Talvez nem todos os liberais e libertários brasileiros saibam que na Costa Rica existe um atuante partido criado sob as bases teóricas do libertarianismo. O Movimiento Libertário (e no Facebook), o quarto partido mais votado nas últimas eleições realizadas para o parlamento, embora tenha perdido algumas cadeiras, tem conseguido mudar o clima de opinião no país para os benefícios da economia de mercado. Conseguiram, inclusive, que a população se posicionasse contra uma proposta de reforma tributária que era muito boa para o governo, com aumento e criação de impostos, e ruim para a sociedade. Quem nos conta essa e outras histórias sobre a atuação do partido e acerca do movimento libertário, incluindo o trabalho de organizações como a AMAGI (e no Facebook), é o brasileiro Felipe Kirsch, que, radicado há alguns anos na Costa Rica, colaborou na campanha eleitoral do Movimiento Libertário e ajudou a eleger a deputada Natalia Díaz, sua namorada. Nesta entrevista ao Podcast do IMB, Felipe, um empreendedor formado em direito e que já foi secretário do Liber (2010-2011), conta como foi parar na Costa Rica e se envolveu com a comunidade libertária. Ele também apresentou um panorama das ideias da liberdade no país, incluindo a política formal e o trabalho das organizações, e explicou de que forma o ambiente mais favorável ao mercado (53º lugar no Índice de Liberdade Econômica da Heritage Foundation de 2014 e 102ª posição no Doing Business do Banco Mundial contra, respectivamente, as 114ª e 116º posições do Brasil) tem contribuído para a defesa das ideias da liberdade e a sua aceitação pela sociedade costa-riquenha.