No Brasil,
as coisas funcionam em outra dimensão.
Como
destacou André S. C. Ramos em um artigo para este site,
as leis econômicas não existem para o STF. Em diversas decisões, o STF defende
e mantém monopólios e oligopólios protegidos pelos estado sob justificativas de interesse público,
interesse da coletividade e outros interesses, que no fundo nada significam.
No
vergonhoso caso da ADPF 46 (ABRAED vs. ECT), o
STF chancelou o monopólio dos Correios no Brasil sob justificativas como "É do interesse da
sociedade que, em todo e qualquer município da Federação, seja possível
enviar/receber cartas pessoais, documentos e demais objetos elencados na
legislação, com segurança, eficiência, continuidade e tarifas módicas."
Em que
realidade vive um brasileiro que acredita que serviços estatais são mais
acessíveis à população do que aqueles ofertados pelo setor privado?