Crédito extraordinário você diz no caso o governo pedir autorização do Congresso, então assim o Tesouro emite mais títulos da dívida para essa questão do crédito, como tivemos nesses anos recentes? Porque tem a questão da regra de ouro, que impõe um limite aos gastos correntes, que não podem ser financiados por déficits.
Imprimir dinheiro não diretamente, isso felizmente não voltou ainda (tivemos em 2020). O déficit seria como ocorre nos demais: parte desses títulos irá ser comprado pelo sistema bancário. Como opera por reservas fracionárias, então a quantidade de dinheiro na economia
aumenta. Não em 50 %, mas aumenta.
De qualquer forma, é ruim ficarem nisso em todo ano eleitoral. É um vício de uma democracia como a nossa (não acontece na Suíça,
onde as eleições não mudam nada na vida das pessoas). E ainda entra em conflito com a autonomia do Banco Central. Afinal, se o governo toma mais dinheiro emprestado, isso irá pressionar as taxas de juros.
O Leandro pode esclarecer melhor, mas acho que é assim que funciona.