Individualismo e Coletivismo – parte I
Fala sobre a tendência brasileira em relacionar o individualismo com o egoísmo -- ignorando a definição de que individualismo é autonomia individual -- e discorre também sobre o emprego nocivo da palavra "coletivismo", a qual os intervencionistas exploram.
Quem tem desígnios, objetivos e tira conclusões não é a "classe social", mas sim seus indivíduos, que dificilmente teriam desígnios, objetivos e conclusões homogêneos --cenário ignorado pelos intervencionistas que atribuem ao coletivo uma personalidade superior à do indivíduo.
O professor fala sobre como o coletivismo foi transformado em ferramenta fundamental para a luta de classes, numa suposta ação cooperativa. Afirma que acreditar em mentes supra-individuais é neurologicamente impossível e tal concepção tornaria os indivíduos marionetes do sistema, neutralizando a responsabilidade individual sobre a ação humana e, consequentemente, a atribuição de culpa.
Atualmente, o conceito de um nível consciente "superior" ao do indivíduo deixou de ser necessariamente referente à "classe", para ser substituído por "etnias", "gênero", "raça", "culturas" etc.
Alberto Oliva dá exemplos do vocabulário típico coletivista, os aspectos históricos do individualismo, fala da noção kantiana de felicidade individual e trata o coletivismo como álibi para não assumir a responsabilidade devida pelos próprios atos.
Confira a primeira parte de Individualismo e Coletivismo, com o professor Alberto Oliva.
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