Aí surge outra notícia que exigiria grande criatividade para ser inventada:
O governo estuda a possibilidade de criar uma nova empresa
estatal para atuar no setor de fertilizantes, com atribuições que incluiriam a
regulação do setor, a pesquisa e a produção desses insumos, afirmaram ontem os
ministros de Minas e Energia, Edison Lobão, e da Agricultura, Reinhold
Stephanes. A iniciativa reforça a
política do governo de intensificar a presença do Estado na economia. Na semana passada, o presidente Luiz Inácio
Lula da Silva disse, em entrevista ao Estado, que a Eletrobrás seria
fortalecida. As diretrizes do PT para a
campanha da pré-candidata à presidência Dilma Rousseff defendem um Estado
forte.
A discussão sobre a criação de uma estatal acontece desde o ano passado.
Inclusive, uma proposta deixada pelo ex-ministro Mangabeira Unger sugeria um
nome: Fertilizantes do Brasil S/A, uma empresa pública de capital fechado,
voltada para a produção e comercialização de fertilizantes minerais e
orgânicos.[...]
"Seria uma empresa para atuar tanto nas
matérias-primas, como no produto final", disse Lobão. Leia
o resto.
Confesso que não há argumentos econômicos para se opor a
este projeto. Afinal, esta certamente seria
a única empresa estatal auto-sustentável do mundo. Sua matéria-prima poderá ser abundantemente
fornecida pelos próprios membros do governo, cuja capacidade de produção do adubo
- principalmente por via oral e mental - é extremamente elevada, e sua qualidade, incontestável.