A rua será uma coleção dos mais diversos tipos nos próximos
meses. Terá de tudo.
Blogueiros independentes dependentes do governo, artistas
contra a Globo que não protestam para sair da sua folha de pagamento,
progressistas que combatem o progresso, políticos de partidos proletários que
não recebem os votos dos trabalhadores, reitores em defesa da democracia mas simpáticos
a ditaduras de esquerda, religiosos comunistas, humoristas sem graça,
representantes fidedignos da cultura popular que os populares desconhecem,
consumistas críticos da sociedade de consumo, ideólogos isentos, rebeldes
defensores do status quo, formadores
de opinião que ninguém conhece, líderes de plebeus de classe média alta.
Todos com o mesmo objetivo: defender o governo. E não sem
razão.