90º Podcast Mises Brasil - Alex Catharino e Ubiratan Jorge Iorio
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O lançamento da MISES: Revista Interdisciplinar de Filosofia, Direito e Economia, na próxima quinta-feira, é a notícia mais importante do ano para os estudiosos da Escola Austríaca. Com o selo do Instituto Mises Brasil, o periódico será o primeiro do país dedicado à publicação, ao estudo e ao debate acadêmico da teoria Austríaca. A revista, elaborada de acordo com os critérios do Qualis da CAPES, permitirá elevar a Escola Austríaca a um patamar de reconhecimento e respeitabilidade acadêmica hoje inexistente no país.
E para que os ouvintes do Podcast do IMB pudessem ter informações acerca da revista antes do lançamento, entrevistamos os editores da MISES, Ubiratan Jorge Iorio e Alex Catharino. Além de opinarem sobre as possibilidades acadêmicas que se abrem com a publicação do periódico semestral, Ubiratan e Alex falaram sobre as editorias e os respectivos textos e autores, sobre os critérios utilizados para a escolha dos artigos do primeiro número e qual a importância de adotar os critérios de qualificação do Qualis.
“Nós do IMB depositamos uma enorme esperança de que a nossa revista poderá vir a ser uma referência acadêmica no Brasil e no exterior. Primeiro porque, evidentemente, se trata da primeira revista sobre Escola Austríaca publicada no nosso país; segundo porque ela não vai se limitar à economia, já que o seu caráter é interdisciplinar, e isso é muito importante para resgatar o humanismo na economia, um humanismo que foi abandonado com o triunfo das ideias positivistas e que nós pretendemos resgatar. E também porque já temos no nosso conselho editorial nomes de peso da Escola Austríaca do Brasil e do exterior. E, finalmente, porque pretendemos seguir rigorosamente todos os padrões bastante rígidos estabelecidos pela CAPES para que consigamos, no menor tempo possível, alcançar as melhores posições no ranking”, explicou o professor Ubiratan, que disse que a revista também publicará textos críticos ao pensamento Austríaco.
Para Alex, um dos aspectos mais importantes da revista é a abertura ao diálogo acadêmico. “Muitas vezes somos levados a acreditar que a academia está perdida, que só tem esquerdista e que por isso devemos nos afastar da universidade. Essa é uma postura covarde e ao mesmo tempo irresponsável porque a situação que nós temos hoje no mercado de trabalho é uma exigência por títulos. Se você não for um herdeiro que pode ficar em casa vivendo da riqueza acumulada por seus pais, você terá que trabalhar. E o mercado vai te exigir uma boa qualificação profissional. E por isso é importante fazer uma boa graduação, fazer um mestrado, um doutorado e obter a titulação. Além disso, não podemos deixar apenas um lado acadêmico dominar as universidades. E há uma grande abertura dentro das universidades, mesmo de quem discorda, mas que está aberto ao debate”.
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