Dobro ou nada?
No final de outubro do ano passado postei nesse blog um artigo em que eu apostava contra o
Ministro Mantega que o dolar estaria abaixo de R$ 1,30.
Malandramente não disse quando (apesar da put pra janeiro de 2011), mas devo admitir que eu esparava que fosse logo. Dólares eram impressos numa velocidade espantosa e não eram acompanhados pela impressão de reais e menos ainda pela produção de commodities que, devido à crise, diminuiam até.
O simples não acompanhamento da impressão dos americanos e europeus fará o real se valorizar e ficar no teto que estipulei (R$ 1,30).
Malandramente não disse quando (apesar da put pra janeiro de 2011), mas devo admitir que eu esparava que fosse logo. Dólares eram impressos numa velocidade espantosa e não eram acompanhados pela impressão de reais e menos ainda pela produção de commodities que, devido à crise, diminuiam até.
Dada a situação de pouco produto e muito papel moeda, a lógica era uma
queda no valor do dólar em relação à moeda lastreada em minério de
ferro, grãos, etc.
Não estava sozinho. Jim Rogers e Peter Schiff apostavam (e apostam
contra o dólar) e me parecia irrelevante a média de aumento do IOF para
brecar o fluxo de capitais para o Brasil.
O problema é que ainda continuo achando que meu erro foi só no timing
mesmo. Com o euro condenado, o dólar ganhou uma sobrevida. Pessoas veem o
euro cair e realmente acham que o dolar é um porto seguro, mas, se de
fato, como dizem, a Europa é os EUA amanhã, o que esta acontecendo com
Grécia, Portugal, Espanha, Irlanda e mais tarde vai acontecer com
Itália, Inglaterra, Fraça e Alemanha é o mesmo que vai acontecer com
Missouri, Dakota, Nevada e mais tarde com California, Texas, New York.
A situação fiscal americana é uma bomba relógio como a que explode pela
Europa agora. Nova rodada de impressão de dólares desenfreada virá pela
frente.
Não acho porém que essa atual situação do dólar seja o "repique" que
Schiff dizia que aconteceria antes da derrocada geral. Esse preço atual é
mais fruto do derretimento do euro mesmo.
Aí, sim, o real entra nesse jogo e as commodities sobram como opção de
proteção frente às inflações engatilhadas.
O simples não acompanhamento da impressão dos americanos e europeus fará o real se valorizar e ficar no teto que estipulei (R$ 1,30).
Apostas na mesa, dobro ou nada?
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