas casas foram destruídas pelo fogo e várias famílias ficaram desabrigadas; além disso, algumas perderam tudo, exceto as roupas que vestiam. O tempo estava muito frio e, ao ver tantas mulheres e crianças sofrendo, senti que algo precisava ser feito por elas. Na manhã seguinte, foi apresentado um projeto de lei destinando 20.000 dólares para o socorro dessas pessoas. Suspendemos todos os outros trabalhos e o aprovamos tão rápido quanto possível.

No verão seguinte, quando chegou a época de começar a pensar nas eleições, resolvi fazer uma visita aos eleitores do meu distrito. Eu não tinha oposição ali, mas, como a eleição ainda estava distante, não sabia o que poderia surgir. Certo dia, enquanto cavalgava por uma parte do distrito em que eu era mais desconhecido do que em qualquer outra, vi um homem arando um campo e vindo em direção à estrada. Ajustei o passo do meu cavalo para que nos encontrássemos quando ele chegasse à cerca. Ao se aproximar, dirigi-lhe a palavra. Ele respondeu educadamente, mas, a meu ver, de maneira um tanto fria.

Comecei:

- ‘Bem, amigo, sou um daqueles infelizes chamados candidatos e (...)’

‘Sim, eu sei quem o senhor é; o senhor é o Coronel Crockett. Já o vi uma vez antes e votei no senhor na última eleição. Suponho que agora esteja em campanha, mas é melhor não desperdiçar nem o meu tempo nem o seu. Não votarei no senhor novamente’.

Isso foi um golpe duro (...). Eu implorei para que ele me contasse o que estava acontecendo.

- ‘Bem, Coronel, dificilmente vale a pena gastar tempo ou palavras com isso. Não vejo como isso pode ser remediado, mas o senhor deu um voto no último inverno que mostra que, ou não tem capacidade para entender a Constituição, ou lhe falta a honestidade e a firmeza para se guiar por ela. Em qualquer dos casos, o senhor não é o homem para me representar. Mas peço desculpas por expressar-me dessa maneira. Não tive a intenção de usar o privilégio de eleitor para falar abertamente a um candidato com o propósito de insultá-lo ou feri-lo. Minha intenção é apenas dizer que a sua compreensão da Constituição é muito diferente da minha; e acrescento, o que, não fosse minha franqueza rude, talvez eu não dissesse, que acredito que o senhor seja honesto (...) Mas uma compreensão da Constituição diferente da minha eu não posso ignorar, porque a Constituição, para valer alguma coisa, deve ser mantida sagrada e rigorosamente observada em todas as suas disposições. O homem que exerce poder e o interpreta mal é ainda mais perigoso quanto mais honesto ele for’.

- ‘Reconheço a verdade de tudo o que disse, mas deve haver algum engano nisso, pois não me recordo de ter dado qualquer voto no último inverno sobre uma questão constitucional’.

- ‘Não, Coronel, não há engano. Embora eu viva aqui no interior e raramente saia de casa, recebo os jornais de Washington e leio com muito cuidado todos os acontecimentos do Congresso. Meus jornais dizem que, no último inverno, o senhor votou a favor de um projeto de lei para destinar 20.000 dólares a algumas pessoas que sofreram com um incêndio em Georgetown. Isso é verdade’?

- ‘Bem, meu amigo, o melhor é admitir. O senhor me pegou nessa. Mas certamente ninguém irá reclamar que um país tão grande e rico quanto o nosso dê a quantia insignificante de 20.000 dólares para socorrer mulheres e crianças em sofrimento, especialmente com um Tesouro cheio e transbordando, e tenho certeza de que, se o senhor estivesse lá, teria feito exatamente como eu fiz’.

- ‘Não é o valor, Coronel, do qual reclamo; é o princípio. Em primeiro lugar, o governo deveria ter no Tesouro apenas o suficiente para seus propósitos legítimos. Mas isso não é a questão principal. O poder de arrecadar e gastar dinheiro ao bel-prazer é o mais perigoso que pode ser confiado ao homem, especialmente sob o nosso sistema de arrecadação por tarifas, que atinge todos os homens do país, não importa quão pobres sejam e, quanto mais pobre, mais proporcionalmente ele paga. O que é ainda pior: essa cobrança recai sobre ele sem que saiba onde está o peso, pois não há um homem sequer nos Estados Unidos capaz de adivinhar quanto realmente paga ao governo. Então veja, enquanto o senhor contribui para aliviar um, está retirando de milhares que estão em situação ainda pior do que a dele’.

Se tivesse o direito de doar qualquer quantia, o valor seria apenas uma questão de discrição de sua parte, e o senhor teria tanto direito de doar 20 milhões de dólares quanto 20 mil. Se tem o direito de dar a um, tem o direito de dar a todos; e, como a Constituição não define o que é caridade nem estipula montante, o senhor ficaria livre para doar a qualquer coisa que acreditasse, ou fingisse acreditar, ser caridade, e em qualquer quantia que julgasse apropriada. Perceberá facilmente quão ampla seria a porta aberta para fraude, corrupção e favoritismo, de um lado, e para o roubo do povo, de outro.

Não, Coronel, o Congresso não tem o direito de fazer caridade. Membros individuais podem doar quanto quiserem de seu próprio dinheiro, mas não têm o direito de tocar um único dólar do dinheiro público para esse fim. Se o dobro de casas tivesse queimado neste condado em comparação com Georgetown, nem o senhor nem qualquer outro membro do Congresso teriam pensado em destinar um único dólar para o nosso socorro. Existem cerca de duzentos e quarenta membros no Congresso. Se tivessem demonstrado simpatia pelos atingidos, contribuindo cada um com o salário de uma semana, isso resultaria em mais de 13.000 dólares. Há muitos homens ricos em Washington e arredores que poderiam ter doado 20.000 dólares sem abrir mão de um único luxo de suas vidas. Os congressistas preferiram guardar o próprio dinheiro que, se os relatos forem verdadeiros, alguns gastam de maneira pouco louvável, e o povo de Washington, sem dúvida, os aplaudiu por livrá-los da obrigação de doar, dando aquilo que não era de vocês para dar.

O povo delegou ao Congresso, pela Constituição, o poder de fazer certas coisas. Para isso, ele está autorizado a arrecadar e pagar dinheiro, e para nada mais. Tudo além disso é usurpação e violação da Constituição.

Portanto, veja, Coronel, o senhor violou a Constituição em um ponto que considero vital. É um precedente carregado de perigo para o país, pois, uma vez que o Congresso comece a estender seu poder além dos limites da Constituição, não haverá limite algum, nem segurança para o povo. Não tenho dúvida de que agiu honestamente, mas isso não melhora em nada a situação, exceto no que lhe diz respeito pessoalmente, e, como pode ver, não posso votar no senhor’.

Digo-lhe que fiquei abalado. Percebi que, se tivesse oposição e esse homem começasse a falar, acabaria fazendo outros falarem também, e, naquele distrito, eu estaria perdido de vez. Eu não podia responder-lhe e, para falar a verdade, estava tão plenamente convencido de que ele tinha razão que nem queria tentar. Mas precisava satisfazê-lo, e então lhe disse:

- ‘Bem, meu amigo, acertou em cheio quando disse que não tenho juízo suficiente para entender a Constituição. Minha intenção era me guiar por ela, e achava que a tinha estudado bem. Já ouvi muitos discursos no Congresso sobre os poderes do Congresso, mas o que o senhor disse aqui, enquanto arava, tem mais bom senso sólido e verdadeiro do que todos os belos discursos que já ouvi juntos. Se eu tivesse enxergado dessa forma, como o senhor enxerga, teria preferido enfiar a cabeça no fogo antes de dar aquele voto. E se me perdoar e votar em mim novamente, se algum dia eu votar por outra lei inconstitucional, desejo ser fuzilado’.

Ele respondeu rindo:

- ‘Sim, Coronel, o senhor já jurou isso antes, mas vou confiar novamente em você sob uma condição. O senhor diz estar convencido de que seu voto foi errado. O reconhecimento disso fará mais bem do que puni-lo por causa dele. Se, ao percorrer o distrito, o senhor contar às pessoas sobre esse voto e admitir que está convencido de que foi errado, não só votarei no senhor como também farei o possível para conter a oposição e, talvez, até exercer alguma influência nesse sentido’.

Eu disse:

- ‘Se eu não fizer isso, desejo ser fuzilado; e, para convencê-lo de que falo sério, voltarei por aqui em uma semana ou dez dias, e, se o senhor reunir o povo, farei um discurso para eles. Organize um churrasco, e eu pagarei por ele’.

- ‘Não, Coronel, nós não somos pessoas ricas nesta região, mas temos mantimentos de sobra para contribuir com um churrasco — e até algum excedente para aqueles que nada têm. A colheita estará concluída em poucos dias, e então poderemos reservar um dia para o churrasco. Hoje é quinta-feira; providenciarei tudo para o sábado da próxima semana. Venha à minha casa na sexta, e iremos juntos. Prometo-lhe uma plateia muito respeitável para vê-lo e ouvi-lo’.

Muito bem, estarei aqui. Mas antes de me despedir, preciso saber o seu nome.’

- ‘Meu nome é Bunce.’

- ‘Não é Horatio Bunce?’

- ‘Sim’.

- ‘Pois bem, Sr. Bunce, nunca o tinha visto antes, embora o senhor diga que já me viu; mas conheço-o muito bem. Estou feliz por tê-lo encontrado e muito orgulhoso de poder esperar tê-lo como amigo’.

Foi um dos encontros mais afortunados da minha vida ter conhecido aquele homem. Ele pouco se misturava com o público, mas era amplamente conhecido por sua notável inteligência, por sua integridade incorruptível e por um coração transbordando de bondade e benevolência, que se manifestavam não apenas em palavras, mas também em atos. Era o oráculo de toda a região ao seu redor, e sua fama já se estendia muito além do círculo de seus conhecidos mais próximos. Embora eu nunca o tivesse encontrado antes, já tinha ouvido falar bastante dele e, não fosse por esse encontro, é muito provável que eu tivesse enfrentado oposição e acabado derrotado. Uma coisa, porém, é absolutamente certa: depois daquele voto, nenhum homem poderia sustentar-se politicamente naquele distrito.

No dia marcado, estive em sua casa, tendo contado nossa conversa a todos os grupos com quem me encontrei e a cada homem que me hospedou durante as noites de viagem, e percebi que isso despertava no povo um interesse e uma confiança em mim mais fortes do que jamais havia visto antes.

Embora eu estivesse bastante cansado quando cheguei à casa dele e, em circunstâncias normais, devesse ter ido cedo para a cama, fiquei conversando com ele até a meia-noite sobre os princípios e os assuntos de governo, e adquiri mais conhecimento verdadeiro e sólido naquela noite do que havia conseguido em toda a minha vida até então.

Desde então, passei a vê-lo e a conviver muito com ele, pois eu o respeito, não, essa não é a palavra, eu o reverencio e o amo mais do que a qualquer outro homem vivo, e vou visitá-lo duas ou três vezes por ano. E digo-lhe: se todos aqueles que professam ser cristãos vivessem, agissem e desfrutassem da fé como ele o faz, a religião de Cristo conquistaria o mundo de uma vez.

Mas, retornando à minha história. Na manhã seguinte fomos ao churrasco e, para minha surpresa, havia ali cerca de mil homens. Encontrei muitos que não conhecia antes, e eles, junto com meu amigo, me apresentaram de tal forma que logo já estava bastante conhecido, pelo menos, todos ali sabiam quem eu era.

No momento oportuno, foi anunciado que eu falaria àqueles homens. Eles se reuniram em torno de um palanque que havia sido montado. Iniciei meu discurso dizendo:

-‘Compatriotas, apresento-me diante de vocês hoje sentindo-me como um novo homem. Meus olhos foram recentemente abertos para verdades que a ignorância ou o preconceito, ou ambos, até então haviam ocultado de minha visão. Sinto que hoje posso oferecer-lhes a capacidade de prestar um serviço mais valioso do que jamais pude antes. Estou aqui hoje mais com o propósito de reconhecer meu erro do que de buscar seus votos. Esse reconhecimento é devido tanto a mim quanto a vocês. Se irão ou não votar em mim, isso cabe unicamente à consideração de vocês’.

Então contei a eles sobre o incêndio e sobre meu voto a favor do destinamento de recursos, e em seguida expliquei por que estava convencido de que havia sido um erro. Concluí dizendo:

- ‘E agora, compatriotas, resta-me apenas dizer-lhes que a maior parte deste discurso, ao qual vocês ouviram com tanto interesse, foi simplesmente uma repetição dos argumentos pelos quais o seu vizinho, o Sr. Bunce, me convenceu do meu erro. É o melhor discurso que já fiz em minha vida, mas é ele quem merece o crédito por isso. E agora espero que esteja satisfeito com o seu convertido e que suba aqui para lhes dizer isso’.

Ele subiu ao palanque e disse:

- ‘Compatriotas, é para mim uma grande satisfação atender ao pedido do Coronel Crockett. Sempre o considerei um homem inteiramente honesto, e estou convencido de que ele cumprirá fielmente tudo o que lhes prometeu hoje’.

Ele desceu, e daquela multidão ergueu-se um brado por Davy Crockett como jamais antes o seu nome havia despertado.

Não sou muito dado a lágrimas, mas naquela hora senti a garganta apertar e percebi algumas grossas lágrimas rolando pelas minhas faces. E digo-lhe agora que a lembrança daquelas poucas palavras ditas por um homem como ele, e o brado honesto e caloroso que produziram, valem para mim mais do que todas as honras que já recebi e toda a reputação que já conquistei, ou que ainda venha a conquistar, como membro do Congresso.

Crockett concluiu:

Agora, senhor, você sabe por que fiz aquele discurso ontem. Há ainda uma coisa à qual quero chamar sua atenção. Você deve se lembrar de que propus doar o salário de uma semana. Há naquela Casa muitos homens muito ricos, homens que não hesitam em gastar um salário semanal, ou uma dúzia deles, em um jantar ou em uma festa regada a vinho quando têm algum objetivo a alcançar com isso. Alguns desses mesmos homens fizeram belos discursos sobre a imensa dívida de gratidão que o país devia ao falecido — uma dívida que não poderia ser paga em dinheiro, e sobre a insignificância e inutilidade do dinheiro, especialmente de uma soma tão pequena quanto 10.000 dólares, quando comparada com a honra da nação. Ainda assim, nenhum deles respondeu à minha proposta. Para eles, dinheiro não passa de lixo quando precisa sair do bolso do povo. Mas é a grande coisa pela qual a maioria deles luta, e muitos sacrificam a honra, a integridade e a justiça para obtê-lo.

Os detentores de cargos políticos são apenas reflexos da liderança dominante, boa ou má, existente entre o eleitorado.

Horatio Bunce é um exemplo marcante de cidadania responsável. Se pessoas como ele se multiplicassem, veríamos muitos novos rostos na vida pública; ou, como no caso de Davy Crockett, um novo Crockett.

Para que surjam tanto novos rostos quanto novos Crocketts, precisamos buscar o Horatio que existe dentro de nós!

 

Este artigo foi originalmente publicado no The Political Insider.

 

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Nota: as visões expressas no artigo não são necessariamente aquelas do Instituto Mises Brasil.

Sobre o autor

David Crockett

Foi um político, militar e herói nacional americano. Representou o Tennessee na Câmara dos Representantes dos EUA, serviu durante a Revolução do Texas.

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