86º Podcast Mises Brasil - Paulo Eduardo Martins
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O jornalista Paulo Eduardo Martins, da TV Massa, afiliada do SBT em Curitiba, tem incendiado o debate político e econômico na emissora paranaense. Os vídeos de suas intervenções, publicados no seu canal no Youtube, têm sido compartilhados nas redes sociais e suas opiniões ganharam uma dimensão nacional. Um de seus grandes diferenciais é o conhecimento da obra de Ludwig von Mises e de outros autores da Escola Austríaca para defender com vigor as liberdades e a economia de mercado e criticar as várias intervenções do estado na vida da sociedade brasileira.
“Sou leitor do site (do Instituto Mises Brasil). Descobri o site há algum tempo. Antes já conhecia alguma coisa do liberalismo clássico, e conversando com um amigo que mora nos Estados Unidos, e que já tinha contato com a Escola Austríaca, ele me falou de Mises e me mandou alguns textos. Eu li e fiquei absolutamente fascinado com a lógica com que Mises argumenta, a facilidade com que esclarece as coisas. Daí consegui um exemplar de Ação Humana, depois descobri o Instituto Mises Brasil e então parti para outros autores”.
Paulo, talvez o único jornalista da TV brasileira que usa os conhecimentos da Escola Austríaca para fundamentar seus comentários, conta neste Podcast do Instituto Mises Brasil de que forma essas leituras ajudam no seu trabalho, a reação dos colegas jornalistas, a resposta positiva de parte do público, o apoio da direção da Rede Massa e como é ser uma exceção no telejornalismo brasileiro.
O jornalista também falou sobre a cultura de dependência estatal de parte da sociedade brasileira e sobre a relação curiosa que uma parcela dos brasileiros tem com o governo; ao mesmo tempo em que não confia nos políticos, sempre pede por mais estado. “(Isso acontece porque) aqui no Brasil há um debate de uma ideia só. Quando o brasileiro se depara com um problema ele não vê a origem do problema, cuja solução seria a redução do estado (e o estado é sempre a causa do problema), e ele não consegue enxergar a saída. (...) É bizarro ver as pessoas indo para as ruas para pedir por mais governo. É um estado de insanidade completa porque não há alternativa na cabeça dessas pessoas. É um neurônio só. No Brasil não há diálogo, há monólogo de ideias, e na academia, coitado de quem tentar colocar outra coisa. As raras exceções são podadas na origem. Então fica esse monólogo da esquerda e quando as pessoas ficam descontentes com esse governo gigante, e como só pensam com a cabeça da esquerda, acabam pedindo mais governo”.
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