Uma das maiores façanhas da mente humana foi ter
encontrado uma solução para aquele que é o maior desafio da nossa vida aqui na
terra: ter o suficiente para comer.
Comparado a isso, ter um teto sob o qual viver e
roupas para cobrir o nosso corpo são coisas fáceis de serem obtidas: você encontra
uma caverna, mata um animal, arranca sua pele e você já tem abrigo e roupa.
Por outro lado, encontrar comida sempre foi um
problema diário para os seres humanos, e nunca foi resolvido
definitivamente. Mesmo no exemplo acima,
o animal morto lhe garantirá um estoque para apenas um dia de comida. Mas
você precisa de muito mais do que apenas um grande estoque; você precisa criar
um sistema que forneça um fluxo contínuo de alimentos.
Em 2016, pode-se dizer que finalmente já temos este
sistema em funcionamento. E ele é capaz
de sustentar 7,4 bilhões de pessoas. Ele
é hoje tão robusto, que os países desenvolvidos estão enfrentando um problema
oposto à fome: a obesidade, algo que, na história da evolução social, é um bom
problema para se ter.
A criação desse sistema — o qual você pode
vivenciar em qualquer mercearia ou quitanda do seu bairro — refutou todas as
pavorosas expectativas de legiões de céticos catastrofistas do século XIX. À época, o mundo vivenciava uma explosão demográfica. A população crescia a um ritmo até então inimaginável. Como essas pessoas seriam alimentadas? A maioria dos intelectuais da época não conseguia
imaginar como isso seria possível.
E, no entanto, foi possível. Tão complexo, desenvolvido e produtivo se
tornou o atual mercado global de alimentos, que a verdade é que é extremamente difícil
quebrar esse sistema. Criar uma inanição
em massa em pleno ano de 2016 é algo que requer um esforço extraordinário. É algo que requer a adoção de um abrangente
sistema de coerção que ataque exatamente todas aquelas instituições que
possibilitam a abundância de alimentos: a propriedade privada, a liberdade de
empreender, o comércio internacional, a moeda, o sistema de preços livres, e a inovação
comercial.
O
socialismo ataca novamente
Infelizmente, esse sistema coercivo e destruidor
existe. Ele atende pelo nome de “socialismo”. Ele está sendo aplicado hoje em um país que
outrora era rico, confortável e civilizado; um
país que possui as maiores reservas de petróleo do mundo.
Sim, parece ficção.
Mas não é. Em um país específico,
ao longo de 16 anos de implacável destruição da propriedade privada, da moeda,
do sistema de preços, da liberdade de empreendimento, e do comércio, tudo isso
feito gradualmente em um sanguinolento passo a passo, o socialismo gerou inimagináveis
cenas de sofrimento humano.
Esse país, obviamente, é a Venezuela. Tudo começou sob o governo de Hugo Chávez e
agora continua sob a regência de seu sucessor, Nicolás Maduro. Por piores, corruptas e despóticas que fossem
suas intenções, não é crível imaginar que ambos quisessem criar propositalmente
o atual cenário de inanição que se vê no país.
Ao contrário, a dupla prometeu implantar todas aquelas promessas de
sempre do socialismo: justiça, igualdade, liberdade, e o fim da exploração.
No entanto, se você analisar o que está ocorrendo na
Venezuela, verá a abolição de tudo aquilo que podemos chamar de ‘civilização’.
Jamais conseguiria colocar em melhores palavras do que
este
recente artigo do The New York Times:
CUMANÁ,
VENEZUELA – Com caminhões de entrega sujeitos a constantes ataques, os
alimentos na Venezuela agora são transportados sob proteção de guardas armados.
Soldados patrulham padarias. A polícia dispara balas de borracha em pessoas
desesperadas que invadem armazéns, farmácias e açougues. Uma menina de 4 anos
foi morta a tiros quando gangues lutavam por comida.A
fome está convulsionando a Venezuela.Em
Cumaná, berço de um dos heróis da independência, centenas de pessoas invadiram
dias atrás um supermercado, gritando que queriam comida. Elas quebraram uma grande porta metálica e
invadiram a loja. Roubaram água, farinha,
cereais, sal, açúcar, batatas e tudo mais que encontravam, deixando para trás
geladeiras quebradas e prateleiras reviradas.E
mostraram que, mesmo em um país com a maior reserva petrolífera do mundo, as
pessoas podem se rebelar caso falte comida.Só
nas duas últimas semanas, mais de 50 saques, protestos e revoltas por alimentos
eclodiram na Venezuela. Inúmeros estabelecimentos
foram saqueados ou destruídos. Ao menos cinco pessoas morreram. […]O
país busca desesperadamente ter o que comer. O colapso econômico dos anos
recentes deixou a Venezuela incapaz de produzir alimentos suficientes ou de
importar o que precisa. Cidades estão sob vigilância militar em consequência do
decreto de emergência do presidente Nicolás Maduro, o homem que Chávez escolheu
para dar prosseguimento à sua revolução antes de morrer, três anos atrás.“Se
não houver comida, haverá mais rebeliões”, disse Raibelis Henríquez, de 19
anos, após esperar todo o dia na fila do pão em Cumaná, onde pelo menos 22 estabelecimentos comerciais
foram atacados em um único dia na semana passada.Mas
enquanto a convulsão e os tumultos se espalham pelo país alarmado, é a fome o que
permanece sendo a constante fonte de inquietação.Um
assustador índice de 87% dos venezuelanos diz não ter dinheiro suficiente para
comprar comida, segundo o mais recente levantamento da Universidade Simón
Bolívar.Em
média, 72% do salário da população vem sendo gasto na alimentação, de acordo
com o Centro de Documentação e Análise Social. Em abril, descobriu-se que uma
família precisaria do equivalente a 16 salários mínimos para se alimentar
adequadamente.Pergunte
a pessoas em Cumaná quando foi a última vez que fizeram uma refeição e muitos
responderão que não foi naquele dia.Entre
estes estão Leidy Cordova, de 37 anos, e seus cinco filhos — Abran, Deliannys,
Eliannys, Milianny e Javier Luis –, com idade entre 1 e 11 anos. Na noite de
quinta-feira, toda a família não comia desde o almoço do dia anterior, quando
Leidy fez uma sopa de pele de frango e gordura que conseguiu comprar mais
barato no açougue.“Meus
filhos me dizem que estão com fome”, disse Leidy, ante o olhar das crianças. “E
tudo que posso dizer é que sorriam e aguentem.”Outras
famílias se veem na situação de ter de escolher quem vai poder comer. Lucila
Fonseca, de 69 anos, sofre de câncer linfático; sua filha, Vanessa Furtado, tem
um tumor no cérebro. Apesar de também estar doente, Vanessa, em muitos dias,
abre mão da pouca comida que tem para que a mãe não fique sem as refeições.“Eu
era muito gorda, não sou mais”, disse Vanessa. “Estamos morrendo aos poucos.” A
mãe acrescentou: “Estamos fazendo a dieta-Maduro: sem comida, sem nada”. […]Campos
de cana-de-açúcar por todo o país estão sem cultivo por causa da falta de
fertilizantes. Sem uso, máquinas agrícolas enferrujam nas fábricas estatizadas.
Produtos básicos como milho e arroz, antes exportados, agora têm de ser
importados e chegam em quantidades que não suprem a demanda.Em
resposta, Maduro apertou o cerco à rede de abastecimento. Usando os decretos de
emergência que assinou neste ano, o presidente pôs a maior parte da
distribuição sob o controle de brigadas de cidadãos leais à esquerda, medida
considerada pelos críticos como reminiscente do racionamento alimentar de Cuba.“Isso
significa, em outras palavras, que se você for meu amigo, meu simpatizante,
você tem comida”, disse Roberto Briceño-León, diretor do Observatório da
Violência Venezuelano, grupo de direitos humanos.É
uma nova realidade para Gabriel Márquez, de 24 anos, que cresceu em anos
prósperos, quando a Venezuela era rica e prateleiras vazias, algo inimaginável.
Ele estava parado em frente a um supermercado destruído em Cunamá, com garrafas
quebradas, caixas e prateleiras espalhadas pelo chão. Algumas pessoas, entre
elas um policial, reviravam os destroços à procura de algo aproveitável.“No
carnaval, fazíamos guerra de ovos”, disse Gabriel. “Hoje, um ovo é como ouro.”Na
pequena cidade pesqueira de Boca de Uchire, centenas de pessoas se reuniram
numa ponte protestando contra a falta de alimentos. Queriam falar com o
prefeito. Como ele não apareceu, saquearam um bar de chineses, estourando a
porta com picaretas. Por trás da ação estava embutida a raiva à potência global
que nos últimos anos emprestou bilhões de dólares à Venezuela. “Os chineses não
quiseram nos vender”, disse um taxista que olhava a multidão saquear. “Então,
queimaram seu negócio.”Nem
sempre fica claro o que provoca as rebeliões. Será apenas a fome? Ou é uma
raiva mais ampla surgida num país que está desmoronando?Inés
Rodríguez não tinha certeza. Ela lembra que gritou para a multidão que queria
saquear seu restaurante na quarta-feira à noite e lhes ofereceu todo o frango e
o arroz que havia lá em troca de eles não quebrarem os móveis e a caixa
registradora. Eles recusaram a oferta e simplesmente a empurraram para o lado e
depredearam tudo, disse Rodríguez.“Hoje
vivemos o encontro da fome com o crime”, disse.Enquanto
ela falava, três caminhões com guardas armados passaram, todos adornados com
fotos de Chávez e Maduro.Os
caminhões carregavam comida.“Finalmente
eles chegaram aqui”, disse Rodríguez. “E veja o que foi preciso para
isso. Foi necessária essa revolta para conseguirmos alguma coisa para comer.”
Eis alguns depoimentos contidos na reportagem:
“Tenho
que sair de casa às 5 da madrugada, sob risco de ser morto, para enfrentar
filas o dia inteiro e só voltar com dois ou três itens de comida”, relata
Jhonny Mendez. Mendez vive em Caracas
com a mulher Leida Bolivar e os filhos Yoelver Barreto, Yorver Barreto,
Yoalvier Barreto.“Estamos
comendo menos porque não encontramos comida nos mercados e, quando elas estão
disponíveis, as filas são infernais e não conseguimos comprar. Atualmente, não
fazemos três refeições. Com sorte, conseguimos comer duas vezes ao dia”,
diz Victoria Mata.“Estamos
há cerca de 15 dias comendo pão com queijo ou arepa — prato típico venezuelano
— com queijo. Hoje, nos alimentamos pior do que antigamente porque não se acha
comida e, quando há disponibilidade, não podemos pagar”, reclama Lender Perez
ao lado da mulher Isamar Ramirez e dos filhos Lismar e Lucia“Estamos
nos alimentando muito mal. Por exemplo, se temos farinha de milho, comemos
arepas o dia todo. Mesmo quando temos dinheiro não encontramos comida para
comprar. E quando encontramos, eles são caro demais”, relata Rosa Elaisa
Landaez ao lado de seus filhos Albert Perez, Yeiderlin Gomez e Abel Perez“Antes,
conseguíamos comprar comida para até 15 dias. Hoje, só cobrimos nossas
necessidades diárias”, diz Romulo Bonalde. Ele e a mulher Maria de Bonalde
têm 9 itens alimentícios na despensa de casa“Comer
se transformou em algo de luxo na Venezuela. Antes, nosso dinheiro comprava
roupas e outros itens. Hoje, vai tudo em comida”, aponta Yaneidy Guzman ao
lado das filhas Steffany Perez, Fabiana Perez e Esneidy Ramirez.“Somos
uma família grande e está cada vez mais difícil para conseguirmos comer”,
diz Ricardo Mendez.
A seguir, um vídeo que faz uma compilação das
rotineiras cenas de violência e de saques a estabelecimentos comerciais e a caminhões
que transportam comida.
E, após a morte de um ente, as famílias enfrentam
outro tormento. Segundo essa
reportagem do The Washington Post:
“Meu
irmão era um homem decente”, disse com tristeza Julio Andrade, enquanto
esperava no necrotério de Caracas a chegada do corpo do irmão mais velho. O
cadáver de Rubén Dario, de 55 anos, fora encontrado dois dias antes numa
rodovia perto da cidade. Havia sido sequestrado e morto. O sofrimento da
família, porém, não acabava ali. “Além da dor desta situação terrível, temos de
enfrentar o preço do funeral”, queixou-se Andrade.Na
Venezuela, a vida vale pouco, e morrer sai caro. Segundo o Observatório
Venezuelano da Violência, houve quase 28 mil homicídios no país em 2015, dos
quais 5.250 na capital. Caracas é a mais violenta das grandes cidades do mundo,
segundo levantamento anual da ONG mexicana Conselho de Cidadãos para Segurança
Pública e Justiça Criminal.Num
país em que a inflação galopou para 700% e a economia encolheu 10% em 2015, a
população luta para pagar por comida, remédio e outras necessidades. Com a
escassez de muitos produtos e uma moeda desvalorizada, tudo ficou mais caro.
Enterros não são exceção.Para
organizar um funeral e sepultamento decentes, uma família precisa de pelo menos
400 mil bolívares — cerca de US$ 400 no mercado paralelo, que determina o preço
de quase tudo para a maioria dos venezuelanos. A quantia é astronômica para a
Venezuela, onde o salário mínimo é de 15 mil bolívares — ou US$ 15. As
funerárias também enfrentam dificuldades, pois as pessoas nunca conseguem pagar
a conta.
Conclusão
Algumas pessoas com frequência me perguntam por que eu
sou tão passional quando o assunto é liberdade de empreendimento e livre
mercado. Veja aí a resposta
prática. Em última instância, a defesa da
liberdade e do livre mercado é uma defesa da qualidade de vida na terra. Vamos prosperar ou vamos morrer de fome?
É
disso que se trata a economia. E não é
um problema abstrato.
Qualquer país do planeta é capaz de criar a fome em
massa. Tudo o que é necessário fazer é
seguir o caminho da Venezuela. Ataque a
propriedade privada, persiga os empreendedores e comerciantes, destrua a moeda, extinga
o sistema de preços, acabe com o comércio internacional, estatize empresas, mande
para a cadeia os seus opositores, e desmantele aquele sistema de liberdade
natural que alimenta o mundo.
Isso é o socialismo.
É o caminho garantido para o inferno na terra.
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Artigos
indispensáveis para entender as medidas econômicas adotadas pelo governo
venezuelano que geraram esse colapso:
A espiral decadente da
Venezuela
Milhões, bilhões, trilhões:
o desastre do socialismo venezuelano se intensifica
O socialismo venezuelano:
pessoas comendo cachorros, saqueando supermercados e morrendo de inanição
O que a “justiça social”
fez com a Venezuela
O que a Venezuela utilizava
antes das velas?
O colapso da Venezuela não
irá acabar com o poder sedutor do socialismo – e há explicações para isso
Na Venezuela, a
hiperinflação chega de Boeing 747
Quem defende políticas
socialistas defende a inanição de seres humanos
O socialismo latino-americano: um grande negócio para os ricos e um pesadelo para os mais pobres




É por isto que o socialismo deveria ser criminalizado…
Uma pergunta que tenho sobre os venezuelanos:
Hoje existe clareza sobre a causa da miséria? Ou eles ainda acreditam que é por causa do “imperialismo” ? A qual razão eles atribuem o fracasso do país?
Enquanto a população não entender que a causa é o socialismo, irão sofrer mais e mais, infelizmente.
O procedimento padrão do socialismo para perpetuação no poder é empobrecer a população, fazendo-a ser completamente dependente do estado. Como a Venezuela quebrou, e com a maioria da população empobrecida, deu no que deu.
Como dizia Trótski, o negócio da esquerda é realmente substituir o lema “se você não trabalha, você não come” pelo “se você não obedece, você não come”.
Os pobres tem alergia de escola.
O engraçado é aquelas pessoas que dizem que ser a favor do capitalismo ou socialismo é apenas uma questão de preferência pessoal, como torcer para o Palmeiras ou Corinthians, e por isso devemos respeitar.
Uma ova! quem defende o socialismo tem que ser ignorado e menosprezado, está fazendo apologia ao crime, ainda que seja burro o suficiente para não perceber isso.
Por fim, excelente artigo do Tucker, como sempre.
O socialismo é bom para uma determinada casta – a que está no poder. Para manter-se no poder, é atribuído vários benefícios – que são propagandeados pelo “exército alienado. Após, com a redução de capital, vê-se o que é socialismo real: todos necessitados.
Por esses relatos é que acredito que os chineses comiam criancinhas na China comunista. Não os comunistas, pois os vassalos do estado não passam fome, mas sim a população faminta. Se nesta fase inicial do socialismo já está esse caos todo, imaginem o que a fome não vai fazer em 5 anos desse regime. Walking Dead é um belo conto de fadas perto da história futura da Venezuela…
Mas essa é exatamente uma das principais armas do comunismo: matar a população de fome. Foi assim no inverno ucraniano entre 1932/33m onde 7 milhões de pessoas morreram vítimas da fome.
E na China de Mao, onde mais de 100 milhões pereceram.
Esse é o comunismo.
Que tragédia. Fico pensando porque anida não mataram o canalha do Maduro? Será que não tem nenhum venezuelano com culhões pra isso?
Excelente artigo, excelente conclusão.
Concordo com o colega que afirmou que “o socialismo deveria ser criminalizado”.
E como sempre ouviremos/leremos que isso não é socialismo. Foi a ideologia mal aplicada e utilizada. Entretanto o processo se repete indefinidamente e a resposta que o defende também.
Depois dizem que a ignorância é uma benção.
Sei lá, eu deveria ficar comovido com tudo isso mas não consigo pensar em outra coisa a não ser uma palavra: karma.
O povo está pagando o preço de sua própria inveja, de sua falta de educação e de sua cultura paternalista e anti empreendedorismo. Para embasar minha tese, vemos o exemplo na outra ponta, a Suiça: mesmo sendo uma democracia, a cultura do povo extremamente libertária e honesta faz com que o parlamento fique sob controle e não jogue o país na lama.
Outro detalhe que ajuda a pensarmos sobre o caso: mesmo sendo vizinha e nem precisar de visto para entrar no Brasil (Mercosul) e outros países como a Colômbia, não temos grandes notícias sobre emigrações em massa. Não é estranho? Será que eles ainda estão esperando um milagre?
No fundo, os venezuelanos ainda contam com a possibilidade de um salvador que irá resolver os problemas criados por eles mesmos. Preferem passar fome e torcer a volta do messias a ir para outra terra e trabalhar, seja lá qual emprego for.
Reclamam do estado e não batem naqueles que mantém o estado: A CLASSE POLÍTICA.
Se queremos ficar livres dessa corja temos que aos poucos alertar a todos sobre como é danoso para o bolso das pessoas e para os cofres do país a existência dessa classe parasitária chamada político.
Em artigos anteriores eu percebi o aumento dos interessados que gostaram da minha ideia de criar um grupo para essa finalidade: A ELIMINAÇÃO DOS POLÍTICOS COMO CLASSE.
Eu já expus aqui um principio de como iniciaríamos essa empreitada:
Criaríamos um empreendimento para a função de alerta aos empreendedores. Sejam eles pequenos, médios ou grandes empreendedores.
Um grupo poderia ser criado, mostrando o nosso cartão de visita, para fazer o trabalho de divulgação entre os empresários. Assim que contratados, de comum acordo com os mesmos (troca voluntária), estabeleceríamos um preço razoável para começar a imprimir cartilhas explicando as pessoas, dentro do estabelecimento do contratante, se assim esse desejar, mais principalmente nas ruas.
Poderíamos também criar grupos de associados para que cada vez mais a mensagem de anti-políticos ganhasse mais força através de palestras e encontros.
Mostraríamos aos poucos para as pessoas que pagar impostos é uma falácia. Só serve para sustentar a classe política…e também mostraríamos a existência de moedas digitais, como o bitcoin, por exemplo, para o empresário e para as pessoas comuns.
Aos poucos vamos tirar essa mentalidade estatal da cabeça das pessoas.
Como eu sou da CIDADE do Rio de Janeiro, ficaria melhor que pessoas daqui entrassem em contato comigo.
Trabalharíamos como se fossemos “fantasmas”. O investimento seria feito diretamente com empresários que assim solicitasse nosso serviço.
É claro que esse grupo crescendo vamos criar e ter contato com pessoas de outros estados e até mesmo em nações estrangeiras.
Para os interessados meu email é galenoeu@gmail.com
“Mas isso não é socialismo!” Gritará a esquerda; afinal, só é socialismo quando dá certo (ou seja, nunca) – http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2433
Gostaria de saber a opinião do IMB quanto ao artigo feito pelo FMI em relação ao “neoliberalismo”. Falam que a Grécia privatizou tudo e que está nessa situação alarmante agora. É verdade?
Deve ser por isso que NORUEGUESES, ISLANDESES, SUECOS, DINAMARQUESES, FINLANDESES ESTÃO TODOS “mortos” de fome. Aiai.
Somalia que é anarco capitalista que existe fome e miseria
Enquanto eu lia esta matéria, acabei de receber este e-mail na minha caixa de mensagens, de um conhecido do trabalho:
“Tem uma moça (com seus 20 e poucos anos) que procurou por mim e a Dani (minha noiva) para desabafar uma situação difícil que vem passando. Basicamente, a moça e sua família (Pai, Mãe e sobrinho (Família simples)) vem passando por necessidades, inclusive a fome, por conta do desemprego em casa.
Faz alguns dias que estamos pedindo o endereço dela para levar algumas doações, mas acredito que, por conta da vergonha ela não havia passado. Hoje pela madrugada recebemos uma mensagem dela passando o endereço, falando que não esta mais aguentando tal situação e que até a pasta de dente de sua casa acabou. Até sujar o nome dela para comprar mistura/comida foi cogitado por ela.
Como conseguimos o endereço dela, amanha vamos na casa dela levar algumas doações de alimentos.
Gostaria de verificar com vocês, quem pode doar mais alguma coisa, seja alimento, produtos de higiene pessoal ou até mesmo roupas.
Caso alguém queira doar algo, traga amanha que estarei de carro.
Obrigado e que Deus abençoe a todos!”
Apesar da assustadora coincidência (para mim), o que eu tiro disto?
Que até aqui neste país, aonde se foi feito Socialismo gradualmente desde o fim do Governo Militar, sendo intensificado nos últimos anos, os resultados foram e são DESASTROSOS, como perda de riqueza, perda do poder de compra, e muita gente sem emprego e sem ter o que comer.
Em breve esses vídeos mostrando pessoas cometendo atos de violência por causa de comida na Venezuela vão acabar.
Não haverá mais internet lá.
A Venezuela já superou o Zimbágue em termos de socialismo:
http://www.heritage.org/index/ranking
Agora no pódio estão, em ordem crescente de socialismo:
Venezuela
Cuba
Coreia do Norte
Cansado de ter problemas de primeiro mundo?
Vá para um desses três países e esse problemas não lhe incomodarão mais.
Felizmente o Brasil, mesmo se tornando cada vez mais socialista, ainda deve demorar bastante para atingir esse estágio. Pelo menos uns 10 anos.
No Brasil ainda há dinheiro sobrando até para custear “Mestrado em CHUPAR PIROCA”:
http://www.facebook.com/hbdia/videos/1360565560627707/
http://www.correio24horas.com.br/blogs/mesalte/pesquisador-baiano-e-atacado-por-fazer-estudo-de-sexo-entre-homens-em-banheiros-entenda/
Infelizmente isso não é uma piada. É LITERAL.
O socialismo acabou em 1989. Por que insistem?
Concordo com uma série de ideias propostas aqui no site sobre a não interferência do governo em qualquer âmbito da sociedade. Realmente, vendo os escândalos de corrupção e medidas estapafúrdias das maioria dos governantes e políticos, cada vez fica mais clara a ineficiência desses seres de ajudar no desenvolvimento do bem-estar da população.
Por outro lado, possuo algumas dúvidas em relação ao livre mercado, as quais exponho abaixo:
1-Acredito que a ideia do libertarianismo completo seja, como um real comunismo, uma possibilidade apenas utópica. No entanto, fico pensando como seria em uma sociedade onde o único motor seria o lucro. Como faríamos para impedir, por exemplo, que pessoas poderosas escravizassem outras pessoas ou até mesmo as criassem meramente para o consumo de sua carne?
Penso que em uma sociedade sem outros valores, além da ideia de lucro e propriedade privada, seria possível qualquer tipo de atrocidade.
Ainda que de uma forma utilitária, talvez isso fosse melhor do que temos hoje em dia. Não seria bizarro de imaginar algo como isso?
2-Além disso, entendo que, como não possuímos essa total liberdade em todos os âmbitos, não seriam algumas ideias defendidas, que seriam viáveis em uma sociedade de total liberdade, incompatíveis para a atual conjuntura?
Eu sei que esse comentário não tem nada a ver com o texto, e peço desculpas por isso. Porém gostaria apenas que alguém pudesse me esclarecer essas questões
Gratos
Eu trabalho na indústria no petróleo e o que vejo aqui no Brasil são centenas de ex-funcionários da PDVSA, a estatal venezuelana de petróleo, que deixaram o pais após o acesso do Chaves. Não só emigraram para o Brasil, como para a Europa, Estados Unidos e etc.
Todos os que conheço me dizem que não dava mais para trabalhar lá. Inclusive havia perseguição a quem não seguia a cartilha. Por exemplo, quando houve greves por não aceitarem a ingerência na PDVSA, houve demissões e outros tipos de perseguição.
Com esta debandada de técnicos de alto nível, a qualidade do trabalho começou a cair. Como consequência hoje a Venezuela, apesar de possuir as maiores reservas de petróleo do mundo e ter sido uma das maiores produtoras, produz por dia menos que o Brasil que tem reservas 10 vezes menores.
Interessante a matéria, mas não traduz a verdade, tampouco inspira confiança. A questão é gravíssima, não há como negar, a situação da Venezuela é terrível. No entanto, fatos históricos são levantados e divulgados, não raro, por aquele que domina, devendo considerar que uma verdade sempre terá duas versões. A análise crítica da história só aparece com o tempo. O golpe de 1964 é tida por historiadores como contragolpe, A Revolução Cívico-Militar de 31 de março. A história da Segunda Guerra foi escrita pelos aliados e, nesta história, se considerou que a destruição mais absurda da história, Yroshima e Nakazaki, teria sido uma forma de “dissuadir” o japonês de lutar (pasmem quanto a isso). Atribuir todo esse caos ao regime enquanto teoria de organização econômica é temerário. O caos é produzido pelos homens, alguém está enriquecendo às custas dos mais humildes. Foi assim desde o a pré-história, passando pelo Egito antigo, Império Romano e mesmo após a Revolução Francesa, a ação do capitalismo e liberalismo. Fique claro que eu não sou adepto do socialismo, como não sou de outros regimes, não obstante a anarquia fosse o melhor, a liberdade em sua essência, traz também a possibilidade de ocorrer violência (o homem é sim o lobo do homem). Isto é apenas uma opinião, está centrada no fato de que todo caos é provocado pelo homem, ser ignóbil, malfazejo e cruel. Conserte o homem e consertará o mundo. Meus respeitos a todas as demais opiniões, especialmente as divergentes.
Faça como esse cidadão, pegue uma caminhote e invada o ministério da fazenda.
Esse ministério poderia ter o nome alterado para ministério das dívidas, das expropriações, ministério dos saques aos cidadão, ministério da confisção, ministério da gastança, etc.
Seria legal entrar como uma carrera no ministérios das expropriações.
E lá vai mais 3,37 bilhões de mesada do BNDES para a Klabin.
A bolsa empresário continua a todo vapor.
http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Institucional/Sala_de_Imprensa/Noticias/2016/Industria/20160628_klabin.html
Essa equipe do Temer é fachada. Estava mais do que claro que as regalias iriam continuar.
Em todo lugar a miseráveis…Elas são assim porque querem.
Na Venezuela todos são iguais(se desejarem, que não vira miserável mesmo), graças riqueza do petróleo, que os “yankees” estão de olho.
Não tem nada de falta de comida, é apenas um mecanismo para preservar a saúde do povo venezuelano.
Os “yankees” são gordos incessantes, doentes e sedentários.
Na Venezuela todos são saudáveis e aptos ao trabalho, visando a riqueza comum.
O Maduro(seguindo os ensinamentos do Chávez) sabe o caminho, os venezuelanos estão com ele.
O IMB é ligado e financiado pela CIA, logo, não tem credibilidade.
Nunca apresentaram uma fonte de financeimento, não publicam balanço.
Estão apenas estimulando factóides para que “jumentos brasileiros”, acreditem que existe um problema.
Estou em Cuba agora, na volta passo na Venezuela para uma reunião da URSAL.
Viva a URSAL!
Venezuela prosperiada coletiva, estado da arte…uma sociedade perfeita.
Acabei de lembrar de um cartoon de alguns bons anos atrás, quando toda a esquerda estava apontando para a Venezuela como exemplo de socialismo que deu certo.
Quem diria, não é?
As pessoas não entendem que o “Minha casa, minha vida” é o “Meu assalto, minha vida”.
Confiscar o FGTS e o FAT é “Meu assalto, minha vida”.
Na Venezuela o socialismo é um sucesso.
O objetivo é destruir tudo e reconstruir um novo mundo nem seja necessário matar todos pelo bem da humanidade.
Mas vamos a questão prática como evitar um Chaves se os luberais negam a politica e por isso que são governados pelos socialistas.
Venezuela deve ser o lugar mais fácil do mundo para conquistar mulheres.
Basta convidar pra Jantar!
Vocês não sabem nada sobre o socialismo. O socialismo é necessário para acabar com injustiças como esta: http://www.revistaforum.com.br/2015/06/01/quadrinho-desconstroi-o-conceito-de-meritocracia/
Artigo muito bom e situação extremamente triste.
Observação: Obesidade não é necessariamente o problema oposto de subnutrição e fome. Além de transtornos orgânicos, pessoas pobres podem se tornar obesas por só poderem comer alimentos de má qualidade nutritiva. E pessoas com condições podem fazê-lo por indisciplina ou desinformação. É possível ser subnutrido e obeso ao mesmo tempo.
Mas claro que em situações mais graves a história é outra.
* * *
Interesante o artigo, mas……., procurando informações c fontes seguras, não bla bla bla de internet descobri que dos 56 países onde se passa fome no mundo, ( fonte Folha de São Paulo, só isso) nenhum é socialista, e a Venezuela não esta inclusa (somente no item de falta de produtos, fome não) , interessante não é??
“Para organizar um funeral e sepultamento decentes, uma família precisa de pelo menos 400 mil bolívares — cerca de US$ 400 no mercado paralelo, que determina o preço de quase tudo para a maioria dos venezuelanos. A quantia é astronômica para a Venezuela, onde o salário mínimo é de 15 mil bolívares — ou US$ 15. As funerárias também enfrentam dificuldades, pois as pessoas nunca conseguem pagar a conta.”
Mas já encontraram uma solução:
Na crise venezuelana, caixão de papelão vira opção para funerais mais econômicos
noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/afp/2016/08/12/na-crise-venezuelana-caixao-de-papelao-vira-opcao-para-funerais-mais-economicos.htm