O preço justo e a "bananalização" da economia
O problema das leis inventadas
Assim como a lei de revogação da propriedade privada - isto é, a lei do fumo - já está sendo analisada com carinho por governantes de outros estados, não vai demorar muito para que a 'lei da banana' também seja adotada Brasil afora.
Como o leitor já sabe, o estado de São Paulo decretou que a banana agora só pode ser vendida por quilo, na balança. Segundo os burocratas, essa é a única maneira de se determinar o "preço justo".
Por "preço justo" entenda-se "o preço que é do agrado do estado e de suas contrapartes". Longe de querer fazer teoria da conspiração, porém o fato é que, quando era vendida à dúzia - como ocorre nas feiras livres - a banana saía mais barata do que quando vendida a quilo - como ocorre nos supermercados. Logo, não é desarrazoado imaginar que as grandes redes de supermercado estejam por trás do lobby que pressionou pela mudança.
Com muita razão, os consumidores já começaram a chiar da carestia. Ingratos! O estado tenta salvá-los - pois são muito imbecis para fazer trocas voluntárias - e eles ainda reclamam?
O mais aviltante são as punições: o pobre feirante que insistir em vender por
dúzia - isto é, vender mais barato - será multado
Para fiscalizar o totalitarismo, 108 parasitas do IPEM (Instituto de Pesos e Medidas) estarão fazendo blitz.
Você tem de estar fora de si para achar que vive num país livre.
P.S.: veja este vídeo e observe, no marco 1:36, o relaxado e altamente bem pago burocrata do IPEM, carregando uma pasta de couro, salivando para conseguir extorquir dinheiro de trabalhadores - dinheiro esse que será transformado em honorários para sua classe.
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