Sobre a liberdade de fumar


Cartaz da Lei Anti-Fumo do governo Nazista de Hitler.

Antes de tudo, quero deixar claro que não sou fumante.  Não gosto do cheiro do cigarro e nem do gosto.  Mais ainda: sou alérgico a cigarros.  Entretanto, creio que o ato de fumar tornou-se, nesses tempos modernos, uma espécie de mensurador das liberdades que um indivíduo possui na sociedade em que vive.

Será que o ato de fumar é realmente o problema nesse caso?  Será que os políticos e as empresas que proíbem o fumo estão realmente preocupados com a saúde da população tanto quanto estão com os votos e com a submissão ao politicamente correto?  A resposta é óbvia.  Com o passar dos anos, o ato de fumar — que no início do século XX era algo social e visto como um estímulo para os debates intelectuais — está sendo gradualmente extinguido do cotidiano como estando em desacordo com as novas normas sociais, e com os fumantes sendo condenados ao ostracismo e sendo vistos pelo resto da sociedade com desdém.

No começo dos séculos XIX e XX, fumar era muito popular.  Isso obviamente se deu em uma época em que a medicina ainda não havia descoberto os vários problemas causados pelo constante uso dos cigarros.  De qualquer forma, não existiam leis banindo cigarros de áreas públicas — justamente como deveria ser em uma sociedade livre.  Infelizmente durante a década de 1920, os paladinos da moral conseguiram aprovar a proibição do álcool nos EUA.

Inacreditavelmente, naquela que foi a nação cuja sociedade mais perto chegou dos ideais libertários em toda a história do mundo, o consumo de álcool foi exitosamente proibido por um mero ato legislativo.  As consequências dessa lei são hoje de amplo conhecimento: surgimento de locais que vendiam bebida ilegalmente (as “speakeasies”), surgimento das “moonshines” (um tipo de bebida feito em casa clandestinamente), dos contrabandos e de todos os tipos de crimes, quadrilhas e mercados negros. 

Curiosamente, o único fato interessante que surgiu com o advento dessa lei foi o aparecimento das bebidas misturadas (os “mixed drinks”), as quais surgiram justamente por causa da impureza encontrada no álcool fabricado em casa — devido à ausência de um sistema industrializado.  A razão por que o álcool começou a ser misturado mais frequentemente com outras bebidas, como sucos, era para mascarar o sabor da bebida ilegal.  Ela era tão forte — e, às vezes, tão ruim –, que os clientes dificilmente conseguiam sorver mais do que um gole.  Mesmo diante de tal estatismo, os indivíduos estão sempre se adaptando e inovando.

A engenharia social criada pela Lei Seca acabou se transformando em um desastre, e foi revogada em 1933.  Durante sua vigência, o cigarro também foi banido em 15 estados americanos; porém, no final da década de 1920, a maioria desses estados já havia revogado as leis que proibiam as vendas de cigarros.

Ademais, é também válido lembrar que, em toda a história humana, o cigarro já foi banido várias vezes por regimes despóticos e totalitários.  Logo, vale a pergunta: por que será que vários lugares hoje em dia não aceitam fumantes?  Parece que quanto mais totalitário um governo vira, mais restrições ao fumo e a outras atividades consideradas perigosas para nosso próprio bem-estar são proibidas por lei, uma medida que pode claramente ser tomada como base para mensurar o quão realmente livre um indivíduo é para fazer suas escolhas.

Devemos também nos lembrar que, se um país oferece à sua população um sistema de saúde “gratuita”, então é do total interesse desse governo eliminar o consumo daqueles produtos tidos como maléficos para a saúde das pessoas — sempre para o próprio bem delas, é claro.  É claro que, na realidade, tudo isso é propaganda pura, pois, escondido sob este argumento, está a necessidade do governo em arcar como os custos de tais tipos de assistencialismo.  Dado que tais custos são pagos com o dinheiro extraído da população, e considerando que tal medida é finita, o governo sempre precisa arranjar os culpados de sempre para justificar qualquer fracasso — no caso, o da saúde pública.  E os fumantes se encaixam à perfeição no papel dos culpados pela sobrecarga nos serviços de saúde pública.

Se o leitor ainda crê que estou fazendo propaganda tabagista, apenas pense.  Trata-se apenas de um argumento em prol da liberdade de escolha de qualquer indivíduo.  Como indivíduos, temos de saber — e, principalmente, poder — escolher o que queremos fazer com a nossa vida.  Desde quando ter a liberdade de escolher deve ser considerado algo radical?  Vivemos em uma sociedade livre ou não?  Por que o proprietário de um estabelecimento comercial tem de se sujeitar a uma lei criada por um deputado banindo o fumo dentro de seu estabelecimento?  Por que esse empreendedor deve ser obrigado pelo governo a perder parte de sua clientela em decorrência dessa restrição de sua liberdade? 

Não se deve dar a um parasita desocupado, que mora centenas de quilômetros longe da realidade da população, a responsabilidade de legislar sobre esse tipo de coisa.  Não se deve conceder a esses engravatados o poder de decidir o que é moral ou imoral, muito menos o poder de legislar a conduta moral.  Conduta moral é algo criado e desenvolvido desde o berço, nas famílias, na comunidade, na igreja, na sinagoga ou na mesquita — isto é, em qualquer lugar em esse tipo de aprendizado deve ocorrer naturalmente.

Um político eleito não deve ter o poder de decidir qual fatia da sociedade deve receber qual tipo de privilégio.  Se o dono de um estabelecimento comercial quer oferecer seus serviços para tabagistas, por que ele deve ser proibido?  Da mesma forma, se ele não quiser ter tabagistas entre seus clientes, por que forçá-lo?  Por que tanto desprezo pela liberdade?  Afinal, o empreendimento tem dono e é propriedade privada.  Cabe apenas ao proprietário tomar suas decisões — assim como o faz qualquer pessoa em sua residência.

Logo, se um fumante quer frequentar um restaurante ou bar para poder fumar e comer em paz, sem ser discriminado, ele deve poder ter a liberdade de escolher um estabelecimento que ofereça este conforto.  Essa escolha, entretanto, é completamente aniquilada — tanto para o empreendedor quanto para o consumidor — quando parasitas se arvoram o direito de legislar sobre conduta moral.  Os indivíduos são obrigados a se submeter a leis que, de início, eles podem até aceitar, mas que, com o tempo, irão acabar se rebelando contra, assim como ocorreu com a Lei Seca.

À medida que os impostos sobre o tabaco vão aumentando, os fumantes vão recorrendo aos cigarros artesanais, muito mais perigosos justamente por não serem testados por especialistas que analisam seus componentes químicos — um processo que certamente ocorre nas fábricas onde produtos para consumo em massa são produzidos –, exatamente como aconteceu durante a Lei Seca, quando as pessoas recorreram às bebidas fabricadas clandestinamente. 

Em um futuro não muito distante, é bem possível que o fumo seja proibido, assim como ocorreu com a maconha.  Isso, obviamente, não vai impedir que os indivíduos continuem fumando, mas eles terão de se arriscar comprando cigarros no mercado negro, onde não há um controle de qualidade na produção de bens e serviços de modo a garantir a segurança e a saúde do usuário.  Uma nova máfia pode surgir em decorrência dessa proibição — como elas sempre surgem em qualquer mercado proibido pelo governo –, e uma nova “guerra contra os cigarros” pode muito bem se tornar a próxima “guerra contra as drogas”.

Hitler baniu os cigarros na Alemanha durante seu Reich; em 1942, ele disse: “Estou convencido de que, se eu fosse um fumante, jamais teria conseguido suportar as preocupações e ansiedades que vêm me afligindo há tanto tempo.  Talvez o povo alemão deva a sua salvação a este fato”.

Estou apenas fazendo um argumento em prol da liberdade.  Poderia eu, como um indivíduo possuidor de certos direitos inalienáveis, tomar minhas próprias decisões livremente no que concerne às minhas atividades diárias?  Ou deveria eu seguir ordens de burocratas que arrogantemente julgam saber o que é melhor para minha segurança e saúde?  Obrigado por se preocuparem comigo, mas eu prefiro ter a liberdade de poder escolher.  Afinal, não dizem que o governo é instituído pelos homens, e que seu poder se dá apenas com o consentimento dos governados?

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Leia também:

O cigarro, os fumantes e os direitos de propriedade

Criminalidade, drogas e proibição

0 comentário em “Sobre a liberdade de fumar”

  1. Eu estava discutindo isso no ano novo com uns amigos, porque um deles, que é fumante, levantou o assunto dizendo justamente que a lei era autoritária e excessiva. Acontece o seguinte: quando alguém fuma perto de você ela está violando a sua liberdade de escolha de não fumar. Quando ela exala a fumaça das substâncias tóxicas que ela decidiu consumir, você absorve aquelas substâncias nocivas sem a sua vontade. A pessoa tem direito de fumar? Tem sim, desde que ela não prejudique a saúde das pessoas a sua volta. Agora vamos à lei: a lei, basicamente, proibe que se fume em qualquer ambiente fechado de uso público, pois a fumaça afetaria os não fumantes no local (clientes ou funcionários do local). Seria melhor que os estabelecimentos pudessem ter áreas de fumantes e não fumantes? Seria, mas como criar regras que efetivamente separariam as duas áreas? Porque só colocar um risco no chão e dizer “daqui para lá é fumante”, como aliás era feito antes da lei anti-fumo, não resolve o problema. Teria que se fazer por exemplo, ambientes fechados com circuitos separados de ar condicionado, para que a fumaça não fosse para a área não fumante através do AC. Isso sem dúvida ficaria muito caro, para não dizer proibitivo. Sem falar, que cada lugar teria que ser analisado com detalhe, para ver como poderia ser feito naquele lugar.

    Moral da história: Você pode fazer o que você quiser, desde não prejudique os outros em eles fazerem o que quiserem, como não respirar fumaça de cigarro.

  2. João Pedro Mello

    Concordo totalmente com o artigo. O cigarro é extremamente prejudicial, mas se a pessoa quer se matar e freqüentar lugar de fumantes, o problema é dela. Se não quiser, com certeza haverá lugares opcionais para não fumantes.

    Entretanto, quando escrevi um projeto de lei que proibia o fumo perto de menores de 18 anos e de levá-los a locais habitualmente freqüentados por fumantes, recebi as mesmas críticas. O problema é que crianças e adolescentes ainda não têm autonomia para se afastar voluntariamente da fumaça. De qualquer maneira, não estou tão convicto de que este projeto deveria ser aprovado como estava quando o escrevi.

  3. Muito mais fácil torna-se a um sistema totalitário incutir na mente das pessoas a autopunição a atos de liberdade individual, para depois controlá-las de maneira coletiva. Inconscientemente esta autopunição passará por osmose a outras atividades e liberdades, tornando os indivíduos cada vez mais autômatos e dependentes das decisões dos Grandes Irmãos de plantão. Mensagens nem tão subliminares assim entram em nossas mentes e nos governam de dentro para fora.

  4. O artigo principal do Mídia Sem Máscara de hoje (14/01) é simplesmente indispensável. Aborda a questão do excesso de legislação que se amontoa sobre a vida de cada um de nós.

    A anomalia da advocacia
    http://www.midiasemmascara.org/artigos/direito/11761-a-anomalia-da-advocacia.html

    “o advogado existe justamente em função das leis e quanto maior a complexidade, a incompreensão ou mesmo a incomensurabilidade caótica da legislação, mais o cidadão comum leigo precisará dessa classe iluminada de intermediários para resolver seus problemas com o Estado ou com o particular.”

  5. Hallison Liberato

    Considero o cigarro moralmente degradante, esteticamente sem sentido, “olfativamente” de mau-gosto e dai para baixo.

    Explico: Não defendo cerceamento de liberdades, longe de mim. Não defendo também que o sujeito que fuma possa assoprar na minha face a fumaça do seu cigarro.

    A única diferença entre jogar água em alguém na rua e assoprar fumaça em outrem é o objeto lançado.
    A água seca em instantes e o cigarro impregna de tal jeito na roupa que chega a ser nojento.

    Como os fumantes não têm educação (em sua maioria), a lei veio em boa hora. Dai a acreditar que é para a saúde e blablabla, se faz mal ou se não faz é outra história que nem entro no mérito.

  6. Se um fumante não está prejudicando ninguém (leia-se fumando em locais indevidos e prejudicando os outros com sua fumaça) não vejo porque limitar sua liberdade. De fato, são necessárias restrições ao fumo, como locais de trabalho e locais fechados onde os não fumantes são obrigados a frequentar. Agora, respeitando-se as limitações e fumando em locais permitidos não há mais discussão. O indivíduo é maior e capaz, tem todo o direito de se matar como bem entender. Não sou fumante e acho que se a pessoa não está cuspindo fumaça na minha cara o problema é só dela.

    Quando um governo proibe o fumo em locais privados está atravessando uma linha perigosa, caminhando em direção ao totalitarismo.

    E mesmo se você não for fumante não tem problema: logo o mesmo será feito com chocolate, batata frita, carne vermelha, refrigerante e vários outros produtos. O totalitarismo alimentar está vindo com tudo. Em breve se você não for não fumante, abstêmio e vegetariano será perseguido.

    Tudo para o seu próprio bem, é claro!

  7. “De fato, são necessárias restrições ao fumo, como locais de trabalho e locais fechados onde os não fumantes são obrigados a frequentar.”\r
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    Sabe, instintivamente – e por nao ser fumante – eu me sentiria tentado a concordar contigo.\r
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    Porem, refletindo um pouco… ora, os locais de trabalho sao, na maioria, empresas privadas. O patrao eh que deve decidir se o fumo deve ou nao ser tolerado.\r
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    Quanto aos locais fechados, eu acho que a medida vale apenas para os locais ditos “publicos”, por exemplo, na Corte, no Pront-Socorro, no Detran… Na verdade eu preferiria que o fumo fosse proibido nos lugares abertos, a pior coisa que tem eh estar andando na rua e a pessoa na frente estar fumando e a fumaca vir toda na minha cara.\r
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    Ai vc ve a contradicao do “espaco publico”: eu nao sou obrigado a respirar a fumaca do cara, mas tambem nao deveria ter que mudar de calcada, afinal eu tambem pago impostos; e nem o fumante deveria ser proibido de fumar, afinal, tambem paga impostos. Como fica? 😉

  8. O cigarro não estaria no grupo de autonomias da moral?\r
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    Autonomias de fumar, beber, morrer.\r
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    Se não existisse a moral os homens adentrariam o banheiro das mulheres, vice-versa, e poderiam dizer: esse é um direito libertário de ir e vir.\r
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    Por isso, a lei moral não precisa ser legislada pelo estado, basta ter uma boa razão.\r
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    A razão é a lei da consciência.\r
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    Sem consciência não é possível liberdade. \r
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    O cigarro não é una deformação da lei da consciência?\r
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    Ele preenche um vazio psiquico e químico, na cabeça das pessoas que estão presas ao seu vício, e milita contra a lei moral de uma boa razão: a vida.

  9. Hallison Liberato

    Ora vejam, todos concordaram com minha assertiva!

    Fernando Chioca,

    Se você for num parque aquático, vai achar falta de educação quando alguém espirrar água em você? É a favor de proibir água em parques aquáticos?

    Se num estabelcimento estiver escrito: “Permitido fumar”, eu não entrarei tampouco impedirei ou me incomodarei quem fuma de fazê-lo. A questão que coloquei não foi essa, mas você tentou invertê-la. Onde eu disse que num fumódromo não se pode ou não se deve fumar?

    A propriedade que me referi que você não respeita é a propriedade dos donos de estabelecimentos que são atacados por esta lei fascista que você defende.

    Muito antes dessa lei era proibido fumar em restaurantes, cinemas, até mesmo em empresas e infinitos outros lugares.
    Dizer que a lei é fascista porque não lhe contempla é clássico de esquerdóides universitários.

    Se não gosta que pessoas joguem fumaça na sua cara, não frequente lugares onde as pessoas fumem

    Infelizmente não tenho como sair do mundo e continuar vivo.
    Fumar é algo que deve ser praticado entre as paredes do fétido lar de quem tem esse mau hábito.
    Infelizmente ainda não foi proibido fumar na rua, ou calçada, como queiram. Mas há e se chegar lá mesmo com esse governo.

    Você é um sem noção, e por conta disso acaba sendo um criminoso

    Não se irrite. Se todos os fumantes tivessem bom senso e fumassem longe de quem não fuma, não haveria necessidade de uma lei coibindo esse abuso.
    Como dizer que essa lei é um abuso se fumar perto de um não-fumante também é um abuso?
    Abuso por abuso prefiro aquele que me convém.

    Augusto,

    Se alguem soprar fumaca no meu rosto, NO MEIO DA RUA, eu concordo contigo,

    Não apenas no meio da rua, mas em qualquer lugar até porque no meio da rua ainda não é crime. Se o sujeito fizer isso (e faz) você terá que ficar quieto.
    Como essa gente não têm educação, sou favorável à lei.

    Deveríamos então colocar pessoas com “cecê” em quarentena?
    Ou impedir que pessoas façam churrascos ao lado de vizinhos vegetarianos?
    Ou tapar a boca de quem tem bafo?

    Qual ao “cece” e o mau hálito creio que higiene basta.
    Na questão do churrasco dever-se-ia impedi-los caso a fumaça e o cheiro de carne invadisse a MINHA PROPRIEDADE. Tudo questão de bom-senso.

    Breno,

    O problema é que ninguém vai a um parque aquático para ficar seco.
    Da mesma maneira que eu não saio de casa esperando um mal-educado fumando na minha frente enquanto a fumaça vai direto nas minhas narinas e “empesteia” minha roupa.
    Para isso deve existir algum fumódromo.

    ***

    Essa é a questão.

    Se a questão é a propriedade privada e a desculpa do artigo é essa, até mesmo o sujeito que passa fumando na calçada e a fumaça adentra a janela da MINHA casa (ou propriedade) está errado.
    Se o ar que respiramos não é privado, mas público, supõe-se que NINGUÉM tem direito de mudar o ar “original” com a fumaça do cigarro.

    Vocês estão defendendo algo indefensável.

  10. Hallison, se alguém fumar na casa ao lado e a fumaça entrar visivelmente (ou sensivelmente) na sua casa e te incomoda, daí você tem um ponto válido.

    Agora, se você está dentro de uma propriedade cujo dono permite o fumo e se incomoda com a fumaça, daí o problema é seu, e uma lei que proíba o dono de uma propriedade de permitir que se fume lá dentro viola sim o direito à propriedade.

  11. Hallison Liberato

    Fernando Chiocca,

    Você, pelo visto, não sabe o que é fascismo.
    *
    E você é um fascista por apoiar este ataque ã propriedade privada.

    Apelar para ataque ad hominem num debate é risível. Principalmente porque quanto a isso já estou prevenido.

    Bandido! Respeite a propriedade dos outros!

    Defenda a propriedade oras, bandidagem é descumprir a lei. Até agora não descumpri nenhuma…
    Debate se vence com ataques aos argumentos, não ao argumentador.

    Eu poderia dizer: “Bandido, respeite a lei”. Mas vou me calar diante dos argumentos que expus.

    Não existe NENHUM abuso em um fumante fumar num local em que o DONO permite o fumo.

    E agora que a lei não permite? Além de abuso é CRIME. E quem defende o crime…

    Moraes,

    Comentário contraditório esse do Hallison Liberato, em q ele começa dizendo q todos concordam com a sua assertiva e termina dizendo q todos defendem algo indefensável.

    Isso demonstra a contradição de VOCÊS, não a minha.
    Veja os comentários:

    [blue]Se alguem soprar fumaca no meu rosto, NO MEIO DA RUA, eu concordo contigo
    *
    Repreenda – com razão! – aqueles que em raríssimos casos dão baforadas direcionas à sua cara.
    *
    Hallison, se alguém fumar na casa ao lado e a fumaça entrar visivelmente (ou sensivelmente) na sua casa e te incomoda, daí você tem um ponto válido. [/blue]

    Foram comentários de vocês. Os mesmos que, concordando, discordaram de mim.

    Joel,

    Exatamente esse o ponto: Desconheço qualquer restaurante que antes dessa lei permitia fumar ao lado de quem não fuma.
    Quanto ao direito do proprietário, que ele coloque uma placa bem grande dizendo: PERMITIDO FUMAR.
    Então, eu e outros tantos passaremos bem longe.

  12. Hallison Liberato

    Fernando Chiocca,

    Melhore seus argumentos…

    Assim como assassinar judeus era lei na Alemanha nazista.

    Não estamos falando de nazismo nem assassinato de judeus, estamos falando de cigarro e respeito à lei antifumo em locais públicos fechados.

    você é um bandido e apoia apontar uma arma para o dono de um estabelecimento e o obriga a obedecer sua regra.

    Não sei se você está inteirado ou se passou muito tempo escrevendo seu artigo…
    Mas um policial não pode mais apontar uma arma para alguém se esse alguém estiver desarmado. Não concordo com a lei, mas ela existe e precisa ser cumprida.

    Bandido fascista socialista.

    É como eu falei… Bandido é quem não cumpre a lei, e eu costumo cumprir todas.
    E não, não sou socialista e nem fascista.

  13. “É como eu falei… Bandido é quem não cumpre a lei, e eu costumo cumprir todas.”\r
    \r
    Dificil de acreditar, honestamente.\r
    \r
    Ha, no nivel Federal (ou seja, leis criadas e aprovadas pelo Judiciario), cerca de 180 mil leis.\r
    \r
    Estima-se (porque ninguem sabe ao certo), que considerando-se leis, normas, portarias e outras formas de legislacao, nos niveis Federal, Estadual e Municipal, cerca de 10 MILHOES de leis no Brasil.\r
    \r
    Ninguem, absolutamente ninguem nesse pais passa um dia sequer sem quebrar alguma lei ou fazer algo que voce consideraria como comportamento de bandido.

  14. Hallison Liberato

    Não, não sou socialista e defendo a lei.

    Você aplaude este ataque a propriedade privada dos donos de estabelecimento.

    Mostre-me onde “aplaudi”.

    O estabelecimento é propriedade privada mas também é comercial.

    Pelo visto você só conhece um sentido para a palavra “privada”. Esqueça o banheiro.

    Vejamos: Um supermercado é uma propriedade privada?
    Sim. Mas ao mesmo tempo é COMERCIAL, porque entra quem quiser desde que seja cumpridor das leis. Que se faça um supermercado para os fumantes que quiserem fumar fazendo suas compras, oras!

    O “errado” na história não é quem não fuma (algo perfeitamente natural, já que ninguém nasce fumando). O “errado” é quem fuma E quer impor isso a quem não fuma. Não é complicado.

    Seu argumento falha justamente ai.
    Nunca (e te desafio a mostrar onde) defendi a proibição do fumo dentro da casa do fumante.
    Se algum governo chegar a este ponto, não tenha dúvida que farei coro para derrubá-lo do poder. Por enquanto, estou vendo apenas meu direito de não gostar de cigarro ser respeitado.

    Desista. Não há argumento que defenda seu artigo.

  15. Hallison Liberato, esqueça o que diz a lei por um momento.

    Como já deve ter percebido, aqui as pessoas defendem a propriedade privada com unhas e dentes. Quem é o dono de alguma coisa é quem deve decidir como ela será usada. Qualquer lei que dite como devem ser as coisas na propriedade de alguém é considerada por nós criminosa, já que passa por cima do direito que consideramos como sendo básico: o direito de propriedade (sobre nosso corpo, sobre os bens materiais).

    Dessa forma, quem decide se o fumo é proibido ou liberado na sua casa é você. Quem decide se o fumo é liberado em um restaurante é o dono desse restaurante. E quem decide se o fumo é liberado em uma rua é o dono da rua.

    Eu seria totalmente contrário a uma lei que liberasse o fumo dentro da sua casa ou de seu estabelecimento comercial. Assim como seria contra uma lei que proibisse o fumo nesses lugares. Você é o dono, você decide. E quem achar ruim, que não frequente sua casa! Sua propriedade, suas regras.

    Agora voltemos à lei. Quando o governo diz se podemos fumar ou não dentro de nossa propriedade, é como se essa propriedade já não fosse mais nossa. Ela é do governo, pelo menos parcialmente. E quando as pessoas concordam com esse tipo de comportamento, abre-se precedente para outras invasões de propriedade pelo governo. Todas elas obviamente considerada por nós criminosas.

    Hoje você concorda com a lei anti-fumo. Mas um dia o governo pode fazer uma lei, por exemplo, que proíba você de comer sua comida favorita em um restaurante, com uma alegação qualquer (sua saúde, saúde dos outros, respeito à vida dos animais, etc), e aí você verá a injustiça da lei. Nesse caso tenho certeza que estaríamos do seu lado, defendendo que o dono do restaurante é quem decide as comidas que serão servidas lá, que você tem todo o direito de comê-las, e quem não quiser comê-las, que não vá nesse restaurante!

  16. Hallison Liberato

    É como eu disse…

    Se é pra combater abuso com abuso, prefiro o abuso que me convenha.
    Nunca (e te desafio a mostrar onde) defendi a proibição do fumo dentro da casa do fumante.

    Se num estabelecimento estiver escrito: “Permitido fumar”, eu não entrarei tampouco impedirei ou me incomodarei quem fuma de fazê-lo.

    O dono do estabelecimento deve decidir. No entanto é como eu falei: Que haja fumódromos.

    Não há propriedade privada que consiga argumentar com o fato de que fumar é uma afronta a quem não fuma. Vai desde a educação até o bom-senso.
    A fumaça do cigarro que invade a propriedade do outro é a anulação do seu argumento. Mas deixa ai pra quem entrar no site e ver seu artigo e os meus comentários decidirem.

    Você fugiu de TODOS os meus argumentos, assim é fácil discutir. Até pelo nome do site pensei que os frequentadores fossem mais inteligentes. Tudo bem, paciência.

    Quanto à liberdade do estabelecimento, o proprietário pode colocar uma placa dizendo: APENAS FUMANTES. Acaba com o problema, só entra quem fuma, sem briga, sem discussão.

    E não, não existe isso de “moral maior do que outra”. Ou é moral ou imoral.

    Sou favorável à ideia de vocês, desde que o estabelecimento contenha a bendita placa avisando que tem fumante fumando lá dentro.

  17. Este post trata fundamentalmente de liberdade. É o que também aborda a notícia abaixo. Em nome das “metas de qualidade” (vocês sabem né?… o consumidor é um completo incapaz e as empresas estabelecidas precisam ser protegidas de novos concorrentes) a agência reguladora de telecomunicações vai violar o sigilo telefônico de todos os usuários.

    O avanço da tecnologia e a tolerância infinita da população fazem com que um governo “democrático” hoje tenha muito mais poder que qualquer tirano do passado imaginou.

    Feliz 1984 a todos.

    Anatel terá acesso total a dado sigiloso de telefones
    www1.folha.uol.com.br/mercado/862698-anatel-tera-acesso-total-a-dado-sigiloso-de-telefones.shtml

  18. Miguel A. E. Corgosinho

    AÇÃO HUMANA X MONOPÓLIO DA AÇÃO HUMANA NA SOCIEDADE

    Alguém que consegue um cigarro, pelo trabalho, pode apoiar-se no pensamento libettário de ter uma propriedade privada para seu uso.

    A sociedade libertária seria. portanto, uma lei comum de constituir-se a propriedade privada, se assim a quiser, como um princípio livre, sem estado.

    Um princípio livre, como toda propriedade privada, deve esgotar o seu conteúdo libertário, em busca da verdade global…

    Quem irá nos socorrer se uma propriedade privada nos retirar direitos públicos de uma lei comum, do hipotético princípio livre, sem estado?

    Pode te dar a vontade de ver, de mais perto, um princípio livre da questão da propriedade privada, sem estado, e eu poderia ajudar a iluminação de que precisaremos de um sistema público para um “princípio livre” da sociedade.

    Imaginem a introdução da propriedade privada, digamos para as inspirações de organizar a sociedade contra o monopolio existente de um povo, sem o estado, e a decepção de ter que pagar para emitir o valor econômico, de cada propriedade privada, como um princípio livre de outra propriedade privada.

    Como assim?

    É preciso reconstruir a idéia de que hoje um monopólio da propriedade privada vende o valor (o princípio social) da moeda, enquando faltar a verdade global da publicidade do sistema público da sociedade; em que só com a “ação humana” poderemos apreender a projetar todas as necessidades de se construir uma sociedade libertária!!!

    De um lado o sistema público da “ação humana” acontece ao reter o princípio de valor – em que o objeto (de todos os setores da sociedade) é o valor em si, de um sujeito da propriedade privada, mas, por ouro lado, estamos atados ao sistema público de uma propriedade privada impor que o princípio do valor seja conseguido com dividas, alegando que a confiança na verdade da propriedade privada com o dinheiro é o conjunto do sistema da propriedade privada.

    Exemplo: O monopoliio de existência de um povo, pela propriedade privada (mercado financeiro) seria da seguinte maneira: tendo em vista a implantação do princípio social, mais simples que o estado, sem um sistema publico – haverá a necessidade direta entre os proprietários da moeda e os bens de uma tal localidade — as casas, empresas e o valor em si, de um grupo de famílias que conseguiam reunir todos os tipos de materiais da natureza para o desenvolvimento de sua sociedade, passariam, de uma hora para outra, a ter um deficit publico igual ao princípio cada propriedade privada – que antes era um valor seu.

    Por isso, para reter o conteúdo libertário da propriedade privada, consagre-o como um princípio livre da “ação humana”; e para não endividar o estado (indesejável) de suas propriedades privadas, compreenda que o sistema do que existe deve ser elevado a verdade global, a qual pode desdobrar o seu principio livre (valor) da propriedade privada para o seu uso, com o direito publico, da sociedade, na moeda.

  19. É fato o medo que as pessoas possuem da Liberdade, sendo observável, que grande parte desse medo advém da falta de conhecimento do seu real significado. Em algum momento da história a deturparam de tal modo, que ser Livre passou a ser sinônimo de insegurança. Quando se acredita que Liberdade é fazer o que se quer, comete-se um crime contra si próprio. Fazer o que se quer é inconsequência e imprudência, longe disto, ser Livre é respeitar a si e aos próximos, conhecer os limites que lhe cabem, autorizar que um terceiro faça contigo o que você faz a outro, em fim, ser Livre é ser humano em sua essência.

  20. “Vejamos: Um supermercado é uma propriedade privada?
    Sim. Mas ao mesmo tempo é COMERCIAL, porque entra quem quiser desde que seja cumpridor das leis. Que se faça um supermercado para os fumantes que quiserem fumar fazendo suas compras, oras!”

    Exato, concordo plenamente com o finalzinho: que se faça um supermercado para os fumantes que quiserem fumar fazendo suas compras, oras.

    O problema é que a lei não permite isso. E aí?

  21. Miguel A. E. Corgosinho

    mcmoraes, obrigado pela dica.\r
    \r
    Vc disse: ” obrigado por se tornar mais compreensivel.”\r
    \r
    Precisamos colher um punhado de razões, de diferentes autores (sugiro Fichet, Kant, Hegel), para construir a teoria da justiça, e juntá-las em razão de referência senão as coisas ficam como um dogma, sem fundamento absoluto, como vc disse.\r
    \r
    O que Murray fez foi criticar as justificações do estado e do mercado, pois é necessário a tal teoria da justiça – X corretamente do titular original – um juízo de “valor”, em nome da propriedade privada.\r
    \r
    Mas, o mundo exterior continua incompreensível aos olhos dos mais céticos.\r
    \r
    Mises disse, sem qualquer definição, que nenhum homem poderia resolver o problema da economia, sabe pq? Pq ninguém é igual a Deus. \r
    \r
    Para suportar as dores do mundo temos que pagar um preço sobrenatural. \r
    \r

  22. Miguel A. E. Corgosinho

    “Por favor, tente ser claro, didático, sucinto e focado no assunto.”\r
    \r
    Que isso, prova de redação?\r
    \r
    Vc me sugeriu uma leitura semelhante, penso eu, ao meu interesse de progredir, ou mais claro ainda, meu propósito de apresentar a propriedade privada através da dimensão do “valor”, possível e real, ao crescimento total da economia. \r
    \r
    O assunto parece criptografado porque existe direções adjacentes para se denominar em nome de quem pode ficar a titularidade da propriedade privada. Murray, citou varias situações de beneficiários, reconhecendo, contudo, que para as novas idéias de leberdade precisaria existir uma teoria da justiça – que pudesse julgar as direções postulantes – o mercado e o estado; e vale dizer com os mesmos perigos da inversão de valor que comporta uma maneira errada de usar a ciência econômica. \r
    \r
    Mas as justificativas referentes a essa tradução continuam a dilatar-se, digamos no interesse mais geral, do mercado e dos economistas. Consequentemente, qualquer conotação que dispensa a reflexão mais profunda de fundamentos universais – de implicações internas e externas ou a sinceridade de enfrentar as dificuldades opostas de todas as nações – não estarão a caminho de uma opção definitiva. \r
    \r
    Enfim, o que de proveito tirei nada tem de raro, mas faz parte da multidimensional marcha do pensar um sistema do mundo – que sem dúvida seria difícil, de modo direto, individualizar.\r
    \r
    O universo possui o mundo, o mundo possuii o mundo exterior e o mundo exterior o mundo objetivo e o mundo objetivo a edificação dos limites da humanidade.\r
    \r
    Algumas das palavras chaves que utilizo nos meus textos não são criptografadas, fazem parte do vocabulário, por exemplo, dos filosofos que vc não conhece; e foram alçadas precisamente com a finalidade de constituir, com certeza, a centralidade de justiça da propriedade privada.\r
    \r
    Quando faço alusão a outras maneiras de ver, pretendo analisar a possibilidade de um horizonte mais vasto de considerações. Isto não significa excluir de legitimidade outros que me condicionam; e, como quer que sejam, não se separam da base da determinação que talvez perspectivamos. \r
    \r

  23. Marcelo.

    Você não é obrigrado a se prejudicar com meus vícios burros e egoista.

    Apenas não frequente o lugar onde eu estou, tenho certeza que haverá outros lugares livres desses vícios burros e egoísta. ( a escolha é sua ) = LIBERDADE

    é tão difícil de entender?

  24. Segundo o escritor, pode-se fazer o que quiser, inclusive matar, afinal, por que impedir as pessoas fazerem isso? Por que impedi-las de se fazerem mal?\r
    Além disso, deve-se perceber que é possível flatular, arrotar e até mesmo gritar por aí, em qualquer lugar, mas não é uma conduta constumeira, mas caso se tornasse, o escritor iria querer impedir tais comportamentos ou não? Afinal, “quem seriam os políticos para proibirem tais comportamentos”, não é?!\r
    Por outro lado, o argumento de que alguns lugares perderiam a clientela é totalmente descabido, afinal, não estariam todos impedidos de permitir o cigarro em seu ambiente?!\r
    Também, curiosamente, o escritor fala na liberdade do fumante, mas e quanto à liberdade do não fumante? A não ser que houvesse um ambiente totalmente fechado e exclusivo para fumantes, com o espaço reservado e sem nenhuma conexão com o outro, claro, para os não fumantes, isso seria um contra-senso, afinal, os fumantes estariam obrigando os outros a sentir o cheiro e aspirar todos os produtos insalubres que, pela sua proclamada liberdade, tem o direito de não o faze-lo. Sem tais leis, protetoras dos não-fumantes, vive-se uma ditadura da fumaça, pois os fumantes obrigam os outros a fumarem. O escritor também deveria considerar a liberdade dos não-fumantes, que não podem se esquivar do fumo, a não ser sob a proteção destas leis.

  25. Ah, meu Deus,

    Vocês do von Mises são tão de direita que têm dois pés direitos e por isso vivem tropeçando em idéias e argumentos. O problema do cigarro é exatamente o mesmo no caso de drogas como cocaína, crack e outras pragas que assolam o país, ou seja, o usuário das mesmas.

    Em primeiro lugar, não há a proibição de comprar cigarro e fumá-lo, existe a restrição do uso do mesmo em lugares onde haja concentração de pessoas, por quê? Pois o fumante não tem a mínima noção de respeito pelo não fumante, ele só quer saciar o seu vício, não importa quem estiver por perto, sem falar nos malefícios que o cigarro causa aos fumantes ativo e passivo. Você frequentou restaurantes ou baladas antes dessa restrição? Eu sim e saia empestiado de cigarro, tinha até nojo do cheiro da minha roupa, agora com a restrição, posso respirar um pouco mais aliviado e voltar “mais limpo” pra casa. Isso é uma das poucas coisas que o estado brasileiro fez direito vocês rechaçam, dizendo que é autoritarismo? Eu quero o meu direito de respirar decentemente sem ficar engasgando por conta de um palhaço que não sabe lidar com a vida e vai buscar no vício uma válvula de escape.

    O problema do Brasil é que temos três tipos de classe média: Uma acéfala (maioria) que só quer consumir, consumir e consumir e depois não sabe por que vive endividado, uma esquerdista extrema que quer ver o comunismo dominar o país mas sem mexer no seu “quarteirão” e uma direitista extrema (vocês) onde existe o deus mercado que não deve existir regulamentação alguma a não ser aquela que é proferida por ela.

    Tamos lascados!

  26. Eu não bebo nada alcoólico, não como carne, não gosto de determinados tipos de música, mas nunca tentei proibir que alguém beba, coma ou escute só porque não gosto. Na verdade sempre defendo a liberdade alheia de consumir o que quiser.
    O problema do cigarro é a falta de respeito de quem fuma. Por que quando estou rua tenho que engolir fumaça dos cigarros dos outros?

  27. eu, como fumante, me sinto profundamente ofendido com essas leis que cerceiam minha liberdade de fumar, sou discriminado a todo momento pelas “instituições politicamente corretas”.

  28. eu acho que o Estado não deve tentar salvar a pessoa dela mesma,isso a religião já faz muito bem

    eu sou contra a lei que proibe o fumo em lugares fechados,eu acho que o dono do estabelecimento privado é quem deve determinar se lá dentro pode ou não fumar

    eu sei que tem gente que não gosto de cigarro,mas para essas pessoas,a única solução é ficar longe de pessoas que fumam e lugares aonde tem pessoas fumando

    essa lei anti fumo está gerando um preconceito terrivel,pior ainda são aquelas imagens atrás do cigarro,seria a mesma coisa colocar a imagem de alguém gordo atrás da embalagem de hamburger ou de refrigerante

    eu acho que atualmente existe muito preconceito contra o fumante

  29. Quanta baboseira. Uma coisa é o governo proibir o chocolate. Proibir a liberdade de Expressão. Eu tenho asma e não sou obrigado a passar mal por falta De educação e bom senso desses viciados. Nesses casos em que o cidadão não respeita os outros e pode fazer mal a outras pessoas é que we faz necessaria a intervenção dq lei. Ou você também quer a liberdade de dirigir depois de Tomar todas?

  30. Eder Sparenberger

    O texto está muito bem escrito, e tem idéias interessantes, no sentido de refletir até onde vai a liberdade de um individuo, ou de um estabelecimento.
    Eu sou da opinião de que a minha liberdade termina, quando a do outro começa.
    Concordo com alguns pontos “off-topic” levantados, como de um comerciante poder direcionar seu estabelecimento para atender a um público tabagista (e creio que até é possível, com os fumódromos).
    “O comércio é meu, atendo como quiser, quem eu quiser”
    Mas o ponto principal do texto, discordo. Pois se partirmos do princípio de que “um deve ser permitido fumar”, então fere-se o direito de “todos devem poder não respirar fumaça de cigarro”.

  31. Emerson Luis, um Psicologo

    Em SP também é obrigatório colocar placas “proibido fumar” nos estabelecimentos, incluindo em locais de reuniões religiosas, onde obviamente se espera que ninguém fume.

    * * *

  32. Concordo com a questão do direito da propriedade privada de cada um fazer o que quiser, dentro dos padrões normais de convivência humana, não tenho nada contra com quem fuma e a estabelecimentos que possam permitir que fume dentro do seu estabelecimento, o lugar é seu as regras são suas. Na minha opinião, e particularmente para mim, a fumaça é uma agressão para meu corpo, mesmo que inale pouca fumaça mas é, ficando com diversas enfermidades derivadas da fumaça.
    Um exemplo, se estou em algum lugar que não tem determinação se pode ou não fumar, e alguém fuma do meu lado, (só que não posso sair do local) peço para a pessoa parar e ela não para, estou eu sendo agredido pela fumaça ( o que não pode ser para alguns que não tem problemas com fumaça, mas eu tenho), quem estaria com a razão de permanecer naquele local? terei que me contentar e consumir a agressão?

  33. Concordo com o intuito da resposta em partes, mas a agressão de alguém que acende um cigarro do meu lado e bafora sua fumaça em mim, mesmo que não sendo proposital, pra mim aquilo é uma agressão, por mínima que seja, eu não tenho que ficar preso em algum local por alguém para que sua fumaça se caracterizasse agressão. acho que a questão não é que o corpo vai paralisar, sabemos que isso não ocorrerá, mas você pode sim estar impedido de sair de um determinado local naquele momento por n motivos do dia a dia. Outro ponto é que depende desse “tudo é permitido até que se diga ao contrario”, completaria com “desde que não haja agressão pra um terceiro”, e você fazer outra pessoa inalar sua fumaça seria uma agressão pra quem é alérgico ou coisa do tipo, sei que não é caso de morte, por mínima que seja, não deixa de ser uma agressão ao terceiro. Acho que a melhor resposta pra minha pergunta acima seria, “depende de quem chegou primeiro ao local” pois por mais que lá não tenha placa dizendo que ele pode ou não pode, ele tem que respeitar o direito individual de não agressão de cada um, se ele chegou primeiro não posso querer impor algo sobre ele, o mesmo caso se cheguei primeiro ao local.

  34. Que sorte que o peido não é proibido ainda nos estabelecimentos públicos fechados, imagine: Estabelecimentos para não-peidantes, exerça seu direito de poder escolher o que cheirar.

  35. O artigo é interessante pois fala da liberdade cada indivíduo , suas escolhas terão consequências positivas ou não. Acredito também que a população deveria saber dos males à saúde que cada produto industrializado do tabaco pode fazer, as indústrias sempre negando e fazendo em suas propagandas com cowboys e mulheres bonitas, no final seu pulmão é que sofria…

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