Leblon, 2 artigos e uma aposta.
Na ocasião do lançamento do livro Economia do Indivíduo, pelo Instituto Mises Brasil, consegui pegar uma carona com o Helio Beltrão e com o Fernando, após minha mente ter me pregado uma peça ainda em São Paulo.
Uma tarde de tempo ameno no Rio de Janeiro e um trânsito absurdo que faria os paulistanos mais acostumados arrancarem os cabelos, decidi aproveitar a presença do Helio, um experiente e exitoso operador do mercado, além de conhecedor profundo da Escola Austríaca, para discutir um pouco sobre o rumo de ações, bolsas, câmbio e a economia em geral.
Ia eu concordando em linhas gerais com tudo, sobre até onde ia a alta da bolsa, a sinuca em que os governos se encontravam, até que falei para o Helio que eu acreditava no derretimento total do dólar, que se encontrava a R$ 1,79. Falei que visualizava o dólar abaixo de R$ 1,30, e ainda frisei: "tranquilamente".
E foi nesse ponto que Helio discordou e já via em R$ 1,79 um piso. Ele ainda argumentou: "até R$ 1,70 pode ser, mas disso não passa."
Entre uma e outra canção da pequena Helena (pasmem, uma pré-adolescente afinadíssima), Helio defendeu sua posição e confesso que não consegui entender a argumentação. Silenciei e guardei a conversa naquelas gavetas da memória que pretendemos abrir um dia para usar.
E não é que esse dia chegou?
Com a publicação dos artigos "Já que você é tão esperto, por que não está rico?" e "Aflições cambiais", senti-me incomodado. Meu amigo Roberto Guarda, com quem troco figurinhas sobre o mercado financeiro, sabe da minha aflição por não conseguir encontrar na BM&F liquidez ou volume para pessoa fisica para comprar uma put (opção de venda) de dólar futuro. Minha intenção desde que o dólar estava acima de R$ 2,20 era comprar put de dólar janeiro 2011. Mas, infelizmente, vi o dólar cair para R$ 1,70 e não fiz meu primeiro milhão.
O que me incomodou no primeiro artigo é que eu fui esperto e estaria rico, porém, mais sola de sapato será gasta até chegar a esse ponto.
O artigo "Aflições Cambiais", além do título ser o nome da doença de que venho sofrendo, só vem reafirmar minha certeza absoluta da debacle do dólar. E como Peter Schiff e Jim Rogers não cansam de dizer para apostar contra tudo o que Bernanke diz, traduzi isso pro bom português e Mantega "abriu spread", como dizem os operadores do mercado financeiro, em entrevista recente à Folha de São Paulo (23/10/09).
Durante a tentativa de justificar o IOF ele diz: "... Foi dado um recado àqueles que apostam que vão levar o dólar a valer R$ 1,30, tirem o cavalo da chuva porque não vai ser assim." .
Pois bem "seu" Ministro, meu cavalo está na chuva. Não adianta o Sr. colocar IOF a 2%, 10% , X%, o dólar vai derreter e não há NADA que o Sr. possa fazer.
Deixe-me esquecer de meus tempos de miséria quando eu queria ganhar meu milhão comprando opção de venda. Vou logo no bilhão e aceito o desafio. Aposto contra o tesouro e o número "cabalístico" de R$ 1,30 (que coincidiu com o que falei pro Helio) fica de lambuja para o governo. Esse vai ser o teto.
Uma tarde de tempo ameno no Rio de Janeiro e um trânsito absurdo que faria os paulistanos mais acostumados arrancarem os cabelos, decidi aproveitar a presença do Helio, um experiente e exitoso operador do mercado, além de conhecedor profundo da Escola Austríaca, para discutir um pouco sobre o rumo de ações, bolsas, câmbio e a economia em geral.
Ia eu concordando em linhas gerais com tudo, sobre até onde ia a alta da bolsa, a sinuca em que os governos se encontravam, até que falei para o Helio que eu acreditava no derretimento total do dólar, que se encontrava a R$ 1,79. Falei que visualizava o dólar abaixo de R$ 1,30, e ainda frisei: "tranquilamente".
E foi nesse ponto que Helio discordou e já via em R$ 1,79 um piso. Ele ainda argumentou: "até R$ 1,70 pode ser, mas disso não passa."
Entre uma e outra canção da pequena Helena (pasmem, uma pré-adolescente afinadíssima), Helio defendeu sua posição e confesso que não consegui entender a argumentação. Silenciei e guardei a conversa naquelas gavetas da memória que pretendemos abrir um dia para usar.
E não é que esse dia chegou?
Com a publicação dos artigos "Já que você é tão esperto, por que não está rico?" e "Aflições cambiais", senti-me incomodado. Meu amigo Roberto Guarda, com quem troco figurinhas sobre o mercado financeiro, sabe da minha aflição por não conseguir encontrar na BM&F liquidez ou volume para pessoa fisica para comprar uma put (opção de venda) de dólar futuro. Minha intenção desde que o dólar estava acima de R$ 2,20 era comprar put de dólar janeiro 2011. Mas, infelizmente, vi o dólar cair para R$ 1,70 e não fiz meu primeiro milhão.
O que me incomodou no primeiro artigo é que eu fui esperto e estaria rico, porém, mais sola de sapato será gasta até chegar a esse ponto.
O artigo "Aflições Cambiais", além do título ser o nome da doença de que venho sofrendo, só vem reafirmar minha certeza absoluta da debacle do dólar. E como Peter Schiff e Jim Rogers não cansam de dizer para apostar contra tudo o que Bernanke diz, traduzi isso pro bom português e Mantega "abriu spread", como dizem os operadores do mercado financeiro, em entrevista recente à Folha de São Paulo (23/10/09).
Durante a tentativa de justificar o IOF ele diz: "... Foi dado um recado àqueles que apostam que vão levar o dólar a valer R$ 1,30, tirem o cavalo da chuva porque não vai ser assim." .
Pois bem "seu" Ministro, meu cavalo está na chuva. Não adianta o Sr. colocar IOF a 2%, 10% , X%, o dólar vai derreter e não há NADA que o Sr. possa fazer.
Deixe-me esquecer de meus tempos de miséria quando eu queria ganhar meu milhão comprando opção de venda. Vou logo no bilhão e aceito o desafio. Aposto contra o tesouro e o número "cabalístico" de R$ 1,30 (que coincidiu com o que falei pro Helio) fica de lambuja para o governo. Esse vai ser o teto.
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