A vitória da ivermectina sobre o FDA
O FDA perde sua guerra contra a ivermectina e concorda em remover todas as postagens de mídia social e diretivas de consumidores sobre ivermectina e Covid, incluindo seu tweet mais popular na história do FDA. Este caso histórico estabelece um precedente importante para limitar o excesso do FDA na relação médico-paciente.
Em 21 de março, um acordo foi alcançado, levando o FDA (Food and Drug Administration – Administração de Comida e Drogas) dos EUA a concordar em remover postagens de mídia social e páginas desencorajando o uso de ivermectina para tratar a Covid-19.
Este caso histórico foi iniciado pelos requerentes Drs. Mary Talley Bowden, Robert I. Apter e Paul E. Marik, que entraram com uma ação contra a agência sob a liderança do Comissário Robert Califf, MD. O processo foi motivado pela disseminação pelo FDA de informações enganosas sobre a ivermectina, um medicamento antiparasitário ganhador do Prêmio Nobel com uma longa história de uso e inclusão na lista essencial de medicamentos da Organização Mundial da Saúde.
Um porta-voz do FDA disse ao Epoch Times que a agência "optou por resolver este processo em vez de continuar a litigar sobre declarações que têm entre dois e quase quatro anos".
À luz da perda sem precedentes do FDA em sua guerra contra a ivermectina, achei apropriado chamar a atenção dos meus leitores para minha reportagem no Trial Site News de novembro de 2021 sobre o tweet viral "mais bem-sucedido" da agência, que pode ser lido abaixo.
Arma fumegante da FDA: campanha de desinformação contra a ivermectina
Recentemente, chegou ao meu conhecimento que a comunicação dentro do FDA evidencia o envolvimento explícito da agência Gold Standard na guerra de desinformação contra a ivermectina. Embora a agência aprove a ivermectina como um medicamento antiparasitário, os médicos têm cada vez mais a adotado como um tratamento off-label para a Covid-19 de início precoce. Mais de 60 estudos em todo o mundo encontraram, em sua maioria, resultados positivos; no entanto, a grande mídia abraçou o punhado que é neutro ou tinha problemas de dados, por exemplo. Independentemente da posição, uma campanha de desinformação foi iniciada pelo FDA e outros para impedir o uso do tratamento off-label. Veja o e-mail aqui.
Em meu relatório investigativo sobre como a ivermectina se tornou um alvo para os "detetives de fraude", publicado no TrialSite, destaquei a implacável campanha de difamação contra esse medicamento genérico que salva vidas por um certo grupo de cientistas/blogueiros, que foi amplificada na grande mídia. Meu relatório incluiu o abertamente tendencioso e controverso "Você não é um cavalo", tuitado pelo FDA. No entanto, a reveladora comunicação por e-mail dentro do FDA expõe a natureza insidiosa do profundo envolvimento desta agência governamental como um dos principais planejadores dessa guerra de desinformação contra a ivermectina.
A definição de desinformação é:
"Informações deliberadamente enganosas anunciadas publicamente ou vazadas por um governo ou especialmente por uma agência de inteligência para influenciar a opinião pública ou o governo de outra nação".
Confundindo versões veterinária e humana
Garantido por meio de solicitação da Lei de Liberdade de Informação (FOIA) pela repórter investigativa Linda Bonvie, o e-mail envolve membros estimados do principal órgão regulador do mundo se gabando do engajamento do tuíte "Você não é um cavalo".
Mostrando o papel central e frontal da agência na promoção da propaganda, a autora, Erica Jefferson, comissária associada para assuntos externos do FDA, se orgulha à Dra. Janet Woodcock, comissária interina do FDA, de como o "Not a Horse Tweet" obteve 14,5 milhões de contas alcançadas. (Veja abaixo)
Jefferson expressa sua empolgação com a viralização do "tweet do FDA sobre ivermectina/Covid-19". Ela escreve: "Não precisa nem dizer que a comunicação direta e inteligente (humorística)... viu o tweet rapidamente se tornar viral e ser compartilhado em várias plataformas de mídia social (onde foi amplificado por outros influenciadores) e resultou em cobertura de notícias adicionais por: NYT, CNN, NBC News e Rolling Stone, para citar apenas alguns".
FDA como manipulador de mídia social
A referência de Jefferson a "outros influenciadores" nas redes sociais amplificando a mensagem e ajudando-a a viralizar é muito reveladora, incluindo o papel da grande mídia. Pode-se dizer que isso fala de uma rede maior de entidades envolvidas na campanha de desinformação contra a ivermectina – como a Trusted News Initiative, um consórcio de Big Tech (Twitter, Facebook, Microsoft) e Big Media criado para combater a "desinformação" antivacina e, a partir do que está ficando evidente, tratamentos precoces para a Covid-19 também.
O tweet postado pelo FDA (veja abaixo) foi publicado em 21 de agosto de 2021, com o e-mail de Erickson para Woodstock enviado no dia seguinte. Copiaram-se muitos funcionários de alto escalão do FDA, como Julia Tierney, chefe de gabinete interina, e Melissa Safford, conselheira sênior dA comissáriA.
FDA criou propositalmente confusão entre os consumidores
Sim, uma versão da ivermectina é usada para fins veterinários, mas o aumento maciço de prescrições que preocupava o FDA era a variedade humana, prescrita por médicos licenciados com o consentimento de seus pacientes. Mas a mensagem tinha o objetivo de confundir as pessoas para pensar que elas eram uma e a mesma coisa. É claro que aquelas pessoas que estavam envolvidas com a automedicação precisavam de educação, mas o que o FDA faz aqui é tentar matar dois pássaros com uma cajadada só. O FDA não faz de tudo para educar, mas sim espalhar desinformação.
Jefferson revela em seu e-mail que a equipe do Escritório de Assuntos Externos (OEA) passou "as últimas semanas" planejando como usar efetivamente suas plataformas de mídia social "para compartilhar informações importantes de saúde pública". Ela faz referência às notícias que saíram do Mississippi sobre o uso da ivermectina para tratar a Covid-19 "e o aumento de eventos adversos (envenenamentos)".
Parece que o FDA aproveitou a oportunidade no alerta de rede do Departamento de Saúde do Estado do Mississippi enviado em 20 de agosto afirmando que "70% das chamadas recentes foram relacionadas à ingestão de formulações de gado de ivermectina". Isso é confirmado em seu e-mail, enquanto Jefferson escreve: "Tenho certeza de que você viu algumas das notícias saindo do Mississippi na noite de sexta-feira [20 de agosto]... Manifestei à equipe na noite de sexta-feira que aproveitamos a oportunidade para lembrar ao público os nossos avisos sobre a ivermectina...".
O que é muito alarmante não é apenas o nível a que o FDA se inclinou ao planejar e executar uma campanha de difamação contra a ivermectina, mas o fato de que os "envenenamentos" podem ser baseados em dados imprecisos.
No entanto, a grande mídia entrou na onda dos "envenenamentos", citando dados do departamento de saúde do Mississippi. O The Guardian publicou a manchete: "Um humano não é um cavalo. Então, por que uma droga veterinária está varrendo a América?". No entanto, a secretaria esclareceu posteriormente que apenas 2% das ligações que foram feitas para o centro de controle de intoxicações do estado estavam relacionadas à ingestão de formulações animais de ivermectina, e não 70%.
A Rolling Stone (que acabou sendo uma matéria fraudulenta), o New York Times, o Washington Post, a Associated Press e, de fato, o The Guardian tiveram que publicar correções sobre as informações falsas.
Tanto o CDC quanto o FDA também apontaram dados da Associação de Centros de Controle de Intoxicações (AAPCC) que supostamente mostram um aumento de três vezes nas chamadas envolvendo ivermectina. O TrialSite garantiu esses dados e descobriu que o número de chamadas passou de 435 para 1.143, e que a maioria esmagadora delas era inofensiva. O TrialSite divulgou que 11 das ligações, ou cerca de 1%, envolviam um assunto sério. No entanto, não está claro se elas estavam associadas a alguma hospitalização.
O TrialSite descobriu que, pelo menos até setembro, não houve mortes por ivermectina – embora, desde então, tenham sido relatadas algumas. Bilhões de doses de ivermectina foram administradas pelo programa Mectizan, evidenciando um extraordinário histórico de segurança. É claro que a automedicação sem supervisão médica com qualquer medicamento é errada. Ainda assim, o engajamento de mídia social do FDA buscou dissuadir adequadamente o uso da variedade veterinária, ao mesmo tempo em que confundiu inadequadamente o consumidor, fazendo-o pensar que toda a medicação é para animais.
Por que o FDA também não compartilharia a verdade com os consumidores?
Mais de 60 estudos produziram alguns pontos de dados esmagadoramente positivos para a ivermectina. Embora o FDA e outros tenham descartado muitos desses estudos, o medicamento é usado por vários países como um tratamento autorizado de uso emergencial – embora em países principalmente de baixa renda. Mas os estudos importantes demonstraram potencial, incluindo o estudo da série de casos ICON na América.
O National Institutes of Health agora patrocina o ACTIV-6, um grande ensaio clínico envolvendo ivermectina. Liderado pelo Duke Clinical Research Institute, esta é uma evidência clara de que o governo tem interesse suficiente no medicamento para pelo menos investir (finalmente) para avaliar. No entanto, alguns conselheiros do TrialSite sugeriram que o estudo está subdosado. A Universidade de Minnesota, junto com a UnitedHealthcare, também financia um estudo com ivermectina chamado Covid-Out.
Por que o FDA não teve tempo para educar o público sobre isso e, em vez disso, "criou um momento viral único?" Por que apenas a mensagem singular que serviu para confundir o uso ilícito com o uso legítimo por médicos licenciados e pacientes consentidos?
As agências reguladoras deveriam educar as pessoas sem se engajar em campanhas de desinformação nas redes sociais. Foi essa mesma mensagem que foi usada, por exemplo, pela CNN. O TrialSite cobriu uma entrevista no Joe Rogan Show, onde Sanjay Gupta chamou esse tipo de tática feita pelo FDA de "sarcástica".
Se é assim que o FDA espera "alcançar o ‘americano médio’ para ‘marcar’ o FDA" com uma campanha de desinformação visando um medicamento que salva vidas, então o público americano está em apuros, e o resto de nós também.
*Este artigo foi originalmente publicado em Browstone Institute.
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Nota: as visões expressas no artigo não são necessariamente aquelas do Instituto Mises Brasil.
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