A lição que várias pessoas se recusam a aceitar
Tudo o que o estado tem, saiu do seu bolso. Tudo o que estado gasta, é você quem paga.
Agora pense: se você quiser comprar algo, qual seria o melhor arranjo: você usar o seu dinheiro e comprar para si mesmo, ou dar o seu dinheiro para um burocrata do estado comprar para você?
Quando você quer "transporte grátis", o que você realmente está querendo (sem saber) é dar o seu dinheiro para um burocrata do estado, que então irá repassá-lo para uma empresa escolhida por políticos, a qual irá prover o serviço de acordo com critérios especificados por burocratas e políticos, e não por você, consumidor.
Você realmente acha que isso vai dar certo?
Não faz sentido dizer que aquilo que é caro para ser comprado diretamente ficará mais barato se você repassar seu dinheiro para burocratas e políticos, os quais irão intermediar o serviço para você.
Aliás, na prática, o arranjo é ainda pior, pois você paga ao estado na forma de impostos, os quais, no fim, formam uma espécie de saco sem fundo do qual o governo se utiliza para sacar todo o dinheiro coletado e "alocá-lo" de acordo com as demandas populares. Isso significa que você não paga exatamente pelo que quer e, por consequência, o governo não gasta exatamente naquilo que você está demandando.
Os dois lados estão cegos. Um não sabe pelo quê está pagando; o outro não tem como saber onde e quanto gastar. Não existe pior forma de se fornecer um serviço.
Resultado? Serviços péssimos e que custam muito caro (embora você ache que sai de graça).
Essa lição é igualmente válida para a educação, para a saúde -- é por isso que se diz que o SUS é o serviço de saúde gratuito mais caro do mundo --, e para qualquer serviço ofertado pelo estado, mesmo que por meio de empresas terceirizadas.
Da próxima vez que quiser qualquer coisa do estado, lembre desta lição: o estado custa caro e é ineficiente por definição. E continuaria sendo assim mesmo que fosse gerido por anjos e santos.
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