162º Podcast Mises Brasil - Paulo Cruz
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Na semana passada, foi publicado um vídeo lamentável em que uma aula na Universidade de São Paulo (USP) é interrompida por integrantes do movimento negro que reagem agressivamente contra o que consideraram o maior dos absurdos, que foi o pedido de um aluno para continuar a ter aula e que aquela catilinária fosse realizada em outro local.
Destilando todos os chavões ideológicos de esquerda, os integrantes do tal movimento começaram a insultar todos os alunos da sala e uma senhorita de olhar raivoso disparou uma frase que é pura poesia pacifista: “quando o oprimido fala, o opressor cala a boca”.
Esse tipo de discurso e comportamento tem se tornado cada vez mais comum. A diferença hoje em dia é que há pessoas com coragem para reagir e contestar a ideologização da discussão sobre o racismo que inicia com a imposição agressiva de uma agenda política que, longe de debatê-lo, intensifica o problema ao dividir brancos e negros à maneira trotskista de “nossa moral e a deles”.
Um exemplo notável dentre os que se posicionam contrariamente a essa perspectiva e instrumentalização ideológica do racismo é o professor de filosofia da rede pública estadual de São Paulo e mestrando em Ciência da Religião, Paulo Cruz. Ele próprio negro e tantas vezes vítimas de racismo, autor de um texto demolidor sobre o Dia da Consciência Negra, Paulo analisou nesta entrevista ao Podcast do Instituto Mises Brasil as origens do problema maior que ajudam a explicar o comportamento e o discurso dos integrantes do movimento negro, e não apenas daqueles que aparecem no vídeo gravado na USP.
Com uma perspectiva crítica aos fundamentos (ou sua ausência) que norteiam os grupos que supostamente atuam em defesa dos negros, Paulo afirma que “o debate sobre o racismo passa, primeiro, pela identificação dos negros que querem discutir o problema sem ficar refém de uma ideologia”. Ele não tem dúvida de que é preciso escapar dessa carona ideológica. “A gente sentou no banco do passageiro do marxismo. Já está mais do que provado que o marxismo, e não só no Brasil, utiliza os negros como um discurso para fragmentar a sociedade seguindo o lema dividir para conquistar”.
Sobre a intervenção estatal com políticas públicas que atendem reivindicações daqueles movimentos, Paulo é enfático: “o estado não resolve o problema do negro. O estado não acaba com o racismo, por exemplo. Não é lei antiracismo que acaba com o racismo”.
A entrevista do professor Paulo Cruz para o Podcast do Instituto Mises Brasil vai lhe fazer olhar para o problema do racismo e de seu uso ideológico de uma maneira completamente diferente da que se vê nos debates públicos.
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A música da vinheta de abertura é o Cânone do compositor alemão Johann Pachelbel executada pelo guitarrista Lai Youttitham.
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