Você já pensou em como seria lucrativo
vender um produto sem ter concorrência, sem guerra de preços e sem precisar se preocupar
com a qualidade?
Isso é o protecionismo.
Enquanto poucos se beneficiam, muitos
pagam caro por isso. O protecionismo gera ruína para os consumidores mais
pobres e para as pequenas e médias empresas dependentes de equipamentos
importados. Ele explora e impõe severas perdas à população. É como um câncer
que, a partir de uma única célula doente, se espalha infectando setores
saudáveis, comprometendo o funcionamento de todo o sistema.
Além de espoliar toda a população, o protecionismo
protege os incompetentes, garantindo ganhos vultosos para esses empresários beneficiados
com uma reserva de mercado. Por meio de um decreto, o governo — que diz pensar
no bem da população –se utiliza de seu poder para ir exatamente contra os
interesses dessa população, estabelecendo acordos de benefício mútuo entre
governo e empresários beneficiados.
Existem dois tipos de protecionismo: o
de estatizar os meios de produção e fechar o mercado para empresas estrangeiras
(medida socialista) e o protecionismo de compadrio entre empresas e o poder
público, que estabelece as oligarquias.
A
nossa realidade
O maior entrave à livre transação entre os
habitantes de dois países distintos é a política. Mais especificamente, a
pressão sobre o governo, feita por lobbies da indústria nacional, para se impor
tarifas de importação sobre os produtos estrangeiros e, com isso, desestimular
os habitantes nacionais de importar bens do exterior.
Trata-se de um lobby para suprimir a
concorrência via imposição de tarifas de importação. Se você quer comprar bens
americanos, europeus ou chineses, a indústria nacional fará um lobby para que o
governo dificulte — e até mesmo proíba — essa sua liberdade, obrigando-lhe a
comprar apenas seus produtos.
Mas o protecionismo não se dá apenas por
meio de tarifas de importação. Há também as regulações, as quais ajudam
exatamente os grandes já estabelecidos.
Regulações sempre dificultam tanto os negócios
com o exterior como também o empreendedorismo no mercado interno. Abrir um novo
negócio, uma pequena ou média empresa, é como entrar num campo minado de
regulamentação. Cumpri-las impõe altos custos, e não segui-las causa desde
multas a ações judiciais. Grandes empresas, já estabelecidas no mercado e já íntimas
do emaranhado regulatório, não se preocupam tanto com a burocracia, uma vez que
ela representa barreiras artificiais à entrada de novos concorrentes, o que
reduz em muito a concorrência potencial.
Neste quesito, grandes empresas odeiam o
livre mercado e adoram a regulação.
Brasília tornou-se a capital dos
lobbies. Políticos se digladiam por recursos de empresas para abastecer suas
próximas campanhas. Em troca dessa gentileza, aprovam medidas provisórias (MPs)
e projetos de lei (PLs) visando a beneficiar determinada empresa ou setor em
detrimento dos interesses da população. Tais medidas protecionistas beneficiam
indústrias nacionais ineficientes que não teriam sucesso num ambiente
competitivo.
Uma empresa que não se preocupa em
inovar, e que mantém o mesmo produto inalterado por muito tempo, recorre ao
governo para manter seu market share quando empresas externas começam a
vender um produto melhor no mercado nacional e seu lucro começa a cair pelo
fato de os consumidores estarem migrarem para um produto melhor e mais barato.
Uma empresa que se tornou ineficiente
tem duas alternativas: modernizar-se ou escolher o caminho mais curto e mais fácil,
a saber, pedir ao governo para fechar o mercado enquanto continua ofertando
qualidade inferior à população.
O caminho mais curto resulta em tarifas,
impostos mais altos e barreiras não-tarifárias (BTNs) que restringem a
quantidade de produto importado (como as chamadas “licenças de importação”), por
meio da qual um importador deve solicitar a autorização de agências reguladoras
para importar um produto e cumprir com diversas exigências complexas,
inteligentemente elaboradas para dificultar a liberação de licenças.
Ao se sustentar formas ineficientes de
fazer negócios, o consumidor será sempre prejudicado. Barreiras a produtos
importados resultam em aumento de preços de matérias-primas e até de bens de
consumo como TVs, laptops, sofás, eletrodomésticos, celulares, carros.
O aumento de preço de uma única matéria-prima
importada causa uma avalanche de aumentos nos mais variados setores da
economia. A indústria de metais nacional recorreu
diversas vezes ao governo para sobretaxar metais importado, medida que
impacta toda a indústria que depende deste material: fabricação de pontes,
navios, carros, máquinas, geladeiras, peças automotivas, casas, panelas,
latinhas de cerveja etc. Qualquer obra ou produto que utilize metais terá de
repassar o aumento do seu custo ao produto final.
Concomitantemente, em vez de termos uma
indústria ineficiente, teremos muitas indústrias caras, isoladas da cadeia de produção
global, blindadas da concorrência e pouco competitivas.
Protecionismo cria indústrias ineficientes
e uma economia moribunda. Ao proteger negócios ultrapassados que naturalmente
não conseguem competir, criamos uma economia estagnada e antiquada, pois sem
competitividade não há incentivo à inovação.
A correção para esse cenário é reduzir
as barreiras. Mas haverá inevitáveis consequências de curto prazo.
Em um mercado protegido, a abertura
comercial será um choque sobre a economia. Uma das consequências em se adotar o
livre mercado tardiamente é provocar desemprego durante a readequação do
mercado. Empresas sofrerão até conseguir se renovar e se adaptar à pesada
competição. A concorrência entre trabalhadores nacionais e estrangeiros levará
alguns setores da economia ao declínio (efeito de curto prazo). Já a redução de
preços dos bens e serviços, que passarão a ser importados livremente, será
imediata, ocasionando redução no custo de vida da população em geral.
Ao passo que, com o desemprego, salários
poderão vir a sofrer redução, as importações liberadas levarão a um inevitável declínio
nos preços de bens e serviços. Consequentemente, sobrará mais dinheiro para se
gastar com outros produtos e serviços, o que resultará em aumento da demanda, do
lucro e de vagas de empregos em outros setores da economia. Ou seja, haverá uma
melhor realocação de recursos.
Como explicado neste artigo:
Quando
as importações “baratas” expulsam do mercado aqueles produtos
nacionais mais caros ou de menor qualidade, os consumidores nacionais ficam com
mais dinheiro. Tendo acesso a produtos mais baratos, o total despendido com
gastos em consumo diminui. Sobra mais dinheiro ao fim do mês.Com
mais dinheiro sobrando, as pessoas podem ou investir ou gastar mais em outros
produtos e serviços. Se você gasta menos comprando bens importados mais
baratos, sobra mais dinheiro para você gastar em outros setores da
economia. E sobra mais dinheiro para você investir (mesmo que seja aplicando
em um CDB de banco, pois esse dinheiro será emprestado para terceiros
investirem) e, com isso, gerar empregos em outros setores.Com
mais investimento e com mais demanda em outros setores, emprego e produção
crescem. Consequentemente,
a população se torna agora mais rica e com maior oferta de bens e
serviços. Trabalhadores demitidos daquelas indústrias ineficientes que
perderam mercado para os produtos importados têm agora novas oportunidades em
outros setores.
Tarifas são impostos. Tendo de pagar
mais caro por produtos nacionais de qualidade mais baixa, os consumidores
nacionais ficam incapacitados de consumir mais e de investir mais. A
restrição às importações e a reserva de mercado criada por ela faz com que a
capacidade de consumo e de investimento da população seja artificialmente
reduzida.
E sempre que a capacidade de consumo e
de investimento da população é artificialmente reduzida, lucros e empregos
diminuem por toda a economia.
Assim, empregos de baixa produtividade
nas indústrias protegidas são mantidos à custa de empregos de alta
produtividade em empresas que tiveram suas vendas reduzidas por causa da queda
da capacidade de consumo e de investimento das pessoas.
O remédio para corrigir o
intervencionismo será sempre amargo, já que o medicamento leve e em doses
homeopáticas foi rejeitado. Inexiste outro caminho para se adequar. O
protecionismo é um câncer que requer cirurgia e a recuperação passará por um
aumento temporário na taxa de desemprego e uma crise setorial até que a
adequação à nova matriz competitiva esteja completa.
Livre
comércio significa abundância e prosperidade
Protecionismo é uma política voltada para
criar escassez artificial, beneficiando poucos e poderosos produtores e
prejudicando todo o resto da população.
Já uma economia livre significa
prosperidade para a população e melhor alocação de recursos.
A abertura de mercado faz com que os recursos
sejam mais bem alocados: regiões se especializam na manufatura daquele produto
em que possuem maior eficiência e, em seguida, importam os que são produzidos
de maneira mais eficiente em outras localidades.
Assim, o livre mercado faz com que
produtores inábeis sejam retirados da produção de bens que não produzem de
forma eficiente e sejam redirecionados para outros setores em que sejam mais
capacitados e mais produtivos.
Produtores ineficientes são ruins para a
sociedade. Eles imobilizam recursos escassos (mão-de-obra e maquinário) que
poderiam estar sendo mais bem aproveitados em outros setores da economia, para
os quais há uma genuína demanda dos consumidores. Não faz sentido econômico
manter fábricas ineficientes em um país cuja população é mais bem atendida
adquirindo produtos melhores e mais baratos de outros produtores.
O livre mercado existe exatamente para
nos poupar de ter de fabricar itens nos quais não temos habilidade. Imagine
como seria a sua vida se você tivesse de fabricar seu próprio carro, plantar
todo o alimento que consome, fabricar sua própria roupa, construir sua própria
casa, e criar seu próprio computador. Se tivesse de fazer tudo isso, seu nível
de conforto seria reduzido a níveis extremos e não lhe sobraria tempo para
fazer aquilo que realmente gosta.
No entanto, com o livre mercado, você
não é obrigado a concentrar seu tempo naquilo em que você não possui habilidade
suficiente ou não gosta de executar. Logo, quanto mais liberdade para adquirir
produtos diversos, melhor.
O protecionismo prejudica todo o
processo descrito acima e, desta maneira, impede que o padrão de vida da
população em geral aumente.
Como disse o insubstituível Henry Hazlitt:
É
a máxima de todo chefe de família prudente jamais tentar fabricar em casa o que
lhe custará mais fabricar do que comprar. O alfaiate não procura fabricar seus
sapatos; adquire-os do sapateiro. E este não procura
fazer sua roupa; emprega, para isso, o alfaiate. O que é considerado prudente
na conduta de toda família particular, dificilmente poderá ser considerada loucura
na conduta de uma economia.
Livre
comércio e empregos
Tanto o livre mercado quanto o livre
comércio não são destruidores de empregos; ao contrário, eles realocam, de
acordo com as habilidades locais, a mão-de-obra, o capital e os esforços
disponíveis; eles retiram empresas ineficientes do mercado para que as
eficientes tomem seu lugar. E para o bem da população.
E, no final, novos empregos são criados.
E isso não é apenas uma questão de
teoria, não. A própria empiria confirma isso.
O quadro abaixo, elaborado pelo
economista argentino Iván
Carrino, mostra os países que têm a maior abertura comercial de acordo com
a pontuação (de 0 a 100) — estabelecida pelo Índice de Liberdade Econômica
da Heritage Foundation — e a taxa de desemprego de cada um
deles para o ano de 2015.

À exceção da Bulgária — que nunca foi um
exemplo de país historicamente estável –, a conclusão a partir dos dados é
clara: o desemprego nada tem a ver com a abertura econômica. Como mostram
os 4 primeiros países, quanto mais aberto ao comércio, menor a
taxa de desemprego.
Uma
análise mais extensa indica que os países mais abertos ao comércio
internacional não apenas não têm problemas de emprego, como também são, em
média, 5 vezes mais ricos do que aqueles que decidem impor travas e barreiras à
liberdade de seus cidadãos de importarem bens do exterior.
Conclusão
Foi Adam Smith quem disse que “em
todo país, sempre é e deve ser do interesse da grande massa do povo comprar
tudo que deseja daqueles que vendam mais barato”.
Deveria ser imperativo o direito de se
adquirir um bem ou serviço de quem pudesse oferecer o melhor, de acordo com a
necessidade individual. Para um amante de carros esportivos, um Lamborghini é o ideal. Para alguém que
deseja um automóvel apenas para se deslocar de um local ao outro, um carro
popular atenderá a necessidade. Não devemos coibir o acesso a nenhum destes
bens, muito menos sobretaxar itens para reduzir o acesso.
Considerar apenas os efeitos imediatos
da abertura do mercado — como fazem todos os políticos preocupados com reeleição
— é limitar a visão econômica, esquecendo-se dos benefícios de longo prazo
para toda uma sociedade.
Protecionismo beneficia apenas os mais
poderosos e empobrece toda uma nação.
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Leituras
complementares:
Nove perguntas frequentes
sobre importação, livre comércio e tarifas protecionistas
Defender o protecionismo é
defender a escassez – defender o livre comércio é defender a abundância
A abertura comercial é
imprescindível para o crescimento econômico – e isso não é folclore
Protecionismo é violência –
cria uma reserva de mercado para os poderosos e empobrece os mais pobres
Não há argumentos
econômicos contra o livre comércio – o protecionismo é a defesa de privilégios
Países pobres tributam pesadamente importados; países ricos têm suas
fronteiras abertas




Estive conversando com os mortos – Eles tem algo a revelar
Esta semana estive a ler as obras de Aristóteles. felizmente neoliberal, eu busco levar uma vida feliz e com sentido e não uma vida como mero peão, refém do capital que leva durante a vida toda caixa nas costas e ao final, chega a terrível conclusão que levou uma vida sem sentido. No artigo de hoje, eu compartilho com vocês, um pequeno trecho da obra chamada: "Politica" de Aristóteles, onde ele comenta justamente sobre esse valor excessivo que damos a riqueza.
–
Algumas pessoas, portanto, imaginam que a acumulação da riqueza seja a função da administração da casa, e não cessam de acreditar que seu estoque de dinheiro terá de ser armazenado de acumulado de maneira ilimitada. O motivo pelo qual tanta gente pensa assim talvez seja a impaciência pelo viver, mas não pelo viver bem; assim, o desejo de viver sendo ilimitado, elas desejam também uma quantidade ilimitada, ou seja, aquilo que está além do que é adequado. Outras , enquanto objetivam a boa vida, procuram o que é propicio aos prazeres do corpo. Assim, como isso também parece depender da posse de uma propriedade, todas as atividades dessas pessoas concentram-se em acumular dinheiro, e o segundo tipo de acumulação deve sua existência a isso.
Pois onde a diversão consiste em excesso, os homens procuram por aquilo que produz o excesso agradável. E se eles não o buscam pela acumulação da riqueza, procuram consegui-lo por outros meios, usando todas as suas faculdades com esse proposito. È contrario à natureza utilizar todas as nossas faculdades desse modo: a coragem, por exemplo, cuja função é produzir confiança, não dinheiro, liderança militar ou a medicina, cujos objetivos são a vitória e a saúde. Mas essas pessoas transformam todos os atributos em qualidades do enriquecimento, como se esse fosse o fim e todas as coisas tivessem de servi-lo.
–
Comentários de capital imoral:
Aristóteles havia percebido que a riqueza, assim como o poder, sega o homem, afastando-o da natureza e proposito real das coisas. Isso cabe perfeitamente na minha teoria, que o capitalismo, irá utilizar está mesma propriedade da riqueza de segar o homem, para não somente torna-lo refém do capital, mas um ignorante, um homem banal, um homem das "coisas".
Marx utiliza o termo "Fetichismo da mercadoria" para este valor excessivo, que nos afasta dos seres humanos, das propriedades humanas e naturais, para nos levar ao mundo material, ou seja, a um materialismo bobo. Você foi no hospital, hoje, rezar pelos doentes?
Para concluir o artigo desta semana. Eu retomo ao que havia afirmado no começo deste artigo: Como é bom ler Aristóteles, Como é bom ter uma vida intelectual, como é bom ter uma vida com sentido. Imagino eu, quantos irmãos estão a levar caixas e caixas nas costas, por causa deste sistema podre, que nos afasta de nosso eu interior. Não cometam o mesmo erro de Midas, que por causa da avareza, tudo que tocava se transformava em ouro. Midas foi o mais infeliz dos homens, pois viu a matéria pela matéria, e percebeu como é anti-humano a matéria, seja de alto valor, seja de nenhum valor. .Um dia, a minha teoria da sociedade intelectual vai acontecer e seremos finalmente, Livres.
Capital imoral é filosofo, escritor e já refutou Mises.
Curioso que no Brasil existe protecionismo ate pra produtos que o Brasil não produz como remedios e videogame por exemplo.
Leandro e demais,
Poderiam informar uma fonte que mostre o somatório dos gastos do governo federal, estadual e municipal em relação ao PIB no Brasil? Procurei no Trading Economics, mas não encontrei.
Inclusive, gostaria de saber se nos dados abaixo são somados os gastos de todas as esferas de governo ou somente do governo federal de cada país:
pt.tradingeconomics.com/country-list/government-spending-to-gdp
Acho que estamos bem longe dessa realidade…. nossos políticos tem muitos compadres e comadres ! E tudo é feito naquela maior bondade e abundância… Vejamos o que viraram as Odebrechts da vida….
Eu sou contra protecionismo mas alguns protecionistas me diz o seguinte que eu fico meio sem resposta.
Tipo o que adianta o Brasil abrir o seu mercado se outros paises não fazem o mesmo?
Trabalhar com eletrônica no Brasil é uma piada: você paga 80% mais caro( em dólar: nem o próprio Estado quer te taxar em uma moeda fraca) pelos insumos só por causa do draconiano imposto de importação. E ainda leva meses para os caras te entregarem os produtos dentro do país que os chineses de lá para cá não levam uma semana.
O problema do capitalista é que ele sempre pensa somente pelo lado econômico. Consequentemente vemos pessoas passando fome e nunca paramos para nos perguntar: o que leva alguém a chegar nesta situação ? A resposta é simples, o que leva alguém a chegar na precariedade é o machismo, coxismo, capitalismo, dinheiro, tecnologia extremamente avançada e abertura de capital para o exterior.
Por exemplo este artigo fala sobre a abertura de capital para o exterior para que tenhamos celulares e computadores . Mas esquece completamente que existem produtos que não podem ser comercializados uma vez que o ser humano morre se não o tiver. O governo ( com exceção do temer que é golpista) tem uma capacidade melhor que o resto da população para decidir que bens devem ou não devem ser dado a população.
Segundo este artigo do youtube: https://www.youtube.com/watch?v=5HiiIY4XLEc. O problema da sociedade é quando convivemos em grupo. Vejo neste site que vocês estão formando um grupo. O que me leva a crer é que vocês criaram um inimigo imaginário (governo) e não aceitam nada de bom que possa beneficiar o social.
A sociedade ideal é aquela que possamos conviver com uma industria que pense no ser humano e não em produtos. É aquela que se você tiver morrendo de fome vai ter um governo para te dar comida. É aquela que não precismos nos preocupar com o dia de amanha uma vez que teremos um SER HUMANO que faça isto por nós.
Você deve estar pensando: ” Que cara idiota. Se a população tem capacidade de escolher os governantes , por que ela não teria capacidade de escolher o que vai fazer com o próprio dinheiro” ? Simples. Na media governantes têm mais preparo intelectual que a população. A maioria da população brasileira não conseguiria sequer ler uma obra de Fernando Henrique Cardoso.
Por fim quero deixar esta musica do youtube para que vocês reflitam: https://www.youtube.com/watch?v=OZfgSnXRhZI
E sem esquecer que:
“Somos mais pobres, mesmo que sejam os portos da outra nação à estar bloqueados.
– Frank Chodorov”
Precisamos proteger a industria nacional da mão-de-obra semi-escrava chinesa…
Você já cuspiu em um fascista ? “Na media governantes têm mais preparo intelectual que a população. – vide LULA e mulher sapiens” Você é uma piada, SENDO QUE SEU LÍDER FASCISTA MUSSOLINI ERA O MAIOR DEFENSOR DE ESTADO FECHADO, estou disposto a fechar seus olhos também com um ajoujo de cavalo, quem sabe você enxerga pra frente e não o rabo. ditado popular do interior, serve direitinho.
O engraçado é que mesmo para produtos que não tenham um concorrente fabricado aqui, ou seja inédito, existe taxação alfandegária. Pqp!
Se a abertura comercial não gera desemprego, o que as empresas nacionais farão com seus trabalhadores ? Caso percam concorrência para o mercado internacional. Não me diga que serão realocados com entrada de capital, acho complicado.
Por favor, estou apenas perguntando.
Aqui no mises o pessoal vive elogiando os empreendedores, colocando-os como os principais responsáveis pelo desenvolvimento e enriquecimento de uma população.
Ao mesmo tempo há pesadas críticas há grandes corporações, justamente pelos conchavos com governos e orgãos públicos.
Mas os produtos, para serem realmente baratos precisam de grande escala para ser produzidos, o que leva necessariamente a existir uma empresa de grande porte num determinado ramo. Naturalmente, empresas odeiam competição. E para impedir competição, iram pressionar o governo.
A solução seria o governo não ceder às empresas, ou eliminar o governo totalmente seria a solução?
O argumento do texto é logicamente plausível, entretanto é um pensamento muito fragmentário. Como diziam os antigos: choveu no molhado. Não há dúvidas que em tese o acesso a mercadoria ‘mais baratas’ é benéfico para a população em geral, na atual sociedade de consumo que vivemos. Entretanto analisar o protecionismo fragmentariamente é um erro. Não analisá-lo junto aos efeitos, por exemplo, no câmbio é tolice. Pagaríamos essas ‘melhores mercadorias importadas’ em dólares americanos, a escassez deste desvalorizaria nossa moeda em nível não previsível, o que poderia anular os menores preços dado a diferença cambial.
Outro ponto falho é não analisar, mesmo no estágio transitório (podemos assim colocar), a proporção de aumento de renda disponível a nível individual com o acesso a produtos mais baratos (x) a diminuição de renda no todo com um possível desemprego causado num primeiro momento.
No mais “em todo país, sempre é e deve ser do interesse da grande massa do povo comprar tudo que deseja daqueles que vendam mais barato” é um pensamento não moderno, pois PREÇO já deixou de ser o único balizador nas decisões de consumo das pessoas há muito tempo.
Saudações. Gostaria de que me ajudassem na interpretação de um blog esquerdista:
informadordeopiniao.blogspot.com.br/
Aqui ele escreve um sobre o índice de liberdade econômica:
informadordeopiniao.blogspot.com.br/2014/11/os-chistes-sobre-indices-de-liberdade.html?m=1
O que você acham?
Tenho uma dúvida: As chances do Trumph ganhar nos EUA aumentou e talvez ele ganhe. Isso fez o dólar se fortalecer. O R.U. após o BREXIT a libra derreteu. Por que o dólar está se fortalecendo com a hipótese do Trumph ganhar? Não deveria ser o oposto, já que as propostas econômicas dele são antimercado e protecionistas? Não consegui entender.
Bom dia!
Texto claro…
Vamos à ação…
Encaminhemos ao maior número possível de grupos no WhatsApp…
O certo é que meios de produção na mão do estado não funciona… cercar as pessoas em um curral para que comprem só nele também não funciona… é preciso uma solução!
Viva a Vida… a Liberdade… a Propriedade privada… e que o livre pensamento seja disseminado…
O Trump já anunciou que irá proteger a industria e agropecuária norte americana.Como pode tantos liberais o apoiando?Imagina se os americanos forem obrigados a escolher entre a Ford e a GM?Imagina se eles fecharem as portas para os produtos estrangeiros e produzirem tudo no país sem a concorrência da China,UE e Japão-Coréia?Como alguém defende um trambolho como Trump e se diz liberal?
Muito bom o artigo.
Como fazer as pessoas em geral serem indiferentes políticas econômicas que as prejudicam e até defendê-las, como o protecionismo?
Basta torná-las analfabetas funcionais e fazê-las acreditar que é para o bem delas.
* * *
O Brasil é um paraíso e um inferno pros protecionistas.
É um paraíso porque aqui sempre foi uma das nações mais protecionistas existentes. E um inferno porque as promessas em torno do protecionismo nunca foram concretizadas.
Estava pensando num negócio aqui e gostaria que alguém opinasse sobre isso:
Estrangeiros não podem exportar serviços nem produtos de baixo valor agregado.
Sendo assim, o setor de serviços ( setor terciário ), assim como indústrias que produzem produtos de baixo valor agregado não só nada sofreriam, como também se fortaleceriam com a maior criação de valor propiciada pela abertura comercial.
Assim, a economia se fortaleceria, mesmo se, por acaso, as demais indústrias perdessem espaço para a concorrência estrangeira.
Correto?