Na semana passada, a Câmara dos Deputados aprovou urgência para o PL (projeto de lei) 1.558/2021, que estabelece multa a empresas por eventual disparidade salarial entre homens e mulheres — e por outras disparidades salariais, baseadas em idade, cor ou situação familiar.
Com a urgência, o tema pode a qualquer instante seguir para votação em plenário.
O Senado já aprovou multa de até 500% da diferença salarial sobre todo o período em que tenha ocorrido. O atual PL irá acrescentar uma nova taxa a esta multa. Em Brasília, espera-se que a Câmara confirme a penalidade.
Ao contrário da expectativa dos legisladores, a multa prejudicará as mulheres e os demais grupos que pretende proteger.
O machismo supera a busca por lucros?
Comecemos por uma lógica básica: em um mercado de trabalho com liberdade de contratação e demissão, é impossível haver divergências salariais entre homens e mulheres em decorrência unicamente de discriminação.
E isto por um motivo puramente econômico: se houvesse tal discriminação, qualquer empregador iria obter lucros fáceis contratando mulheres e dispensando homens, uma vez que as mulheres poderiam receber um salário menor para fazer exatamente o mesmo trabalho.
A concorrência entre os empregadores iria, então, elevar os salários das mulheres e, assim, abolir qualquer diferença salarial que porventura exista.
Logo, sempre e em qualquer ocasião que houver qualquer tipo de discriminação salarial sem motivos econômicos — e isto vale não apenas para gêneros, mas também para cor de pele, religiões, etnias etc. —, o capitalismo irá abolir tal situação, e não aprofundá-la.
E o motivo essencial é que um empregador que permite que seus preconceitos turvem seu juízo de valor estará assim criando uma oportunidade de lucro para seus concorrentes.
Uma mulher que produz $75.000 por ano em receitas para seu patrão, mas que recebe, digamos, $20.000 a menos que um empregado masculino igualmente produtivo, poderá ser contratada por um concorrente por, digamos, $10.000 a mais do que recebe hoje e ainda assim permitir que este novo empregador embolse os $10.000 de diferença.
À medida que este processo concorrencial for se aprofundando ele irá, ao fim e ao cabo, elevar os salários femininos ao ponto de paridade com os salários masculinos caso a concorrência salarial seja vigorosa o bastante.
Ou seja: se as mulheres de fato ganhassem menos que os homens para realizar as mesmas tarefas, empresas que buscam o lucro só contratariam mulheres. Diante de dois candidatos com o mesmo potencial, o patrão, é claro, contrataria o mais barato.
Consequentemente, quem afirma que há discriminação no mercado de trabalho está, por definição, afirmando que os capitalistas brasileiro colocam seus preconceitos acima do lucro.
Mas, de fato, há mais homens do que mulheres empregados
No entanto, uma coisa é fato: os homens ainda são maioria dos empregados do Brasil.
E, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), as mulheres auferem rendimentos cerca de 20% menores que os homens na média agregada de todo o Brasil, em todas as profissões.
Para muitos, essa seria a prova da discriminação enraizada na sociedade brasileira.
Haveria realmente machismo no mercado de trabalho brasileiro?
Em um estudo da Fundação de Economia e Estatística, do Rio Grande do Sul, os economistas Guilherme Stein e Vanessa Sulzbach analisaram 100 mil salários e concluíram que as mulheres brasileiras de fato ganham 20% menos que os homens — mas só 7% dessa disparidade não podem ser explicados pela diferença de produtividade.
A conclusão do estudo converge com os dados da economista Claudia Goldin, de Harvard, uma estudiosa em diferenças salariais. Para os Estados Unidos, Goldin encontrou uma porcentagem um pouco menor (5%) que não é explicada pela produtividade.
De acordo com os pesquisadores gaúchos, há principalmente dois fatores que puxam o salário das mulheres para cima, mas há outros três que o empurram para baixo.
As mulheres têm em média mais anos de estudo e começam a trabalhar mais tarde. No entanto, interrompem a carreira com mais frequência, têm uma jornada um pouco menor que a dos homens e tendem a se concentrar em ocupações que remuneram menos.
Em termos gerais, a probabilidade de as mulheres saírem da força de trabalho por um período de tempo — por causa de gravidez, criação e educação de filhos e outras tarefas (das quais a maioria dos homens se esquiva) — é maior que a dos homens.
Dos 20% de diferença salarial, 13% são explicados por essas razões. Ou seja: se homens e mulheres trabalhassem as mesmas horas e tivessem o mesmo perfil, ainda assim as mulheres ganhariam 7% menos.
Portanto, o desafio real está em explicar estes 7%.
Algumas elucubrações são cabíveis: por exemplo, as profissões ligadas às ciências exatas têm menor participação de mulheres — na engenharia, mulheres correspondem a menos de um quarto dos alunos — e o oposto ocorre nas humanidades. Como o salário das profissões ligadas a humanidades é menor que o das ciências exatas, explica-se a maior parte dos 7%.
O professor James T. Bennett, do departamento de economia da George Mason University, em seu livro The Politics of American Feminism: Gender Conflict in Contemporary Society, enumera mais de vinte motivos por que os homens ganham mais que as mulheres.
Dentre eles está o fato de homens serem mais propensos a aceitar trabalhos perigosos (que pagam mais do que empregos mais confortáveis e seguros), a se expor a climas inclementes, a aceitar empregos mais estressantes que não sigam a típica rotina de oito horas, a correr mais riscos (que levam a recompensas mais altas), e o fato de que mulheres apresentam uma probabilidade nove vezes maior de sair do trabalho por “razões familiares” (menos tempo de serviço leva a menores salários).
Tudo isso explicaria os 7% de diferença salarial.
Ainda assim, caso nada disso seja convincente, e o indivíduo ainda insista em atribuir a diferença salarial ao preconceito “machismo dos empregadores”, ele terá de assumir que tal machismo diminui o salário das mulheres em no máximo 7%.
Por fim, um adendo: o estudo “Child Penalties Across Countries”, de 2019, demonstra que a trajetória dos salários entre gêneros nos países desenvolvidos se mantém similar até a chegada do primeiro filho.
A partir daí estabelece-se uma redução permanente de salário das mulheres, que chega a 26% na Suécia e a 60% na Alemanha, presumidamente atribuível a uma dedicação diferenciada aos filhos.
Ou seja, a tese de discriminação do empregador brasileiro não prospera.
O que se vê e o que não se vê
Como dizia Frédéric Bastiat, uma nova regra legal segue produzindo efeitos secundários mesmo após o impacto inicial evidente. O efeito imediato é bem visível, palpável; os demais precisam ser previstos.
É fundamental perceber a diferença entre “o que se vê” e “o que não se vê”. O que se vê é a implicação favorável a curto prazo, fruto de nobres intenções declaradas pelos legisladores. O que não se vê são as consequências últimas, quase sempre opostas e destrutivas do propósito original.
A capacidade de contemplar os desdobramentos futuros é privilégio dos bons formuladores de políticas públicas. Mas essa faculdade não é recompensada na política, que incentiva o populismo imediatista.
Como demonstrado acima, é de esperar que haja casos pontuais nos quais ocorra disparidade de rendimento por hora, mesmo para funções similares. No entanto, caso esse Projeto de Lei seja aprovado, a Justiça atribuirá essa diferença salarial a uma discriminação, sendo que ela pode perfeitamente advir de uma diferença — objetiva ou subjetiva — de valor agregado (indivíduos nunca são idênticos).
Consequentemente, sabendo agora do risco da multa arbitrária (a disparidade de um salário mínimo ao longo de cinco anos pode ensejar multa de R$ 650 mil), o empregador, em nome de sua sobrevivência, estará incentivado a demitir o colaborador menos produtivo — homem ou mulher.
Nos segmentos em que as mulheres ganham mais — professores e outras 223 carreiras —, os homens têm maior tendência a serem demitidos, e vice-versa.
Afinal, por que empregar um indivíduo com rendimento igual ao que aufere o mais produtivo? É mais vantajoso, por exemplo, contratar um terceiro do mesmo gênero que o mais produtivo, evitando assim a probabilidade de multa. Ou então contratar um terceiro tão produtivo quanto.
O resultado “do que não se vê” é que, ao final, os mais vulneráveis serão prejudicados.
Para concluir
Empregadores não têm como saber qual a produtividade de um empregado antes de sua contratação. E a produtividade deste empregado pode não ser prontamente perceptível após sua contratação.
Adicionalmente, o período de teste e adaptação é custoso; ele também consome recursos da empresa na forma de monitoramento, supervisão e materiais. E empregadores têm um incentivo para economizar todos estes custos.
Logo, uma contratação não pode ser algo guiado unicamente pelo sexo do indivíduo. Vários outros possíveis atributos e possíveis ocorrências futuras têm de ser considerados pelo empregador.
A criação de uma multa por “discriminação de gênero” irá afetar todo este processo decisório, e afetará exatamente os(as) candidatos(as) menos qualificados(as), que assim terão muito menos chances de conseguir um emprego formal.



O efeito na prática para o cidadão comum, vai ser não contratar homem ou evitar ao máximo. Pois, se ele se destacar , você não poderá promove-lo de cargo e nem dar aumento salaria.
Prevejo, por isso e por outros motivos, que no futuro os homens serão cidadãos de segunda categoria.
Hoje, pode até ser piada, mas no ritmo atual de leis progressistas, quais mais leis para punição exclusiva de homens podem surgir?
– Só acrescente um pouco mais de radicalismo a isso e tudo pode ser possível. Hoje, basta uma palavra de uma mulher contra um homem, e este vai preso na hora. O Neymar mesmo é um caso que espantou todos, mesmo com o vídeo e o cara sendo riquíssimo, a mulher quase arrancou uma grana dele.
Vamos prestar só para caso de uma guerra (pois é a gente que morre lutando), serviços braçais pesados, pagar a conta no bar e reprodução (fertilização, pq os futuros robôs sexuais vão tomar nosso lugar kkkkkkk).
De resto, só vai sobrar o peso da lei, sermos a maior porcentagem em números de suícidios, alcoolismo, drogas, assassinatos, depressão , mendigos, etc etc.
Eu sempre me uso como exemplo: trabalhava em um setor com 6 mulheres (só eu de homem, minha chefa era mulher, meu salário era menor que o delas (e acumulava mais funções que todas), e no fim das contas ainda fui demitido por não aceitar ser rebaixado. Enfim…
Só quem nunca trabalhou de verdade ou adora se fazer de vítima ainda leva a sério esse assunto.
Em toda minha carreia as mulheres foram a ampla maioria em cargos de gestão inferior (Coordenação e gerência), só foram minoria em cargos de gestão superior (gerência executiva e diretoria).
Já trabalhei com mulheres que faziam a mesma função que eu e ganhavam mais, e nunca reclamei por isso.
Também já vi muitas mulheres sendo promovidos ao invés de homens, acho que até a maioria das vezes as promoções foram para mulheres.
A única coisa que tenho a reclamar é que ter chefe mulher é a pior coisa.
Isso me lembra a Lei da Empregada Doméstica.. simplesmente destruíram os empregos formais desse setor baseado em achismos e ‘boas intenções’.
Uma norte-americana amiga minha achou absurdo a tal da “licença maternidade” e perguntou: “como é que a empresa vai ficar 6 meses ou até 3 anos sem um funcionário?!!”
Pois é, essa é a lógica! Os americanos são bem mais realistas que os brasileiros.
Nunca dei ouvidos para esse choro femimiminista de diferença salarial. Mulheres geralmente escolhem profissões que pagam menos.
Vou dar um exemplo: eu estudei Publicidade, e dentro de uma agência, existem 4 funções principais: Atendimento, Planejamento, Mídia e Criação. A função que geralmente paga os maiores salários é o de Criação (porém, tem que ralar). Durante os 4 anos de faculdade eu perguntava para as colegas de sala sobre em qual área dentro de agência elas queriam trabalhar, e a maioria respondia que era no Atendimento, porque “gostavam mais e enxergavam que aquela função fazia mais o perfil delas, pois gostavam de falar com as pessoas”.
Nunca vi nenhuma colega de sala falar que gostaria de trabalhar com Criação, até nos trabalhos elas deixavam essa parte sob minha responsabilidade.
Ou seja, faça suas escolhas e não reclame depois.
Faço as escalas de sobreaviso na empresa onde trabalho e os homens sempre se prontificam a fazer horas-extras, pois dá um belo incremento no salário no final do mês. A disponibilidade de mulheres para fazer horas-extras sempre é menor e mais incerta.
No mercado de trabalho, o homem é a “marca” reconhecida, testada e aprovada. Já a mulher na maioria da profissões é a “marca” nova, aquela que chegou ao mercado depois, e por consequência sofre mais desconfianças fazendo com que os “consumidores” se disponham a pagar menos pelo seu produto.
É assim com refrigerantes, biscoitos, automóveis e também com a mão de obra…
Mas vcs percebem como para o homem chegar no topo de uma carreira é bem mais fácil? para todos estes casos de que os homens sempre se dão bem numa área há sempre uma mulher que está cuidado da família dele, se ausentando do serviço por estar com licença maternidade ou pq tem que cuidar da família.
O ponto principal é esse: quanto todos os outros fatores forem equalizados, quando as mulheres tiverem o mesmo interesse e dedicação que os homens ao estudo de ciências exatas e tecnologia(que costumam remunerar melhor), a mesma disposição para viagens, trabalhos perigosos, horas extras, a mesma propensão a correr riscos, a mesma resiliência diante de situações estressantes e desgastantes, somente aí será possível fazer qualquer tipo de análise sobre uma suposta disparidade injusta e preconceituosa de salários – antes disso é como comparar água e óleo e dizer que é injusto que os dois sejam diferentes.
Entretanto, é evidente que essa equalização de fatores nunca vai acontecer, porque isso é um reflexo da natureza de cada gênero, o que é maravilhoso – a inteligência emocional das mulheres, a sua habilidade e sensibilidade pra lidar com idosos, com crianças, a capacidade única de ser o coração e a alma de um lar, o fundamento de uma família, tudo isso é infinitamente mais belo e precioso do que qualquer cargo, salário ou promoção.
O problema é que as mulheres estão sendo doutrinadas há 40 anos por psicopatas raivosas que esvaziaram toda graciosidade da natureza feminina e dos dons verdadeiramente divinos de ser mãe, de ser o sustentáculo emocional da estrutura mais importante da civilização que é a família e substituíram tudo isso por uma busca insensata de igualdade que atenta contra a própria estrutura da realidade – o resultado é que as mulheres nunca estiveram tão infelizes, nunca consumiram tantos antidepressivos, nunca se sentiram tão solitárias, deslocadas e angustiadas.
23% of women in their 40s and 50s take antidepressants, a higher percentage than any other group (by age or sex)
Esses 7% não explicados tem explicações simples.
Pesquisas levam em conta os anos de escolaridade, graduações, pós-graduações. Mas não levam em conta as escolas. Mas as empresas levam.
Setores de RH das grandes empresas fazem um pré-seleção de currículos por escola, e excluem de cara os profissionais oriundos das que têm fama de serem muito ruins. E colocam no topo os profissionais oriundos daquelas escolas que têm fama de serem muito boas.
Ora, em muitas áreas, há predominância de homens nos cursos, e a predominância se acentua nas melhores escolas.
Seria interessante um estudo que ordenasse as porcentagens de homens e mulheres nas faculdades, separando-as em classes (desde faculdades ruins até faculdades excelentes). Creio que isso explica muita coisa.
Nas pesquisas atuais, uma pessoa com graduação e pós-graduação na Uniban é considerada mais qualificada que uma pessoa com graduação no ITA. Evidentemente que nenhuma empresa considerará assim.
Miriam Leitão é liberal até uma das duas coisas ocorrerem, ou as duas:
– Os Estados Unidos adotarem uma política protecionista
– O tema machismo surgir
Esses liberais de araque do país são uma piada
Vale mencionar a diferença no raciocínio de homens e mulheres. O homem se concentra em uma só tarefa ao passo que a mulher mantém a concentração em diversos acontecimentos simultaneamente.
Isso faz com que uma mulher média desempenhe melhor e mais rapidamente tarefas de dificuldade fácil e média, mas também a deixa desconcentrada para realizar tarefas de alta complexidade. Já um homem médio pode ser ineficiente nas suas tarefas mais fáceis, porém, pode se tornar altamente eficiente naquilo em que se especializou.
Outra distinção: a mulher busca compreender e manipular as pessoas do meio social próximo em que vive (família, amigos, vizinhos). Ela vive no mundo das relações humanas. O homem procura dominar os objetos à sua volta. Ele vive no espaço geográfico.
Por isso o melhor desempenho dos homens nas profissões e a falta de entendimento sobre as questões familiares. E vice-versa.
Quer dizer que, por imposição política, começaremos a ver mulheres trabalhando (em grande escala) de:
Caminhoneiro
Motorista particular (com jornada “flexível”)
Auxiliar de carga de descarga (o famoso “chapa”)
Portaria do prédio
Pedreiro
Servente de pedreiro
Carpinteiro
Engraxate
Limpeza de granjas, currais, abates
Podas de árvores
Denotação de explosivos e artefatos de uso em pedreiras
Frentista de postos de combustíveis (trabalhando pela madrugada)
Motorista de trator (sem ar condicionado e direção “queixo-duro”
Motoboy/girl entregando pizza/lanche/dog/um monte de coisas na madrugada de São Paulo
Manobrista de estacionamento
Carvoaria
Trabalhador de minas (lá dentro da mina)
Na produção de aço e ferro, na “boca da fornalha” de sabe-se lá quantos graus Celsius
Limpador de vidro de prédio (de 30 andares e do lado de fora)
Manutenção de elevadores
Eletricista de manutenção em redes de alta tensão (em cima dos postes e linhas de transmissão)
Eletricista em geral
Bombeiro hidráulico
Guarda de trânsito (sabendo e orientando sobre todas as ruas da cidade)
Salva-vidas em praias (principalmente as perigosas)
Segurança particular
Vigilante de carro forte
Piloto de avião e demais aeronaves
Pilotando caças aéreos da FAB
Soldado do exército em conflitos (na linha de frente) no Oriente Médio ou outros lugares
Grupo de ações especiais/choque da PM (enfrentando protestos, bombas, rojões, garrafadas)
Operador/corretor da Bolsa de Valores
Bombeiro Militar (pulando em rios, apagando incêndios, salvando vidas em penhascos)
Professor de Física Quântica e outros cálculos extremamente complexos
Operando com energia nuclear (nas bases reatoras)
E todos os serviços instáveis, pesados, insalubres e periculosos existentes.
E isso tudo tendo que:
Trabalhar 35 anos para aposentar(!);
Licença-maternidade igual aos homens (3 a 8 dias, dependendo do trabalho);
Entender que direitos iguais = deveres iguais.
Quanto aos homens, deveriam começar a:
Arrumar a casa;
Cuidar das crianças;
Não aguentam mais nada!!!
Há, também, uma infinidade de atribuições nas quais as mulheres superam os homens. E de longe. E esses fatos evidenciam que ambos se completam, tanto na vida afetiva, relações sociais, na vida profissional, acadêmica, bem como em toda a economia.
Sou pediatra e por alguns anos coordenei a escala de plantão de pronto-socorro de um hospital, isso foi na era antes do zap, quando o sms pro grupo era a melhor forma de comunicação rápida e em massa.
Quando faltava médico, e obviamente eram os plantões noturnos os que mais frequentemente ficavam descobertos, eu perguntava pro grupo, a maioria de mulheres, quem poderia cobrir o horário.
Todas as mulheres casadas e com filhos pequenos diziam que não podiam ajudar na escala por conta dos filhos.
Mas, certa vez, a resposta mais insólita veio de uma colega que com frequência colaborava com esses furos, pois de certo modo estava precisando de dinheiro e cujos filhos tinham 3 e 5 anos de idade, mas ‘naquela noite a babá não ia poder ficar com as crianças’. Perguntei se o pai não ficava e ela me disse que ‘não tinha confiança em deixar os filhos sozinhos com o pai, sem a babá para ajudar, pois ele não tinha jeito de cuidar dos meninos’, mesmo sabendo que crianças de 3 e 5 anos simplesmente dormem a noite toda.
Ora, se uma médica, pediatra, no topo da pirâmide social tem esse tipo de postura intrafamiliar, imagino as mulheres em geral.
Nunca entendi o motivo de criarem polêmica em torno disso. Esse é um assunto que não passa por um simples teste de lógica.
Se as mulheres realmente ganhassem menos pelo mesmo trabalho , não haveria nenhum homem empregado.
Por experiência própria, eu fui auditor e já passei por dezenas de empresas: NENHUMA tinha uma diferença salarial por gênero. Haviam, sim, por experiência, tempo de casa, méritos e por aí vai. E sim, com mulheres ganhando mais do que homens em várias ocasiões por estes motivos.
Hoje eu estou em uma multinacional, já contratei diversas pessoas na minha área, e o processo é o mesmo: abro a vaga com o RH, eles analisam a remuneração, procuramos candidatos e fazemos a oferta dentro do estabelecido para o cargo. Nunca sequer foi cogitado algo do tipo “bom, se o candidato for homem, vamos pagar 5mil; se for mulher, 4mil”. Isso simplesmente não existe.
O que posso dizer é que, sim, é mais caro manter uma mulher como funcionária. Não falo nem das possíveis “saídas para cuidar da família”, falo do que a empresa paga mesmo. Aqui, as funcionárias têm direito a cerca de R$600 por mês como auxílio-creche para cada filho de até 5 anos. Eu tenho filhos, o meu auxílio-creche é ZERO. Duas vezes por ano todas as mulheres da empresa saem e vão para um lugar fazer treinamentos e conferências sobre “mulher no ambiente empresarial”, “a força das mulheres” ou coisa do tipo. Isso significa que a empresa está pagando o lugar, o transporte, as refeições, a consultoria do treinamento, ao mesmo tempo em que perde dias de trabalho destas funcionárias. Dia da mulher? A empresa distribui brindes que vão de flores a tablets para as funcionárias. Com todos esses benefícios, alguma mulher aceita um salário menor do que um homem?
Essa “igualdade” tão pedida acaba levando ao efeito contrário. Ao invés de entender e aceitar que homens e mulheres são diferentes, fazem escolhas diferentes de profissão e carreira (cazzo, cada pessoa é diferente da outra) e que isso tem consequências, fazem um barulho enorme sobre algo que não existe na prática.
O que existe, e é facilmente notado, são os gastos maiores que homens têm por (em teoria) serviços/produtos iguais. Alguém já cotou o seguro do mesmo carro com um homem como motorista e com uma mulher? Alguém já foi em um restaurante com preços maiores para homens?
Se a resposta for “ah, mas homens correm mais riscos dirigindo, e também comem mais num restaurante, não dá pra comparar pq homens e mulheres são diferentes”, vc está concordando com a tal diferença salarial. Se a resposta for “é, não deveria haver diferença”, vc está aumentando o custo destas coisas para as mulheres.
guerra dos sexos é busca por privilegios, a marta quer ganhar o salario do neymar, mas a marta nao gera publico igual ao neymar , nem patrocinadores , nem venda de camisas
ainda sim, a marta ganha muito mais que a maioria das outras meninas, ninguem fala que a marta ganha mais que outras mulheres e o motivo é que vai alem de fazer o mesmo trabalho , apenas falam que o neymar ganha mais que ela pois é a parte que interessa pra narrativa
se voce tem uma CEO com o maior vencimento entre as empresas do ramo , quero ver onde fica uma lei de gap salarial quando mulher recebe mais no mesmo cargo , segundo a nossa estupidez legislativa ela teria que perder salario , afinal , “igualar aos homens”
como o hoppe ja disse , uma norma que gera conflito é perversao , quanto a repercussao em banania é mais do mesmo , gente estupida demais pra entender causa e consequencia ate por isso esse tipo de coisa vai pra frente , nossos legisladores saem como “´protetor de cuié”
quando acaba a luz no meio da tempestade e vem o pessoal da companhia de luz subir no poste e religar nao vejo uma mulher, quando vao arrumar tubulaçao de esgoto na rua, nao tem uma mulher , mas pra vender roupa no shopping tem 500 … mas claro , gap salarial … bla bla bla
Toda essa discussão parte de uma premissa estúpida e interamente equivocada: a ideia de “mesma função” – qualquer um que entenda o mínimo do funcionamento de um ambiente empresarial sabe que NÃO EXISTE “mesma função” – ainda que formalmente a descrição do cargo seja a mesma, existe uma miríade de fatores que diferenciam dois funcionários: tempo na empresa, aptidões específicas, proatividade, disposição a assumir riscos e responsabilidades, e inúmeras outras.
É uma insanidade achar que dois funcionários que ocupam o cargo X devam ganhar a mesma coisa sempre, por força de lei.
Isso só pode partir da cabeça doente dos parasitas do legislativo e da justiça do trabalho, porque claro, no caso deles, todos os parasitas são iguais.
Demora os homens, fiquem só com as mulheres e recontrate os homens ganhando menos.
O nosso parlamento deveria aprovar uma Lei, em que todos devem ganhar 25.000 dolares por mês. Demita-se o mercado.
O objetivo eh beneficiar os politicos novamente, aumentar o proprio salario e receber multa do estado por desigualdade salarial e os pobres ja sabem neh
Essas feminazis não desistem dessa narrativa. Já foi refutado séc passado, mas insistem nisso.
Conversei com um Argentino ele disse que o desabastecimento é muito pequeno e que a situação esta brava mas as prateleiras continuam cheia.
Como o congelamento de preços e etc não aniquilou as prateleiras?
Então imagino que homens e mulheres em funções obscuras de RH, nas quais elas são maioria, terão salários iguais?
A propósito, o que explica tanta mulher em RH, o que fazem? Em minha experiência a maior parte do tempo é gasto fofocando ou fingindo se importar com problemas reais de relacionamento entre pares. Na prática, acho que esse departamento não serve ou não agrega nada (ao contrário do pessoal de departamento pessoal).
Exemplo prático e ao vivo do motivo de as mulheres terem de ter um salário menor que o de homens:
Bolsonaro sanciona lei que determina afastamento de grávidas do trabalho presencial