Uma crítica austríaca a Milton Friedman
Block começa
abordando as inegáveis qualidades de Friedman, sua capacidade de converter
pessoas à filosofia do livre mercado (qualidades semelhantes às de Ayn Rand e
Ron Paul, na opinião do professor) e o fato de ele ser mais conhecido pelo mainstream do que outros autores do
tema.
No entanto, o professor explica por que Friedman não é tão bom se considerarmos alguns pontos de vista que podem violar o livre mercado -- antitruste, defesa do monopólio estatal da moeda, análises econômicas matematizadas e empiricistas etc.
Ele fala das curvas de custo e de demanda, e da estranha opinião de Friedman que, se levada ao pé da letra, colocaria na cadeia todas as pessoas que não produzem o suficiente.
Também é discutido o apoio dado por Friedman a ideias que defender tirar dinheiro dos ricos para dar aos pobres -- algo contrário à ideia de respeito à propriedade privada e à defesa da liberdade.
Block também comenta que escreveu um ensaio extremamente crítico sobre Hayek e seu livro O Caminho da Servidão. Mas como Hayek foi muito gentil ao falar da obra de Block -- Defendendo o Indefensável -- chegando inclusive a compará-lo a Mises, o professor sentiu-se como se estivesse "mordendo a mão que o alimentou". No entanto, prossegue Block, a crítica é importante para qualquer professor, especialmente quando vem de um aluno.
Uma lista com 15 críticas a Milton Friedman é mencionada, e inclui diversos aspectos de seu pensamento: a não-obrigatoriedade do serviço militar e sua relação com a suposta eficiência do exército americano, a defesa de estradas estatais, dinheiro controlado pelo estado por meio de um Banco Central, entre outros.
Assistir à aula do professor Block na edição 2016 do Mises Summer School:
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