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58º Podcast Mises Brasil - Roberto Rachewsky

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Diante da reação política que se seguiu à tragédia na boate Kiss em Santa Maria (RS), na qual a imprensa e as autoridades passaram a cobrar maior controle estatal, escrevi em tom jocoso no Facebook que a palavra "oxalá" seria aposentada e passaríamos a usar "Alvará seja possível fazer isto ou aquilo". O humor era uma forma suave de criticar a mentalidade estatista sem ser ofensivo com as vítimas diretas e indiretas da tragédia. Mas também era possível fazer uma crítica séria e contundente sem deixar que a comoção pelo evento corrompesse a análise, como o fez o empresário Roberto Rachewsky. Num texto publicado neste site, ele tocou num aspecto importante da questão ao afirmar que "o estado não pode ser o fiscal da segurança. Nem das pessoas, nem das propriedades, pois nunca perde nada em caso de sinistro" e que "apenas seguradoras privadas poderiam atestar se um determinado local tem a devida e esperada segurança para o público que a frequenta". Atuando na área de comércio exterior e um dos fundadores e presidente do Instituto de Estudos Empresariais (IEE) no período de 1986 a 1987, Roberto ratifica e detalha os pontos de sua crítica em entrevista a este podcast. "A responsabilidade que cada um de nós temos tem sido delegada a pessoas que tem muito pouco a acrescentar no que se refere à nossa segurança". Segundo ele, a tragédia de Santa Maria demonstrou mais uma vez a incompetência do estado e a única forma de melhorarmos a questão da segurança é atribuir à iniciativa privada a definição das regras e a exigência de seu cumprimento.

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